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    Home»Divagações»26 anos de Europa: o que significa morar fora muito tempo?
    Divagações

    26 anos de Europa: o que significa morar fora muito tempo?

    Ann MoellerBy Ann MoellerApril 6, 2016Updated:March 23, 201837 Comments7 Mins Read
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    26 anos de Europa: o que significa morar fora muito tempo?

    No domingo passado, dia 3 de abril, fez 26 anos que saí do Brasil. Foram muitas batalhas, descobertas, perrengues como se diz, mas também conquistas: falo diferentes idiomas, fiz vários cursos, morei em 3 países distintos (Portugal, Alemanha e agora Inglaterra), conheço vários outros e formei uma família multicultural: mãe brasileira & portuguesa, pai polonês, filhos ingleses e cachorro galês, nada mal rs.

    Mas e depois de todos esses anos: e a saudade alguns perguntam, ela existe? Claro e as vezes chega sem avisar, de uma maneira bem repentina que não me da tempo nem de me preparar, quando percebo estou a meio de lembranças lindas, que me transportam para um passado onde tinha a minha família toda reunida, era pequena, feliz e protegida. Porém depois que o momento nostalgia passa volto ao “mode” presente, onde tenho minhas responsabilidades e sonhos. Simples assim, a gente aprende a lidar com esses momentos.

    Morar fora para mim pessoalmente representa uma mutação, cada ano que passa a distância entre o Brasil e a vida que tive até os 18 anos quando me mudei para Lisboa vai ficando cada vez mais distante, como se fosse um sonho. As vezes o que me lembro vem em espécie de fragmentos e não consigo mais encaixar na realidade, mesmo que passada; um sentimento único.

    Se eu recomendo alguém ir morar fora? Sim. Nem todos acabam ficando e fazendo a vida fora como eu, esses também se beneficiarão de muito, acredito, conhecerão os dois mundos. Terão a oportunidade de voltar para casa mudados e acrescentar o conhecimento trazido na história que foi apenas interrompida momentariamente.

    Leia também: e a minha essência, por onde anda?

    Mas e os que ficam? Nem todos também se tornam nostálgicos rs, muita gente vive a vida como ela é e está realizada de uma forma que talvez não estivessem e não tivessem tido a chance morando no Brasil.

    Perguntei para algumas amigas que assim como eu já moram foram há muitos anos sobre a sensação de distanciamento a cada ano passado aqui fora e porque foram ficando. Vamos ver as respostas:

    Renée – Audiologista e proprietária da clínica Real Hearing – Mora em Londres há 19 anos

    Em Agosto de 97 vim fazer uma “terapia”, pós-separação, mochilando pela Europa por 3 meses, incluindo mais 3 meses em Londres. Façam as contas de quantos meses se passaram! Displicentemente, sem plano algum de ficar, me rendi a um novo amor e cá estou. A aventura virou emprego, casa, marido, filhos, gata, novos amigos que viraram família e muito, muito aprendizado. Arrependimento? Nenhum! Amo a vida que nunca imaginei viver. Amo morar em Londres. Amo sentir saudades do Brasil!

    Helena – Enfermeira especializada em oncologia – Mora na Europa há 24 anos ( uma das minhas amigas mais antigas, moramos juntas na Alemanha, em 97)

    Moro na Europa há 24 anos , morei em Lisboa, Düsseldorf e me radiquei em Londres. O mais importante como experiência de vida é ter tido a oportunidade de conhecer lugares fascinantes , pessoas maravilhosas, conhecer outras culturas e a oportunidade de aprender novos idiomas. Morar fora do Brasil me fez uma pessoa mais aberta, curiosa e capaz de aprender e respeitar outras culturas. Amo o Brasil, mas não sei se me adaptaria novamente a viver lá. Minha família está em SP, e sinto muitas saudades, mas minha vida profissional, as oportunidades que meus filhos terão aqui pesa muito na decisão de ficar. Não tinha planos de morar fora tanto tempo mas a vida vai criando oportunidades e o fascínio por novas culturas vai me prendendo por aqui.

    Fátima – Intérprete – Mora na Europa há 25 anos

    Saí do Brasil em 1991 com destino a Itália com intenção de procurar os documentos dos meus avós para minha cidadania Italiana. Como eu era Guia de Turismo me seria muito útil para viagens internacionais. Devido a morosidade e burocracia Italiana neste interim vim passear, estudar um pouco de Inglês e visitar meu irmão que já morava aqui em Londres. O destino é imprevisível e meu passaporte italiano acabou ficando pronto rapidamente e alguns dias depois conheci um italiano, com quem vivi junto por alguns anos e tive minha filha Elisa. Para quem vem de outro sonho feliz de cidade como diz Caetano sobre São Paulo, eu achava Londres muito suburbana. Por muitos anos sempre sonhei em voltar ao Brasil mas minha filha foi crescendo. Londres e como areia movediça, quanto mais me mexia mais eu afundava e me envolvia com novas experiências. Moro aqui há 23 anos. A cidade cresceu, acabei desenvolvendo uma outra profissão de Intérprete e hoje me sinto em paz com a cidade e com a minha opção.

    Carla – Comissária de bordo – Mora na Europa há 23 anos

    Este ano completo 23 anos de Inglaterra. Venci e perdi muitas batalhas, mas sempre apaixonada por Londres. Como boa paulistana, a cidade grande e movimentada nunca me assustou. Pelo contrário,Londres me parecia pequena e aconchegante diante da minha “Sampa”. Vibrante e acolhedora, apesar de majestosa e elegante. Adorei viver numa sociedade mais desenvolvida, com respeito à individualidade e ao próximo. Honesta por herança e justa por princípios. A minha vida antiga já não me era suficiente. O “mundo velho” havia me conquistado. E assim continuo, dividida entre dois mundos: o que nasci e cresci e o que meu coração escolheu. Se tivesse que resumir os diversos motivos que me fizeram ficar em Londres até hoje, sem dúvida, foi me sentir no “centro do mundo”. Ainda hoje meu coração fica mais feliz quando passeio pela cidade num “double Decker” e quando chego em Heathrow sempre penso: que bom voltar para casa!

    Elília – Coordenadora Sócio educacional da “Brasil Em Arte” e Professora em Dança Criativa e Português – Mora na Europa há 24 anos

    A Dança e o Teatro me levaram ao V FITEI – Festival internacional de Teatro e Expressão Ibérica, em Portugal e Espanha. De 3 meses passaram a 12 anos, depois vim para Londres e no total completarei 24 anos fora! Deixar a Pátria Mãe nos da PERSPECTIVA.. Olhamos o mundo ao redor com maior profundidade. Também dói, dói muito, mas se aceitamos o desafio, expandimos horizontes e eventualmente, nos tornamos seres melhores e mais fortes do que ja fomos algum dia.

    Leia também: brasileira made in Paraguai

    Regina – Fotógrafa e Desenhista Gráfica – Mora na Europa há 24 anos

    Viver em outro país tem sido um desafio emocionante e ao mesmo tempo, uma experiência enriquecedora e libertadora que mudou profundamente a minha vida, meu ponto de vista, meu modo de pensar, interpretar, de julgar e abriu a minha mente para um questionamento mais profundo do mundo. Através dessa interação dentro de uma sociedade estrangeira e cosmopolita, meus olhos tornaram-se abertos aos vários aspectos da vida que teriam sido difíceis de aprender vivendo somente no meu país de origem. Percebi também, que vivemos num mundo global e todos nós temos as mesmas necessidades de sobrevivência e de pertencimento. Um pormenor desfavorável foi constatar que não importa onde eu esteja no exterior, serei sempre uma estrangeira. Isso, as vezes, sacode as minhas convicções, minhas inseguranças, minha estabilidade, meus medos e compreendo que mesmo abraçando todas as diferenças culturais, sem excesso ou exageros, ainda não me sinto totalmente em casa. Pode parecer ambíguo, mas muitas vezes sinto tremenda saudade da comida do meu país, da música, do cheiro, da cultura, dos costumes, de me sentir menos forasteira. Sinto muita saudade dos meus familiares e como não posso me relacionar com a vida deles diretamente ou eles, com a minha, considerável parte da nossa conexão permanece distraída e perdida na distância – Lembro que certa vez perguntei a uma criança estrangeira como ela se sentia vivendo num país estrangeiro e longe dos familiares e ela respondeu: “Vou contar um segredo, em meus sonhos sou capaz, de levar o meu país estrangeiro para dentro do meu país de origem e vice-versa e dentro de mim, habita esses dois países com todas as pessoas que eu amo.” Sou essa criança, tenho esse sonho e amo essa diversidade!

    E você, que mora fora há tanto tempo assim também, como se sente?

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    Ann Moeller
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    Ann é paulista de Santos e mora na Europa desde 1990. Morou em Lisboa por 6 anos onde estudou Engenharia no Instituto Superior Técnico, Dusseldorf, na Alemanha por 6 meses, 24 anos na Inglaterra e desde 2020 está na Polônia. É criadora & editora chefe da plataforma colaborativa Brasileiras Pelo Mundo/BPM. Recebeu o Brazilian International Press Award em 2013 na Categoria Evento Comunitário, pelo I Encontro das Brasileiras Pelo Mundo e já organizou vários Encontros do BPM em Londres e em Stuttgart, na Alemanha.

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    37 Comments

    1. Renata Trinta on April 6, 2016 8:52 pm

      Excelente artigo Ann, retratando um pouquinho os sentimentos e desafios de quem está longe do Brasil a tanto tempo. Vou compartilhar. Abs.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:29 pm

        Obrigada Renata 🙂

        Reply
    2. Ana on April 6, 2016 9:17 pm

      Excelente texto, Ann. Faz pensar. E muito! Abraços!

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:29 pm

        Obrigada 🙂

        Reply
    3. Vivian Kulpa on April 6, 2016 9:38 pm

      Ai Ann e todas as meninas! Amei o texto, os depoimentos, as histórias… o que é viver senão idas, vindas e escolhas. Eu comecei agora, há pouco mais de 2 anos estou por aqui e este ano será a primeira vez que retornarei ao Brasil depois da saída. Sentimento: saudades mil do Brasil, mas a certeza que aqui é meu lar, não sei por quanto tempo, pois a vida o dirá.
      Beijo a todas nós!
      Vivian

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:30 pm

        Boa sorte na caminhada na Polska! 🙂

        Reply
    4. Eliane on April 6, 2016 10:06 pm

      Tenho muita vontade de morar fora do Brasil. Mas tenho medo de arriscar e me arrepender, pois nao sei se conseguirei emprego e local pra morar facilmente.

      Reply
    5. Isabela Vargas on April 6, 2016 10:10 pm

      Que legal esse post! Lindos depoimentos! Um incentivo para quem está há apenas quatro anos fora do Brasil com uma distância bem menor em comparação a vocês que estão na Europa! Parabéns pela trajetória e garra de todas!

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:31 pm

        Obrigada e boa sorte na construção da tua história também 🙂

        Reply
    6. Luciane Horton on April 6, 2016 10:29 pm

      Muito legal esse artigo. Me identifiquei. Estou fora do Brasil há mais de 25 anos. O sentimento de vazio ainda existe apesar de ter filhos aqui. O nosso mundo é muito perplexo não dá para ficar analisando muito. É ter força e coragem para encarar o que escolhemos.
      Eu moro nos EUA. Morei anos na Alemanha e um ano em Londres. Sou professora da rede pública de alemão aqui nos EUA. Estou me preparando para outra mudança em agosto. Pequim minha nova parada.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:32 pm

        Obrigada e boa sorte na nova jornada na China. O BPM tem a Christine Marote, colunista da China, com ótimos textos. 🙂

        Reply
    7. priscila braz on April 6, 2016 10:42 pm

      amei esses depoimentos , ate me emocionei

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:32 pm

        Obrigada Priscila 🙂

        Reply
    8. Berenice on April 6, 2016 11:08 pm

      Fui pra Tübingen, na Alemanha para um mestrado. Depois, como muitas de nós, acabei casando e exercendo minha profissão no país. Quando estava fincando raízes, o destino me trouxe pra NY e aqui estou eu enraizando novamente. Hoje em dia, me sinto meio despatriada. Recife, minha terra natal se tornou uma lembraça nostálgica e a Alemanha uma referência imediata pra muito do que penso e que do que faço. NY por seu lado, age como um magnético. Se tivesse de escolher para onde retornar não saberia minha escolha. Tenho o Brazil no coração e a Alemanha na razão; e NY, vem se tornando minha realidade. Sinto falta de realmente pertencer a uma cultura.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:33 pm

        Muitas de nós nos sentimos como você Berenice. Obrigada pelo comentário e boa sorte na Big Apple 🙂

        Reply
    9. Junior França on April 7, 2016 2:42 am

      Deve ser mesmo um emaranhado de sentimentos, mas a vida é isso! Parabéns pelo artigo, não tenho dúvidas que aquieta o coração daquele (a) leitor (a) que está longe de casa e morre de saudades dos seus. Enfim, sabemos que de Norte a Sul, aqui é temporal e no máximo cem anos estaremos, felizes daqueles que ao menos tiveram a coragem de ousar e passar tanto tempo longe do local de nascimento. Ame com todas as forças e a distância não vai importar, pois todos estarão no teu coração.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:34 pm

        Obrigada pelo comentário Junior 🙂

        Reply
    10. Thais Cunha on April 7, 2016 4:32 am

      Para quem tem apenas 2 anos de estrada como eu ler esse texto é muito bom! Me identifiquei muito com a Regina, me sinto assim sempre! Pensei que era por morar no Oriente Médio, lugar totalmente diferente. Mas vendo o relato da Regina, que mora na Inglaterra, me sinto menos sozinha no mundo. Excelente post!

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:35 pm

        Muitas pessoas se sentem assim Thais, indiferente do país, faz parte do aprendizado de morar fora. 🙂

        Reply
    11. claudia on April 7, 2016 5:35 am

      Eu tbm moro fora no Japao .14 anos

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:36 pm

        Boa sorte por ai, Claudia! 🙂

        Reply
    12. Regina Oki on April 7, 2016 6:00 am

      Comparando minha trajetória com a dos relatos, moro fora há pouco tempo… Em poucos meses, completo 8 anos de Holanda.Contudo, já sinto um distanciamento e um certo “onde me encaixo” e “onde quero passar minha velhice”… Saudade pipoca vez ou outra no meu pensamento, mas como um filme que vi, ou um lugar onde passei férias e gostei. Não sei se isso é bom ou ruim.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:38 pm

        Regina, você está na fase 2 do distanciamento rsrs. É como um videogame, vamos passando por fases, até decidir onde queremos ir para terminar o jogo. A resposta vai vir com o tempo. Boa sorte por ai! 🙂

        Reply
    13. Carol on April 7, 2016 7:08 am

      Parabéns, Ann, pelos seus 26 anos na Europa!
      Engraçado que eu nunca sonhei ou planejei viver em outro país, posso dizer que sempre fui uma brasileira patriota e, de repente, aconteceu o amor e aconteceu a Hungria. Hoje, já me sinto uma mistura das duas nações e falo da Hungria como minha terra, meu país, assim como falo do Brasil. Fico imaginando como será estranho ter vivido mais tempo aqui… O Brasil está cada vez mais longe e a Hungria, mais perto. Jamais deixarei de ser brasileira, mas minha vida é mais de húngara. A saudade é constante, mas é aquilo que vc falou, acabamos nos acostumando com a sua presença e aprendemos que escolhas são importantes, essa é a minha e sou feliz com ela. E que venham mais anos desse mix cultural, com filhos falando com sotaque, viagens e visitas… Sempre aprendendo. Beijinhos!

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:50 pm

        Obrigada Carol. que você tenha uma caminhada muito bonita ai pela Hungria. 🙂

        Reply
    14. Yara on April 7, 2016 6:02 pm

      Muito legal, moro em Londres ha mais de quinze anos e as experiencias sao parecidas, os sentimentos tambem, mas eu amo Londres, vou a Sao Paulo de vez em quando, amo minha cidade mas agora Londres é minha casa. Ja fui a Budapeste, Milao, Genebra, Suecia, Nova Yorque, Madri mas sempre volto aqui.

      Reply
      • Ann Moeller on April 7, 2016 8:51 pm

        Ola Yara, Londres é Uma cidade complexa, mas impossível não se apaixonar. 🙂

        Reply
    15. Joy Matta on April 9, 2016 6:52 pm

      Que lindos depoimentos. Mamae e papai sao chilenos, como vc sabe, e moram há 34 e 36 anos no Brasil, respectivamente. Ela já viveu muitos sentimentos e diz que chegou um momento onde ela passou a se sentir muito mais brasileira do que chilena. Afinal, lá se vai mais da metade da vida dela fora do país onde nasceram. Mas ao mesmo tempo ela nao é totalmente brasileira. É uma “dupla personalidade” que, segundo eles, os fizeram melhores seres humanos.
      Aprendi com eles e percebo pelos outros depoimentos, que quem mora fora só tem a ganhar, desde que escolha andar de maos dadas com a saudade…. e nao brigando com ela.
      Que venham mais anos felizes na sua vida!

      Reply
      • Ann Moeller on April 14, 2016 2:18 pm

        Oi Joy, obrigada. Só os anos passados fora nos levam a esses sentimentos. 🙂

        Reply
    16. Leila Amorim on July 16, 2016 9:22 am

      Ann
      Vc parece ter 25 anos como pode morar a 26 na Europa Rsrs
      Parabéns pelo maravilhoso trabalho, por esse blog incrível que nos faz vivenciar um pouquinho de tantos países ainda que de longe !

      Desculpe a ausência de vírgulas

      Um grande abraço!

      Reply
      • Ann Moeller on November 16, 2016 10:57 am

        Ola Leila,

        25 anos, era bom hahaha, vc tem senso de humor 😉

        Obrigada pelo carinhoso comentário!
        x

        Reply
    17. Daiana Reis on July 28, 2016 12:00 pm

      Olá Ann!!! Quero muito sair do Brasil com minha família (filho e marido), Inglaterra é um país receptivo ou há muita burocracia? Linda História. Deus Abençoe e que venha mais 26 anos de Europa na sua vida…

      Reply
      • Ann Moeller on November 16, 2016 10:59 am

        Ola Daiane,

        Eu já estou tão inserida na cultura no país, que não seria a pessoa mais indicada para falar sobre a situação atual. O que sei é que as leias de imigração são alteradas quase todos os anos, dificultando cada vez mais a entrada no país,

        Siga os textos das colunistas da Inglaterra. Elas moram aqui a pouco tempo e tem experiência para falar sobre vistos e afins.

        Boa sorte!
        Ann

        Reply
    18. Rita on April 7, 2017 9:32 am

      Wow 26 anos é tempo pra chuchu 🙂
      Eu estou fora ha quase 12 anos e me reconheço em muitos dos relatos das meninas. Eu saí do Rio em um momento muito estressante da cidade e tive momentos muito complicados por causa da violência (sequestro de onibus onde meu marido foi feito refem por 1.30h, tiroteios constantes nas proximidades da escola dos meus filhos entre outris). Nao posso dizer que sinto saudades do Rio, sinto saudades dos meus amigos e de coisas que vivi quando era jovem. Toda a minha familia (pai e irmaos) moram em Lisboa e assim, nao vou ao Brasil com frequencia.
      depois de 5 anos em Lisboa e quase 7 em Londres, começo mais uma aventura nas terras lindas e geladas da Suiça francesa 🙂
      Parabéns pelo lindo e inspirador texto!
      Beijinhos

      Reply
    19. rodrigo oliveira on November 16, 2017 5:57 pm

      A maioria dos depoimentos sao de mulheres. Nao me indentifiquei com nenhum. Morei fora 5 anos e viajei bastante. Tive uma vida feliz la e a experiencia foi marcante. Se quisesse poderia continuar a viver la inclusive tenho uma filha que nasceu la. Mas na minha cabeca nao fazia sentido ficar fora todo esse tempo. Toda vez me vinha a pergunta….o que se ta fazendo aki. Me batia uma tristesa enorme. Cheguei a conclusao que nao fazia sentido permarnecer la. Se voce tem familia e amigos aki…acredite nao vale a pena.

      Reply
    20. Talles on January 4, 2018 2:55 am

      Morei 6 anos em Nova York, e não foi fácil por a fato de a gente ser sempre tratado como um imigrante… estou no Brasil e tbem aqui não está lá essas coisas tbem… pretendo ir para Europa quem sabe meus sonhos não está aí… mas com todos os problemas e tal um dos melhores países do mundo ainda continua sendo aquele da onde a gente vem ou seja nossas raízes…. penso eu ir a outro pais e como ganhar na lotéria ou tem sorte ou não tem, creio eu que objetivo do mundo é esse trabalhar, estudar, construir uma família caso contrário nem saia de onde você está porque não vale a pena… nao mesmo rsrs
      tinha tudo ao mesmo tempo não tinha nada… é um choque cultural da porra e tipo boneca de porcelana: lindo por fora e quebrado por dentro aí não da para viver a vida toda assim né

      Reply
    21. Elizabeth Vezo on April 2, 2018 2:36 pm

      Gostei muito dos depoimentos, pelo visto muita gente jovem que deixou tudo para traz, para tentar uma vida melhor fora da Patria. Diferente do meu caso, passei a melhor parte da minha vida, entre Rio r Brasilia, me aposentei, casei e ainda moro na Europa, fiquei viuva em 2004, perdi
      muitos outros parentes, no Rio e aqui. Hoje pesa um pouco a solidao, e com o passar dos anos a indecisao: voltar ou ficar? A Paz de Jesus.

      Reply

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