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    Home»EUA»A cultura do esqui nos Estados Unidos
    EUA

    A cultura do esqui nos Estados Unidos

    Flávya SiqueiraBy Flávya SiqueiraJanuary 9, 2017Updated:September 28, 2017No Comments5 Mins Read
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    A cultura do esqui tornou-se um hobby para mim desde que mudei para Montana. Hoje em dia, eu curso faculdade em Billings, a maior cidade do estado. Meu curso é o de Ciências Políticas, com um foco em direito internacional, administração e, a partir do próximo semestre, também economia. Como Montana é um estado que faz fronteira com o Canadá, você pode imaginar o quão rigorosos são os invernos aqui. Por causa disso, minha faculdade tem um time de esqui, e graças a ele eu pude aprender mais sobre esse esporte tão gostoso.

    Como eu já havia mencionado no meu texto anterior, Montana não é um estado muito populoso, então Billings, uma cidade com aproximadamente 100 mil habitantes, é considerada a maior cidade do estado. Para esta região, uma cidade com 5 mil habitantes já é considerada agitada. Pessoas que não estão muito acostumadas com tráfico e engarrafamentos, como temos no Brasil, acham que Billings tem muito tráfico.

    Enfim, voltando a falar sobre esqui, eu aprendi a esquiar ainda na minha época de intercambista – tema do meu próximo texto. O desafio foi grande, caí muito, fiquei muito dolorida, mas quando finalmente consegui, a sensação foi única. Tentei começar pelo snowboard, o que foi outro desafio enorme, e logo vi que não era para mim. Mas a minha vontade de ter uma conexão com a neve era maior que apenas o deslumbre pelos flocos brancos, então decidi tentar o esqui. Foi bem mais fácil que o snowboard, fiquei menos dolorida, além de finalmente conseguir descer a montanha sem cair pelo meio do caminho.

    Depois que comecei a faculdade, uma esquiadora da Holanda tornou-se a minha melhor amiga. Através dela, conheci o time de esqui da minha faculdade. O time é constituído principalmente por estrangeiros: muitos suecos e franceses, um sérvio, um eslovaco, a minha amiga holandesa, e uma minoria de americanos – no total são 15 esquiadores. Todos os anos o time se qualifica entre os três primeiros lugares no Campeonato Nacional, dentro da conferência deles.

    Esqui alpino é o nome da modalidade em que os meus amigos competem. A prova consiste em percorrer um percurso em velocidade, na encosta da montanha, com passagens obrigatórias entre estacas plantadas na neve chamadas de “portas”. O objetivo é completar o percurso no menor tempo possível. Tenho que dizer que é impressionante a velocidade que esses atletas podem atingir descendo a pista!

    Vendo que todos eram praticamente profissionais, eu como brasileira gaiata, pedi para eles me ajudarem a aperfeiçoar minhas novas habilidades. A primeira vez que fui ter uma “aula” com eles, tive que ir até a montanha onde eles treinam para assistir à uma competição que estavam participando. Encontrei um lugar perto da última parte do circuito de corrida, uma parte íngreme demais para esta novata em esqui. Cheguei lá por uma trilha para iniciantes, o que não tinha sido tão difícil, o problema foi na hora de ir embora. Tentei meu máximo, mas acabei caindo e descendo o morro sentada no meu esqui. Não foi nada glamuroso, mas fiz o time inteiro rir de mim, o que não foi tão ruim. Todos entendem que o Brasil não é um país muito tradicional nas Olimpíadas de Inverno.

    Depois que a primeira parte da corrida acabou, minha amiga holandesa teve um tempo para me ensinar. Trabalhei muito na minha pizza e na minha batata-frita, mas consegui mais ou menos. Assim como em todo esporte, é necessário prática. Estes termos engraçados, são usados para ensinar como frear e ir. Se você fechar as duas pontas do esqui na sua frente, você cria um triângulo ou uma “pizza”, se você os manter retos, eles lembram batatas-fritas. São termos simples, mas que te ajudam muito na hora em que está tentando descer a montanha.

    Depois dessa corrida, eu fui passar o feriado de Ação de Graças com alguns deles no estado do Colorado, que é famoso pelas suas famosas montanhas e resorts de esqui. Como um dos meus amigos é de lá, ele conhecia muito bem a montanha. Em Vail, a cidade na qual fui esquiar, pude ir em uma das mais altas pistas de esqui nos EUA, assim como esquiar em champagne powder, termo que se refere à neve super fofa que caiu durante a noite, e devido ao fato que você é uma das primeiras pessoas descendo aquela trilha.

    Para quem pensa que neve é tudo igual, está muito enganado, tem muito mais ciência envolvida com esses cristais de água do que você imagina. Esquiar em champagne powder é como se você estivesse andando em algodão, é tão macio e fácil de controlar. Ao contrário de esquiar com uma neve mais antiga, que não é tão “soltinha” e a descida é mais rápida, sem muita aderência.

    Outros termos engraçados são gírias em relação aos erros de trajes, ou seja, como algumas pessoas ficam com um espaço entre os óculos, o estilo em que se vestem, ou a marca dos óculos após uma temporada com bastante sol. O espaço entre os óculos se chama Gorby, e apesar de não ter uma tradução certa, define um esquiador que está iniciando e ainda não tem experiência. Os termos para descrever os estilos são:Big Moutain – montanha grande, Park rat – rato de parque,Grabbe – criança. E assim vai o extenso vocabulário dos esquiadores. Neste vídeo você pode expandir um pouco mais o seu vocabulário de esquiador.

    Esquiar é muito divertido, proporciona uma sensação de liberdade única. Recomendo a todos, até àqueles que não gostam muito de praticar esporte. Pelo menos tente, vai que você goste? Tirando o esporte, a cultura tranquila e descontraída dos esquiadores é fascinante. Muitas pessoas que moram fora do país e vêm de clima quente e úmido como o meu no Pará, talvez não gostem muito de frio e de curtir a neve, mas os esquiadores ficam contando os dias para a próxima nevasca.

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    Flávya Siqueira
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    Flávya nasceu em Belem, Pará, e cresceu na cidade de Paragominas. Atualmente estuda Ciências Políticas e Administração em Billings, estado de Montana, região das Rocky Mountains, nos EUA. Desde pequena viaja e explora diversas partes do país, despertando uma vontade de ir além das fronteiras brasileiras. Em 2013, decidiu fazer intercâmbio e foi parar em Montana, onde faz faculdade. Além de viajar, também gosta de ler, esquiar, moda, culinária e balé clássico. Para quem deseja segui-la, ela tem uma conta no Instagram relacionada a viagens, fotografia, pessoas e curiosidades, chamada @TheWorldAheadofMe

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