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    Home»Chile»Minha primeira eleição no Chile
    Chile

    Minha primeira eleição no Chile

    Isabela VargasBy Isabela VargasNovember 18, 2020No Comments5 Mins Read
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    Marcha no Chile
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    Minha primeira eleição no Chile

    No próximo dia 25 de outubro, se tudo der certo, acontece o plebiscito nacional no Chile. O objetivo da votação é decidir se o país deve ou não ter uma nova constituição.  A votação é uma resposta aos protestos que iniciaram há exatamente um ano contra o aumento da tarifa do metrô.

    A medida em que mais e mais chilenos somavam-se às manifestações, a pauta de reivindicações também crescia. A tal ponto em que não restou outra alternativa aos políticos chilenos além de uma resposta a altura das mobilizações que aconteceram em todo o território nacional.

    O plebiscito havia sido agendado para abril de 2020, mas com a pandemia, a data foi revista. Ainda hoje, algumas pessoas questionam se o plebiscito ocorrerá realmente dia 25 de outubro. A verdade é que quem decide é a autoridade sanitária, no caso, o Ministério da Saúde.

    Essa não é a minha primeira eleição no Chile, mas é a primeira vez que eu voto. Fiz questão de verificar minha situação eleitoral para poder votar. É um momento histórico no país e sinto uma grande responsabilidade já que minha filha é chilena e o futuro dela depende integralmente do que vai acontecer após o plebiscito.

    Mas afinal o que os chilenos devem decidir na votação?

    O plebiscito vai consultar a população para saber se os chilenos desejam uma nova Constituição e, em caso afirmativo, como desejam que seja este processo. O eleitor terá que preencher duas cédulas eleitorais. Na primeira, deve responder à pergunta: Você quer uma nova constituição? Aprovo (apruebo) ou rejeito (rechazo).

    A segunda questão, que deve ser respondida independente da primeira opção, é que tipo de organismo deve redigir a nova Constituição. Nesse caso, as opções são: convenção mista constitucional (composta em partes iguais por representantes eleitos pelo voto popular e do parlamento em exercício) ou convenção constitucional (integrada exclusivamente por membros eleitos pelo voto popular).

    No Chile, o voto não é obrigatório, mas a inscrição para votar é automática. No caso dos estrangeiros com visto permanente, como eu, a única exigência é ser residente há mais de cinco anos. Podem votar todos os chilenos maiores de 18 anos, inclusive, os que residem fora do Chile com domicílio eleitoral no exterior.

    Veja também: Os melhores filmes para entender a sociedade chilena

    Curiosidades sobre a eleição no Chile durante a pandemia

    Para votar, é necessário apresentar o documento de identidade, o famoso RUT, ou o passaporte. A votação no Chile não é eletrônica, portanto, o voto é em papel. Por conta disso, os eleitores devem levar uma caneta azul para preencher a cédula eleitoral com o voto.

    Outro fato curioso desse plebiscito é como os eleitores serão identificados, já que com a pandemia o uso de máscara é obrigatório. Vai funcionar assim: ao chegar no local de votação, o eleitor não entrega a cédula de identidade ao fiscal, apenas deixa em cima da mesa. Em seguida, deve afastar-se um metro e tirar a máscara por três segundos para verificar sua identidade.

    Também haverá um horário preferencial para maiores de 60 anos votarem, entre 14:00 e 17:00 horas. Fora desse horário, esses eleitores terão preferência nos locais de votação. Além disso, gestantes e pessoas com algum tipo de necessidade especial também terão atenção preferencial durante todo o processo de votação.

    Nas ruas, nas redes e nos meios de comunicação

    Nesse momento, estamos vivendo a campanha eleitoral nos meios de comunicação. Em apenas 7 minutos e 30 segundos, partidos políticos, organizações da sociedade civil e movimentos sociais apresentam seus argumentos para aprovar ou rejeitar uma nova constituição chilena.

    Além da propaganda, o plebiscito está presente nas ruas, já que este mês voltaram os protestos ao local onde tudo começou, a famosa Plaza Dignidad, assim batizada pelos manifestantes (antigamente conhecida como Plaza Italia). O metrô, que estava funcionando normalmente, voltou a fechar algumas estações toda vez que há manifestações em seu exterior.

    O episódio mais grave registrado até o momento foi um confronto entre manifestantes e a polícia que resultou num jovem gravemente ferido após ser jogado de uma ponte no rio Mapocho. O fato foi registrado por várias câmeras de celulares e de vigilância e o Carabinero (integrante da força policial) identificado nas imagens está respondendo a um processo na justiça chilena.

    Veja também: Como o Brasil repercute os protestos sociais no Chile?

    Minha primeira e mais importante eleição

    Me sinto privilegiada por participar deste momento tão importante da democracia chilena. Acompanho bastante o debate pelas redes sociais e no noticiário online. É emocionante participar de uma parte da história que está acontecendo e que, futuramente, será contada para as futuras gerações.

    É certo que a velocidade dos acontecimentos aumentou muito com o advento das novas tecnologias e a possibilidade de acompanhar em tempo real os eventos. Assim como também é certo que as grandes mudanças levam tempo para acontecer.

    Provavelmente, minha filha vai ouvir essa história no futuro. Daqui a 20 anos quando ela tiver 25, vai saber que no dia 25 de outubro os chilenos tiveram que tomar uma das decisões mais importantes da vida deles e que a mãe dela, uma mulher imigrante, participou desse momento e, com um voto, uma caneta azul, usando uma máscara, em plena pandemia, marcou presença nesse momento histórico.

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    Isabela Vargas
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    Isabela é natural de Porto Alegre e formada em jornalismo pela PUCRS. Viveu nove anos em Brasília e foi nessa época que conheceu o grande amor da sua vida, um chileno. Depois de cinco anos de namoro a distancia, ele a chamou para o tudo ou nada! Desde 2012 mora em Santiago e no ano passado nasceu sua primeira filha. No Chile, trabalha como professora de português para estrangeiros, tradutora autônoma e jornalista freelance. Colaborou com a revista Zankyou Weddings e como community manager para grandes marcas como Concha y Toro Brasil e Chile Travel. Também escreve para seu blog pessoal, o Bela por aí, onde conta suas vivências no Chile e no mundo.

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