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    Home»França»Como me tornei uma brasileira pelo mundo
    França

    Como me tornei uma brasileira pelo mundo

    Alice MegreBy Alice MegreJune 2, 2018Updated:June 2, 20184 Comments5 Mins Read
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    Foto: pixabay.com
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    Como me tornei uma brasileira pelo mundo.

    Tem coisas que a gente não consegue explicar e nem sabe direito como começou. Eu
    sempre quis morar fora, desde a adolescência. Tinha um fascínio enorme por vivenciar
    outras culturas e climas. Comecei colecionando reportagens e fotos sobre o Canadá aos 15
    anos – país esse que só consegui conhecer depois do fim da faculdade e por apenas um
    mês.

    Não foi meu primeiro destino mas, foi sem sombra de dúvidas, o mais desejado e
    planejado. Para uma virginiana torta (porque se tem algo que eu não sei fazer é planejar),
    foi um baita feito ter todo um mês planejado e com tamanha antecedência! Acredite, tenho
    crises de pânico aliadas à crises alérgicas só de tentar imaginar onde posso estar daqui X
    meses ou anos. São tantas as possibilidades que vão aparecendo na vida… Tantas coisas
    podem nos fazer mudar o trajeto… Enfim, esses meus detalhes característicos podem ficar
    para uma próxima conversa.

    Voltando à base desse primeiro contato, para poder contar um pouco – e bem
    resumidamente – da minha história e quando a hotelaria surgiu na minha vida, preciso
    voltar aos meus dezoito anos, bem antes de realizar o sonho de pisar em terras
    canadenses. A vontade de cair no mundo só começou a criar forma quando num belo dia
    ouvi do meu pai: “ir para os EUA trabalhando nas férias da faculdade. Quer? É agora ou
    nunca!” Nem pestanejei.

    Depois de 10 horas de espera numa conexão em São Paulo, escala no gigantesco
    aeroporto de Atlanta, chegada em Nova York e mais algumas horas de ônibus (que eu
    quase perdi porque a mocinha no guichê fazia questão de gritar no seu microfone que não
    estava me entendendo. A essa altura, ela e toda a Central Station estavam sabendo de
    onde eu vinha e quais palavras não estava pronunciando corretamente mas não faziam
    ideia de para onde eu estaria tentando ir! Ao menos foi o que pareceu na hora.).

    Finalmente cheguei em Great Barrington – Massachusetts, sã e salva. E foi ali que tive a
    certeza de que estava exatamente onde eu deveria estar. Tudo era novo para mim: morar
    num hotel de beira de estrada com outras pessoas que trabalhariam na mesma estação de
    esqui que eu, falar inglês o dia inteiro, ver a neve! Nunca vou esquecer da minha primeira
    neve e do quanto desejei poder compartilhar esse momento com a minha família. Eu queria
    que meus olhos pudessem capturar e revelar cada momento. Foram os três meses mais
    intensos da minha vida! Trabalhei muito, fiz amigos que mantenho até hoje, me apaixonei.
    Chorei de saudades, chorei de rir e chorei de novo por já pensar no quanto seria difícil ir
    embora. E foi.

    Leia também: ano sabático, se descobrindo através do caminho

    A gente se acostuma com essa liberdade e até mesmo com toda a responsabilidade e
    consequências que vêm com ela. É um sentimento bem contraditório porque a gente não se desapega da família, dos amigos, dos cachorros. Mas, de repente, a gente sente uma falta enlouquecedora de partir! Eu nunca mais quis parar.

    Dos meus 18 anos em diante eu só tive uma certeza: o Brasil seria para sempre o meu
    porto, mas eu jamais conseguiria me manter nele por muito tempo. Dessa minha “descoberta americana” vieram outras duas férias – sim, eu já fazia todos os meus cálculos para voltar com dinheiro suficiente para a próxima ida. A segunda viagem foi para a mesma cidadezinha em Massachusetts. Grande, ENORME, bola fora- como bem
    havia previsto a minha mãe ! Só me serviu para confirmar uma ou outra amizade, de resto,
    levo apenas como exemplo para jamais repetir um destino – exceto se for apenas para
    passar férias, claro. Aí está liberadíssimo! Expectativas, meus caros… vivo para criá-las e
    vê-las me darem um tapa na cara.

    Minha terceira e última ida aos EUA foi para Baton Rouge na Louisiana. Um destino que eu
    não escolhi. Caí quase que de paraquedas por lá após ter meu emprego no Alasca (e sim,
    eu estava pronta e animadíssima com a ideia de passar 3 meses no gelo) cancelado nos 45
    do segundo tempo, no auge da crise por lá. O lado bom de ter meu destino modificado
    drasticamente foi que com isso consegui viajar mais e conhecer Nova Orleans, Chicago e
    um pouquinho da Flórida (ok, ok, só deu tempo de ir à Disney !).

    Terminei minha graduação em Relações Internacionais e algum tempo depois fui
    convencida pelo meu pai à fazer uma pós-graduação em Hotelaria – ele sempre achou que
    era onde eu me encontraria. Talvez ele tenha razão. Eu ainda estou me descobrindo. Só sei
    que foi no fim da pós o momento em que tudo começou a se desenhar. Foi quando decidi
    apostar na insegurança de um destino desconhecido – e até então, um idioma também
    desconhecido para mim, que resolvi vir fazer um estágio na França.

    Aqui começou a minha saga, há pouco mais de 6 anos entre idas e vindas. Mas essa é uma outra história, vai preparando o café que eu volto com o croissant.

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    • Bem-vindos à França, mes amis!
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    Franca
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    Alice Megre
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    Natural do interior do Rio de Janeiro e criada em Vitória - ES, Alice é formada em Relações Internacionais e pós graduada em Gestão Hoteleira. Atua no setor hoteleiro na França, onde mora, na região de Bourgogne.

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    4 Comments

    1. Alessandra Megre on June 2, 2018 4:54 pm

      Que legal, Alice! Adorei conhecer sua história com mais detalhes. Beijos e sucesso pra você, querida!

      Reply
      • Alice Megre on June 2, 2018 6:26 pm

        Muito obrigada, Dadá! Fico feliz em ver seu comentário aqui… ???? ???? Beijinhos

        Reply
    2. Juliana on June 2, 2018 6:44 pm

      Amei ter contato sua trajetória. Numa delas…eu fiz PARTE!!! Siga seu destino sem medo…

      Reply
      • Alice Megre on June 2, 2018 6:47 pm

        Você FAZ parte desde então… ????

        Reply

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