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    Home»Holanda»Fases da vida fora do país
    Holanda

    Fases da vida fora do país

    Patrícia AlvesBy Patrícia AlvesDecember 9, 2016Updated:July 18, 2017No Comments4 Mins Read
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    Paisagens lindas, museus, cafés charmosos, viagens, experiências incríveis… Sim, a vida fora do Brasil e, especificamente na Europa, tem tudo isso! Mas tem muito mais. É claro que nas mídias sociais vamos mostrar o que é belo e o que nos faz feliz, e aí fica aquela impressão de que a vida é perfeitinha. Mas será mesmo? É claro que não. A vida não é perfeita nem na Holanda, nem no Brasil, e nem em nenhum canto do mundo. Todos os lugares têm seus defeitos e suas dificuldades, bem como suas belezas e alegrias. E morar na Europa, vou te dizer, em muitos dias não é fácil.

    Acho que quase todo mundo passa por certas fases quando vai morar fora, pelo menos foi assim comigo aqui na Holanda e também na Irlanda (dez anos antes). Com vocês, minhas fases de vida no exterior:

    1 – Só love, só love…

    Primeiro, tem o encantamento. Tudo é lindo, é melhor do que no nosso país, tudo funciona… É como em um namoro mesmo. A gente chega e é aquela maravilha, museu para todo lado, tudo verdinho, segurança de andar na rua, parques floridos, cidades limpas. Ah, a Europa!

    2 – Ah! Você de novo?

    Nessa fase você começa a questionar tudo e ver mais os defeitos. O encantamento dá lugar a um certo estranhamento, e a relação fica baqueada. Tudo é horrível, as pessoas são grossas, o tempo nem se fala, chove e faz frio o tempo todo, você não tem amigos, a comida é ruim… Poxa, o meu país é muito melhor do que isso! Que raios eu estou fazendo aqui? Quero minha casinha, quero meu Brasil de volta!

    3 – Agora te entendo!

    As coisas parecem funcionar melhor, a vida começa a entrar nos trilhos e você vê tudo mais claramente. É quando você realmente se considera morador do local, entende como as pessoas se comportam e o porquê desse comportamento (pelo menos um pouco) e aceita melhor esses jeitos de viver, muitas vezes tão diferentes do seu. Essa fase só chega depois de pelo menos uns seis meses, quando você já está mais distante dos seus velhos hábitos, menos apegado aos amigos que deixou no seu país e mais aberto a se transformar. Acho que essa abertura chega também devido a uma necessidade de se integrar, porque ninguém quer ficar sozinho, isolado, não é mesmo?

    É normal comparar

    Comparar as culturas é normal, é assim que a gente entende melhor a nossa cultura e a dos outros. Mas para se adaptar à uma nova cultura é preciso muita disposição e desprendimento. E se isso parece fácil no discurso, na vida real não é assim tão simples. Pois são as pequenas coisas que vão te aborrecer: é o fato das pessoas não gostarem de contato físico (nada de abraços ou beijinhos toda hora, hein!), ou de não comerem com garfo e faca, ou de serem muito diretos, sem as frescuras de perguntar sobre a sua família, etc. Enfim, são os detalhes que podem se tornar um grande problema se você permitir, porque você vai entrar em contato com eles todos os dias, não tem como escapar.

    Então, como se adaptar?

    Primeiro, julgar menos. Bem menos. Porque você vai julgar, não tem jeito! Mas nessa hora, tem que parar, esperar um minuto e entender que aquela pessoa não é você, não cresceu no mesmo lugar que você e que ela vê o mundo de outra forma. Para ela o que é normal pode ser absurdo para você e vice-versa. Quando vamos morar fora, de uma vez só nos vemos imersos em uma cultura nova com todo um ritual e tradições diferentes. Respire, abra o coração e aceite que nem todos comem ou se vestem da mesma maneira que você e que isso é perfeitamente ou imperfeitamente NORMAL!

    Não julgar é um exercício constante. O mundo é imenso e diverso, e cada cultura é a expressão de um povo, cultivada ao longo de séculos, muitos hábitos surgiram como questão de sobrevivência para aquele povo e se mantiveram ao longo da história. Se achar algum comportamento ofensivo ou inapropriado, tente perguntar para a pessoa ou para alguém o porquê daquilo, ou ainda, pesquise. Tente entender e não tirar conclusões precipitadas. E se algo te deixar desconfortável, explique para a pessoa, sem agressividade, de maneira aberta. Afinal, se você não a entende, há grandes chances de ela também não te compreender.

    Tudo isso para concluir que viver em outra cultura não é passeio, exige esforço, tem que gostar e aceitar que o nosso jeito de viver não é melhor nem pior do que o estilo de vida dos outros.

    E você? Vive fora do Brasil? Como se adaptou? Tem alguma dica?

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    Patrícia Alves
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    Patricia tem uma alma inquieta e gosta de desafios. Jornalista de Brasília, já morou por dois anos em Dublin, Irlanda, voltou ao Brasil, onde ficou por 10 anos, se comportou, trabalhou duro, mas aquela coceira para viajar de novo ganhou. Fez um mestrado na Holanda, onde morou por um ano e meio e agora está na Ásia (Vietnã por enquanto) fazendo trabalho voluntário e viajando por esse continente incrível. O que gosta da vida nômade é conhecer pessoas de todo o mundo e culturas tão diferentes da sua. No momento, atualiza o blog There is Life out There com fotos do Vietnã e arredores, dicas de viagem e lembranças de onde passou.

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