Facebook Twitter Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    • Home
    • Sobre o BPM
      • Time do BPM
      • Autoras
      • Contato
      • Na Mídia
      • Blogs
    • Colabore
    • Custo de Vida
      • Quanto custa
      • Cheguei e agora?
      • Custo de Vida Pelo Mundo
    • Países
      • Alemanha
      • Austrália
      • Áustria
      • Canadá
      • EUA
      • Espanha
      • França
      • Inglaterra
      • Itália
      • Japão
      • Polônia
      • Portugal
      • Suécia
    • Mais
      • Dicas para viajar sozinha
      • Relacionamentos online
      • Turismo Pelo Mundo
      • Vistos
    • Intercâmbio
      • Intercâmbio pelo Mundo
    Facebook Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    Home»EUA»Meu final de ano em Montana
    EUA

    Meu final de ano em Montana

    Flávya SiqueiraBy Flávya SiqueiraDecember 3, 2016Updated:September 28, 20171 Comment5 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Há três anos fui intercambista na cidade de Roberts, estado de Montana, localizado ao extremo norte dos Estados Unidos, estado quase inabitado. Fiquei hospedada na casa de uma família norte-americana e frequentava a escola pública, como toda típica história de quem faz intercâmbio nos EUA. No entanto, minhas celebrações de fim de ano não foram nada típicas, foram o que eu apelidei de “meu final de ano Cowboy”.

    Conforme mencionei, Montana não é um estado muito populoso. Apenas em 2012 o estado conseguiu atingir a marca de 1 milhão de habitantes. Logo percebe-se que a população de brasileiros também é muito pequena. Pessoalmente, conheço apenas mais dois outros brasileiros aqui. Isso me deu a chance de imergir na cultura norte-americana com mais facilidade e viver experiências únicas, incluindo o Natal e o Ano Novo.

    Minha família do intercâmbio tem um estilo muito peculiar de ser, todos nasceram e cresceram aos arredores de fazendas, cavalos e gado. Por exemplo, meu “primo” é um peão de rodeio profissional, que há sete anos consecutivos se classifica para a grande final do grande rodeio em Las Vegas. Meu “tio” trabalha na doma de cavalos e até no tratamento pós-traumático. Minhas “irmãs” foram rainhas do rodeio ano passado e participaram de vários rodeios ao redor do estado de Montana. Minha “avó” tem um haras, onde pessoas alugam uma cabana e ela ensina turistas a andar a cavalo, além dela participar de várias feiras e pastoreio de gado por todo o estado. Enfim, deu para ter uma ideia de que a família que me adotou é uma família de “cowboys”?

    No Natal, os americanos geralmente não comem o tradicional peru – esse prato é mais popular em novembro durante o feriado de Ação de Graças (Thanksgiving). É preferível comer um presunto ou um chester, no entanto, a ceia natalina da minha família geralmente tem camarão, linguiça, batata e milho cozido. Isso mesmo, e sem pratos ou talheres, a ceia é servida em uma mesa forrada com papel alumínio e com os molhos servidos na própria mesa, sem a menor cerimônia.

    Diferente da nossa cultura brasileira, onde a etiqueta ao redor da mesa é importante, aquela experiência não requeria nenhuma cerimônia, um tanto surpreendente e, ao mesmo tempo, bastante divertido. No decorrer da noite, perguntei aos meus avós adotivos o porquê daquela ceia tão diferente, e eles me responderam que daquela forma eles não tinham que ficar se preocupando com as louças sujas ou com a bagunça, já que tudo que estava sendo utilizado era descartável, e que assim poderiam focar mais em curtir e passar mais tempo com toda a família que estava reunida, além de ser uma experiência única para as crianças e para mim também.

    unnamed-1
    Fonte: acervo pessoal

    Eles vêm mantendo esta tradição há mais ou menos 20 anos. Minha família adotiva batizou de “camarão fervido”, sempre servido na casa dos meus “avós”, e depois que oramos e comemos, é tradição para eles brincar de elefante branco, brincadeira essa que eles levam muito a sério.

    Uma semana transcorreu e aonde eu ia passar a virada do ano continuava a ser outra surpresa.

    Era a primeira vez que eu estava passando essas datas sem a minha família biológica. Eu já estava há quatro meses longe de casa, um pouco triste, e parecia que a saudade iria aumentar ainda mais nessa época do ano. No entanto, mal consegui ficar com saudade de casa quando descobri que iríamos passar o final de ano em um resort de snowmobile. Para quem não conhece snowmobiles, são motos de neve, que assim como no motocross, podem ser utilizadas para fazer trilhas e até acrobacias.

    Fomos para um hotel no topo de uma pequena cadeia de montanhas, voltado somente para a prática desse esporte de neve. Além de cowboys, minha família adotiva se diverte muito com o famoso snowmobile (já foi até presente de aniversário de casamento na família!). Depois do Natal, todos levaram suas motos de neve para o resort, e passamos três dias, explorando uma região chamada Big Horn Mountains, ao sul de Montana, já no estado de Wyoming. Foram três dias de muita neve, frio, diversão, de uma experiência que vou lembrar para o resto da minha vida, e que aconselho para quem está procurando um esporte novo, em uma região diferente da rota de turismo americana, pois o snowmobile é incrível.

    No dia 31 de dezembro, depois de já termos voltado das trilhas, fomos nos arrumar para esperar o ano novo chegar. Eu, como boa brasileira, estava preocupada em achar alguma roupa branca para usar na festa que iria acontecer no salão do hotel. Ao chegar à festa, para a minha surpresa (mais uma vez) ninguém, além de mim, usava branco. Perguntei à minha mãe adotiva, se ela não ia usar branco, e ela me perguntou: “por que eu usaria branco na virada de ano?” Foi quando percebi outra diferença cultural. Os americanos não usam branco para passar o ano novo, isso é uma tradição/superstição de brasileiros.

    Tirando essa descoberta, enquanto estávamos celebrando a virada do ano, uma nevasca estava caindo do lado de fora do hotel. Nunca tinha passado o ano novo com tanto frio, ou ao menos com frio, já que sou do estado do Pará, onde você só pode ficar com frio se o ar condicionado estiver ligado no volume máximo.

    No dia seguinte, passada a virada, era hora de voltar para Montana e dizer adeus a uma das melhores experiências que meu ano de intercambista pôde me proporcionar. Sem sombra de dúvidas foi uma entrada de ano muito especial. Aconselho a todos que tiveram a oportunidade a ter uma experiência semelhante.

    Se quiser saber mais sobre minhas aventuras de intercambista em Montana, me deixa um recado logo abaixo e continue me acompanhando aqui no Brasileiras Pelo Mundo.

    Textos relacionados

    • Lago Powell em Utah
    • Intercâmbio nos EUA
    • Lugares Escondidos nos EUA – Parte 2
    • Lugares escondidos nos EUA – Parte 1
    • A cultura do esqui nos Estados Unidos
    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    EUA Intercâmbio intercâmbio em Montana intercâmbio nos EUA Montana
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Flávya Siqueira
    • Website

    Flávya nasceu em Belem, Pará, e cresceu na cidade de Paragominas. Atualmente estuda Ciências Políticas e Administração em Billings, estado de Montana, região das Rocky Mountains, nos EUA. Desde pequena viaja e explora diversas partes do país, despertando uma vontade de ir além das fronteiras brasileiras. Em 2013, decidiu fazer intercâmbio e foi parar em Montana, onde faz faculdade. Além de viajar, também gosta de ler, esquiar, moda, culinária e balé clássico. Para quem deseja segui-la, ela tem uma conta no Instagram relacionada a viagens, fotografia, pessoas e curiosidades, chamada @TheWorldAheadofMe

    Related Posts

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    Moradia e pandemia: obstáculos e oportunidades

    August 23, 2021

    O meu sucesso não é o mesmo que o seu!

    August 20, 2021

    1 Comment

    1. João Cesarino on December 6, 2016 12:38 pm

      Parabéns pelo texto! Bem estruturado.

      Reply

    Leave A Reply Cancel Reply

    This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

    • Facebook
    • Instagram
    Polônia

    Dia de Finados na Polônia

    By Ann MoellerOctober 28, 20240

    Dia de Finados na Polônia O Dia de Finados é comemorado oficialmente pela Igreja Católica…

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    Terremoto na Turquia

    February 10, 2023

    Natal em tempos de guerra

    December 21, 2022
    Categorias populares

    Green Card e Residência permanente após o casamento

    April 26, 2015

    Como morar legalmente na Espanha

    August 7, 2015

    Como estudar no Ensino Superior em Portugal

    August 14, 2014

    Como é morar em Santiago no Chile

    June 28, 2014

    Validação do diploma brasileiro nos EUA

    May 20, 2016

    Cinco razões para não morar na Dinamarca

    April 19, 2015

    É brasileiro e reside no exterior? A Receita Federal ainda lembra de você!

    February 9, 2017

    Passo-a-passo para fazer mestrado ou doutorado com tudo pago nos EUA

    March 2, 2016
    BrasileirasPeloMundo.com
    Facebook Instagram
    • Sobre o BPM
    • Autoras
    • Na Mídia
    • Anuncie
    • Contato
    • Aviso Legal
    • Política de privacidade
    • Links
    © 2012-2025 BrasileirasPeloMundo.com

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.