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    Home»Nova Zelândia»Simples prazeres na Nova Zelândia
    Nova Zelândia

    Simples prazeres na Nova Zelândia

    Rosana MeloBy Rosana MeloJanuary 19, 2017Updated:July 17, 2017No Comments6 Mins Read
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    Foto: arquivo pessoal
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    Na correria do dia a dia, muitas vezes esquecemos o quão importante é olhar para os lados e realmente perceber o que está a nossa volta. Morar em um país pequeno, tranquilo e com tamanha beleza natural tem suas vantagens. Coisas corriqueiras como uma caminhada ao ar livre energiza e renova. Aprendemos com o estilo de vida dos Kiwis a valorizar e respeitar o meio em que vivemos e ter tempo para observar as pequenas coisas, que muitas vezes ficam esquecidas.

    Ainda no Brasil, acreditava que aproveitava bastante as opções que tinha na região que morava e sempre me divertia aos finais de semana e, talvez por não conhecer uma outra realidade, imaginava que este era um estilo de vida bem comum e não conseguia imaginar outras possibilidades.

    Lembro que quando cheguei na NZ, eu andava pelas ruas da cidade grande de Auckland e via pessoas deitadas na grama dos parques lendo, tocando violão, conversando, gente descalça andando pelas ruas e pessoas comendo em bancos no meio da cidade. Tudo era bem diferente e estranho.

    A primeira vez que comprei um lanche e sentei no banco da praça no centro da cidade para comer me senti estranha, fiquei olhando para os lados como se eu estivesse fazendo algo errado. Mas o que via eram muitas pessoas passando, seguindo a vida delas e outras fazendo o mesmo que eu de maneira bem natural. Na realidade, ninguém se incomodava com esse fato.

    Outra coisa que costumava sempre prestar atenção era em como as pessoas se vestiam de maneira diferente. Se eu parasse na rua principal por uma hora conseguia ver de tudo um pouco, várias tribos diferentes misturadas e incluídas normalmente. Esses foram os meus primeiros sentimentos de prazer no país: a ideia da liberdade que as pessoas tinham para se expressar e aproveitar a cidade como preferiam! As pessoas podem ser quem quiserem sem serem julgadas, aproveitam os parques e áreas públicas com naturalidade, compram o que gostam e não o que é socialmente aceitável, e não compram nada somente para se encaixar em determinado padrão.

    Além disso, a natureza da NZ nos agracia com um espetáculo em cada época do ano. O outono com as folhas secas ao chão; o inverno frio, mas extremamente verde, em algumas partes do país salpicado pelo branco da neve; a primavera e suas cores exuberantes; e o verão, ah o verão… céu azul, ar puro e muito verde.

    Apesar de tudo isso ser tão acessível, para que as pessoas possam aproveitar esses benefícios elas precisam estar conscientes sobre eles, prestando atenção nesses pequenos detalhes que onde moramos têm a nos oferecer. Muitas coisas, eu, por exemplo, só consegui apreciar com o tempo. Acho que primeiro tive que desacelerar o meu ritmo cotidiano e me envolver na cultura local para entender que a vida pode ser mais bem vivida e aproveitada, você só precisa estar aberto para isso.

    O país é repleto de parques, lagos e praias lindas, mas o que conta mesmo muitas vezes é a descoberta e a trajetória. Encontrar prazer nas pequenas coisas é se deliciar pelos caminhos, analisar a diferença na vegetação, a sinuosidade das ruas, a quantidade de verde em todas as partes do país, os animais diversos e respirar o ar puro que temos por aqui.

    O que é pra ser uma simples caminhada para chegar ao destino final, muitas vezes se torna parte fundamental do passeio. Todos os lugarejos por aqui têm suas belezas naturais, que acabam se tornando atrações turísticas. Se tiver em dúvida sobre o que fazer, pergunte a um habitante local o que tem na cidade e sempre descobrirá uma rota pra uma cachoeira, para um lago de água cristalinas, uma reserva natural com árvores centenárias, uma trilha para uma praia deserta e muito mais. O mais legal é que essas atrações são acessíveis para todos. São programas simples que você faz de graça, se exercita e que qualquer um que tenha interesse pode fazer.  A infraestrutura criada facilita para que todos aproveitem o que o país tem de melhor, mas sem agredir a natureza.

    Outro hábito interessante é sair para tomar um café ou um chá, o que é sempre uma desculpa para estar fora de casa e colocar a conversa em dia. Amigos estão sempre combinando um café no final da tarde, nos finais de semana e, mais uma vez, devido a acessibilidade, vemos pessoas de todas as tribos e idades nos cafés, bares e restaurantes em qualquer hora do dia.

    Tomar um sorvete na praia, comer Fish & Chips (peixe e batata frita) com os amigos, armar uma barraca na areia, fazer piquenique e passar o dia admirando o mar não tem preço. O melhor mesmo é no verão sair do trabalho, às 5 da tarde, sabendo que ainda tem mais de 4 horas de luz e sol para se fazer o que quiser.

    Festivais ao ar livre, feiras e mercadinhos, comidinhas de várias partes do mundo nas barracas (inclusive brasileira), andar, ver pessoas, admirar o céu azul e não se preocupar com o que está vestindo ou que carro está dirigindo. Ler um livro sentindo a brisa do mar e o silêncio, dormir sem preocupação com roubos ou violência e aquele sono profundo que não é interrompido por barulhos, coisa de cidade pequena…

    Sentar-se na grama em um evento, ouvindo uma boa música, dividir histórias de viagens e do início da vida no exterior completam pra mim a lista do que acredito ser simples prazeres. São tantas coisas que podem passar despercebidas dentro da correria do nosso cotidiano, mas que, quando as percebemos, elas podem mudar totalmente a qualidade do nosso estilo de vida.

    Por aqui, descobri que a calmaria nos permite conectar conosco mesmo. Ao estarmos mais conscientes de nós e ao meio em que estamos, cuidamos melhor do nosso corpo e mente. A felicidade passou a ser encontrada nos detalhes, no ar puro que respiramos, nas belezas naturais que vejo ao meu redor, no respeito das pessoas pelo ambiente, na saudade da família e amigos que moram longe e na liberdade de poder ser quem eu quiser! Esses são os meus simples prazeres por aqui. E os seus? Você já se perguntou sobre isso?

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    Rosana Melo
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    Rosana é diretora estratégica da YepNZ. É Mineira e mora na Nova Zelândia desde 2009. Com graduação e MBA no Brasil na área financeira, teve diversos trabalhos até atingir o cargo de Financial Controller em um grupo da NZ. Em 2012 iniciou seu primeiro negócio, um Café, e em 2013, uma nova aventura, a agência de intercâmbio YEPNZ. Hoje a empresa é reconhecida por sua expertise e transparência, tem escritórios em Hamilton, Auckland, vários representantes no Brasil e ramificações como a YepOZ (Austrália) e a YepIS (Suporte internacional).

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