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    Home»Portugal»Por que escolhi Lisboa
    Portugal

    Por que escolhi Lisboa

    Graziella EspósitoBy Graziella EspósitoNovember 3, 2016Updated:July 4, 201817 Comments6 Mins Read
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    Por que escolhi Lisboa.

    Mudar de país não é uma decisão fácil. Envolve um montão de coisas que devem ser analisadas para não meter os pés pelas mãos.

    Muitas pessoas mudam acreditando que tudo, absolutamente tudo em outro país é melhor do que no Brasil e acabam se desiludindo porque, além de não ser tudo melhor, para mudar é preciso ter muita noção da realidade do país que irá, e saber que precisará de muita coragem e resiliência para enfrentar os novos desafios que surgirão pela frente.

    No meu caso, envolveu uma série de análises não apenas no que referia a minha vida, mas também a vida do meu filho.

    Quando me mudei para Lisboa, ele já havia completado 1 aninho. A festinha de aniversário dele foi mais do que especial, não apenas porque eu estava comemorando o seu primeiro ano de vida, mas pelo fato de estar me despedindo de tantas pessoas amadas, como minha família e amigos.

    O lance de ficar longe da minha família, para mim, pegou demais. Bem, na verdade, ainda pega. Não sou do tipo super desapegada… achava que era, até sentir na pele.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar em Portugal

    Pensei muito antes de tomar a decisão, que foi tomada em conjunto com o meu marido. De fato, já estava estudando essa mudança há um ano, mas foi quando eu e meu marido perdemos nosso trabalho no Brasil que decidimos levar mais a sério essa possibilidade. Não via muita perspectiva devido à crise que tomou conta do país. Até tentei me recolocar no mercado, mas não estava conseguindo. Acredito porque meu destino era outro. Já estava traçado: Maktub!

    A primeira pergunta que eu tinha que responder é se seria melhor para o meu filho, já que ficaria longe dos avós, primos, etc.

    Levei em consideração a educação, a segurança, a mobilidade e a infraestrutura urbana, a qualidade de vida como um todo e, nesses quesitos, Portugal ainda está na frente do Brasil.

    Claro que no Brasil tem excelentes escolas, mas todas particulares que custam muito dinheiro e em Portugal teria a possibilidade de oferecer uma educação melhor para o meu filho, sem ter que dispor de tanto.

    Por exemplo: meu filho frequenta uma creche aqui em Lisboa, metodologia San Piaget, e pago o equivalente a 152 euros por mês (ao redor de R$ 570,00) com alimentação. No Brasil a mesma creche me custaria uma média de R$ 1.500,00.

    Leia também: como tirar o visto D7 para morar em Portugal

    Ele faz natação para bebê uma vez por semana e pago o equivalente a R$ 50,00 por mês. Em São Paulo, quando fiz a pesquisa, pagaria uma média de R$ 150,00. E ele tem aulinhas de música na creche com um adicional de R$ 45,00 por mês.

    O quesito educação teve muita influência na decisão, assim como segurança. Não me sentia segura andando em São Paulo e sempre ficava muito preocupada com os horários quando estava sozinha, então, a todo momento andava correndo e olhando para os lados.

    Morava no Morumbi, próximo à comunidade de Paraisópolis e, definitivamente, não é um lugar muito tranquilo para se viver. As crianças não brincam nas ruas, como antigamente, sempre estão presas dentro dos condomínios.

    Já aqui em Lisboa é bem diferente, posso caminhar tranquilamente, usar o celular na rua sem ter medo de passar uma bicicleta correndo e levá-lo (já aconteceu em SP), posso sair à noite de transporte público com a minha família para passear e voltar caminhando pelas ruas, sem ter medo de ser assaltada ou levar uma bala perdida.

    Aqui as crianças brincam nas ruas até tarde da noite, especialmente no verão. É uma delícia poder sentir-me segura.

    Portugal foi considerado em 2015 o quinto país mais seguro do mundo, e esse dado foi colocado na balança para a tomada da decisão.

    Estrutura urbana é outro ponto importante para mim porque está totalmente relacionada à qualidade de vida. Aqui posso pegar ônibus, metrô, trem para me locomover para todos os lugares. Você não sente falta do carro para o dia a dia e o carrinho do meu filho tem lugar dentro dos transportes públicos, o que facilita demais para nós mamães. Em São Paulo o carro é praticamente um acessório obrigatório para sobreviver.

    Leia também: como abrir conta bancária em Portugal

    Não me imagino mais passando 4 horas do meu dia no trânsito, que é a média do paulistano. Hoje em dia demoro 30 minutos para ir ao trabalho de ônibus, o que me proporciona passar mais tempo com o meu filho, porque eu moro relativamente próximo ao trabalho.

    Existem inúmeros parques e praças que posso passear com o meu filhote, o que me traz uma alegria imensa.

    No Brasil é possível ter uma boa qualidade de vida, mas custa muito mais dinheiro, já em Portugal é mais simples. Claro que existem os desafios pela frente e são gigantes. Não é tudo maravilhoso, não podemos nos iludir.

    Como mencionei anteriormente, o custo de tudo isso é alto por estar longe da minha família e amigos, mas está claro, para mim, que não existe vitórias sem perdas e sem sacrifícios. Ganhei muita coisa e sei que ganharei muito mais, pois tive a força e a coragem de mudar a minha vida, já que aquela que eu tinha não estava mais me agradando.

    Tudo que é novo vem acompanhado de medo e insegurança. Sair da zona de conforto e arriscar-se para uma vida nova, cheia de desafios e superações, é atitude de pessoas corajosas e determinadas.

    Atualmente trabalho em uma OTA (online travel agency/agência de turismo online), que é a minha área de atuação pois sou bacharel em turismo com pós-graduação em eventos, e sempre trabalhei na indústria do turismo. Não sou gerente (atuava a mais de 10 anos em cargos executivos no Brasil) e muitos podem considerar que eu tive um “down grade” em minha carreira, mas eu não enxergo por esse ângulo. Ganhei muito mais que perdi: ganhei tempo com o meu filho, menos stress, segurança, entre tantas outras coisas.

    Tudo na vida depende do que queremos e por qual ângulo enxergamos. Faz parte também perder, não é mesmo? Toda escolha vem com algumas renúncias.

    Acredito, tenho fé, que eu e minha família tomamos a decisão certa. Semanas atrás, ouvi de um amigo que se estamos onde estamos é porque temos que estar, o Universo conspirou para isso acontecer.

    Tenho que viver essa experiência, e estou vivendo. A lição mais importante que aprendi até o momento é que é preciso sair da zona de conforto, me lançar às mudanças, para que o Universo com sua tamanha generosidade também se encarregue de fazer sua parte ajudando os “loucos” que se arriscam e lutam por dias melhores.

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    Graziella Espósito
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    Graziella é paulistana, turismóloga, empreendedora, blogueira e apaixonada por viagens e dança. Vive em Lisboa com o marido e o filho.

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    17 Comments

    1. Maria Salete on November 3, 2016 10:02 pm

      Comentário claro e esclarecedor
      Otimo

      Reply
      • Graziella Espósito on November 5, 2016 10:39 pm

        Muito Obrigada! Beijos!

        Reply
    2. Caroline on November 4, 2016 11:20 am

      Oi Graziela, me chamo Caroline, também quero ir morar em Portugal, como foi pra vocês, foram já com a vaga ou procuraram aí, demorou pra conseguir? Meu marido está receoso que não consigamos emprego, queria saber mais de outras pessoas. Obrigada.

      Reply
      • Graziella Espósito on November 5, 2016 10:42 pm

        Olá Caroline, tudo bem?
        Nós temos a cidadania européia o que nos permite trabalhar em Portugal. Meu marido foi com uma proposta de trabalho sim na área dele que é publicidade. Eu me coloquei no mercado já estando aqui.Comecei a buscar trabalho depois de 1 mês e meio aqui, e foi relativamente rápido pq depois de 2 semanas já estava trabalhando.
        Uma dica que sempre enfatizo para quem me pergunta é que deve estar preparado para os primeiros 6 meses com reserva financeira, pois pode ser rápido como pode ser que não. Então o importante é sempre estar preparado para os primeiros 6 meses, no mínimo. Beijos e espero que tenha esclarecido sua dúvida!

        Reply
    3. ANNY on November 22, 2016 7:31 pm

      Oi Graziella Espósito, tudo bem?
      eu e meu esposo estamos de plano ir conhecer Portugal, gostaria de saber se a gente for e gostar se as empresas liberam visto de trabalho pra gente ficar por um período, como funciona?? Gostaria de saber se você conhece site de empresas que recrutam brasileiros?
      Desde já agradeço a atenção

      Reply
      • Graziella Espósito on November 25, 2016 9:45 am

        Olá Anny, tudo bem e vc?

        Olha isso é muito difícil porque se as empresas contratam pessoas ilegais tomam multas e são extremamente altas.
        No seu caso se não possui cidadania europeia e pensa em vir como turista para se colocar no mercado de trabalho, não digo ser impossível, mas é bem difícil. Se conseguir será subempregos e em situações que talvez não sejam boas.
        Pesquise um pouco sobre o visto de empreendedor que é o D2, Portugal está com um programa para pessoas que queiram empreender no país. Não sei ao certo como funciona, mas pode dar uma pesquisada.
        Boa sorte e seja feliz, sempre!

        Reply
        • ANNY on November 28, 2016 3:52 pm

          obrigada, abraços

          Reply
          • Graziella Espósito on November 28, 2016 9:08 pm

            De nada! Abraços e muito sucesso!!!

            Reply
    4. Rafaela Martins on November 25, 2016 1:24 pm

      Olá Graziella! Adorei o texto, estou me planejando para morar em PT também.
      Poderia me dizer o que seu esposo está achando da área de Publicidade aí em PT? O mercado é bom? A área digital é melhor que a publicidade offline?
      Abs!

      Reply
      • Graziella Espósito on November 28, 2016 9:10 pm

        Olá Rafaela, o mercado tende a crescer. Eles ainda são muito juniors em temas que já estamos bem a frente. Digamos que publicidade e criatividade não é o forte dos portugueses. A area digital está crescendo para programador e design gráfico. Existem no momento muitas vagas para analista de mídia.

        Abraços, Graziella

        Reply
    5. Jose Vicente de Andrade Sobrinho on November 29, 2016 5:25 pm

      Olá Grazi… minha esposa tem cidadania italiana e é professora Chef de cozinha.Eu sou jornalista e fotografia. Estamos com planos de morar ai a partir de Maio. Eu gostaria de trabalhar em alguma area de tecnologia, fazer algo diferente. Quais são as possibilidades de emprego? Eu gostaria de começar um curso rápido e chegar ai com a possibilidade de me encaixar num emprego que eles necessitam. Voce tem alguma dica?obrigado

      Reply
      • Graziella Espósito on December 1, 2016 9:37 am

        Olá Jose Vicente, bom dia!

        Não conheço muito bem a área de tecnologia pq não é minha área de atuação nem do meu marido. Sei que eles buscam muito na área de programação, mas não sei te dizer maiores detalhes. Sugiro você se cadastrar nos sites de emprego e buscar as vagas. Dessa forma poderá ter um panorama melhor do que eles buscam e quais qualificações exigem.
        Outro ponto que você mencionou que sua esposa tem a cidadania italiana. E você?
        Porque se não tem terá que entrar com pedido de reagrupamento familiar e está demorando bastante para conseguir agendar com o SEF (Serviço de estrangeiro e fronteiras). O processo do meu marido entre o dia do agendamento e a residência dele demorou 6 meses. Isso pq agendamos antes mesmo de vir para cá.
        Enquanto não sai a residência vc não pode trabalhar legalmente e dificilmente as empresas te contratam.
        De uma pesquisada também no tema reagrupamento familiar para que esteja mais familiarizado com o processo de pedido de residência para familiares de cidadoes da UE de países terceiros. Sugiro esses dois sites: http://www.sef.pt/portal/v10/PT/aspx/page.aspx e no site https://europa.eu/european-union/index_pt

        Abraços e muito sucesso! Grazi

        Reply
    6. Antonio Carlos da Silva on December 8, 2016 1:40 pm

      Adorei a sua análise e tire da cabeça a idéia de down grade…as escolhas excluem e no final o importante é ser feliz…e isso percebi no seu artigo…boa sorte e sucesso.

      Reply
      • Graziella Espósito on December 12, 2016 1:49 pm

        Ola Antonio Carlos,

        Obrigada pelo seu comentario! Sim, o mais importante é ser feliz! Sucesso para nós! Abraços, Grazi

        Reply
    7. Samira Turra on January 9, 2017 6:27 pm

      Olá Graziella Espósito!
      Obrigada pelo relato feito.. já estou em Lisboa, e estou em processo de reconhecimento de cidadania italiana.
      Sendo assim, agora estarei com maiores possibilidades de entrar no mercado de trabalho.
      Sucesso e felicidades!

      Reply
      • Graziella Espósito on January 10, 2017 8:59 am

        Olá Samira,

        Agradeço seu contato e leitura!
        Boa sorte com o processo de reconhecimento da cidadania.

        Sucesso e muitas felicidades!

        Reply
    8. Thaiane on September 13, 2017 2:28 pm

      Obrigada por dividir seu olhar, seu texto é maravilhoso.

      Reply

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