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    Home»Egito»A mulher egípcia é oprimida?
    Egito

    A mulher egípcia é oprimida?

    Evelyn KochBy Evelyn KochDecember 14, 2021No Comments5 Mins Read
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    Fonte: arquivo pessoal, produzido em Canva.
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    A mulher egípcia é oprimida?

    Primeiro, quero deixar claro que essa é a soma das minhas pesquisas, com suas respectivas fontes e experiência pessoal. Universalmente, não se pode aplicar o que estou dizendo aqui, mas como qualquer generalização, você vai encontrar alguém que corresponde a essas características.

    Muito do que se vê no Egito, não é diferente do que se vê no Brasil, no México ou nos Estados Unidos.

    A sociedade egípcia é uma das mais antigas do mundo e nunca foi feminista. Embora algumas feministas usem o exemplo da mulher-faraó, a realidade é que ela precisava emular comportamentos e características masculinas para atender as expectativas sociais e políticas.

    O Egito é patriarcal e o homem é a principal figura de poder na sociedade.

    As mulheres do Egito
    Nefertiti, Hasthepsut e Cleopatra
    A egípcia e o trabalho

    Fundamental para emancipação feminina, o trabalho é, em algumas partes da sociedade, um tabu. Isso se você não vive entre dois extremos sociais.

    A miséria forçou muitas mulheres a sairem de suas casas para trabalhos informais ou até mendigar. O homem tem a responsabilidade e dever de prover o suficiente para sua mulher (ou no plural, mulher05es) e filhos. Quando ele não consegue, ele se humilha permitindo que sua mulher trabalhe, atestando para a comunidade seu próprio fracasso no papel social.

    Outro extremo são as mulheres ricas e de classe média com a possibilidade de estudar, fazer mestrado, cursos livres e explorar áreas de interesse, ganhando dinheiro com isso. Para elas o trabalho não é uma necessidade e sim um hobby. Elas são sustentadas por seus maridos, que são condescendentes em relação as suas iniciativas profissionais.

    É de responsabilidade absoluta da mulher o serviço doméstico e a educação das crianças, o que dificulta o acesso ao mercado de trabalho, porque se considera que estaria negligenciando sua função principal.

    A sexualidade

    A mulher no Egito é avaliada por sua castração. Uma mulher de honra não demonstra desejo sexual, experiência ou interesse.

    Na negação do prazer feminino, um assunto que já abordei aqui, é a mutilação genital, ou seja, o ápice da castração.

    Além disso, as novas gerações se submetem a relacionamentos abusivos (por terem perdido a virgindade com determinado parceiro, não conseguem casamento com outro) ou outras práticas sexuais que mantém o hímen intacto.

    Feridas emocionais decorrentes de abusos sexuais também permeiam a sociedade egípcia, onde 50% das mulheres relatam serem vítimas (mas acredita-se que o número é ainda maior). Os maiores causadores são membros da própria família.

    A depressão, o estresse pós-traumático e o pânico são efeitos diretos dessas condições e infelizmente, na prática o tratamento com profissionais é um tabu e geralmente levam mulheres com sinais de desadaptação à autoridades religiosas.

    A vestimenta

    Primeiro, quero dizer que existem escolas Islâmicas que consideram obrigatório o uso do véu islâmico –  hijab – para as mulheres, cobrindo  pescoço, colo e cabelo.

    O princípio é ainda maior que isso, sendo exigido também que não mostrem braços, antebraços e pernas, e em algumas escolas, o rosto e as mãos.

    Segundo, quero deixar claro que muitas mulheres escolhem usarem o véu e sofrem diariamente discriminação por isso.

    No Brasil, por exemplo, além de enfrentarem discriminação na hora de procurar trabalho, a hostilização chega ao ponto da violência.

    No Egito, mulheres com véu não são bem vindas em resorts, academias e alguns cafés e restaurantes. A justificativa seria que elas deixam desconfortáveis as mulheres que não se cobrem.

    Recentemente um resgate de valores religiosos impulsionados pela oposição ao ocidente (conflito com o Iraque) e a imigração de egípicios ao golfo, cobriu uma geração. Entre cristãs e muçulmanas, 90% das egípcias cobrem seus cabelos.  O lenço é colocado após a menarca.

    Muitas mulheres que se identificam com a mídia ocidental e não compactuam com essa agenda política, preferem não usar a cobertura, mas sem abdicar de sua identidade religiosa e social. Consideram que o hijab não é obrigatório no contexto do véu.

    Dentre essas, algumas são discriminadas e tiram o véu escondido de cônjuges e familiares, vivendo uma vida dupla.

    O direito de se cobrir é legal, mas socialmente, dependendo do seu círculo, pode existir uma pressão para que a mulher o coloque. E depois de posto, pode ser exigido que ela não o tire!

    Neste vídeo de 1958 (com legendas em inglês), mostra o líder egípcio Gamal Abdel Nasser rindo da Irmandade Muçulmana que sugeria a obrigatoriedade do uso do hijab às mulheres egípcias.

    O tema da violência

    Embora existam leis que descrevem e punem a violência contra a mulher, a sua aplicação não é efetiva. Denúncias são tratadas com descaso e vítimas são aconselhadas a retirar as queixas por oficiais de justiça. As mulheres relacionadas a suspeitos são estupradas, humilhadas e violentadas por oficiais de justiça para influenciar as investigações.

    Leia mais sobre o tema em “A banalização do assédio sexual no Egito” e “Estupro Marital no Egito”.

     

    Fontes:

    • A egípcia e o trabalho: Rand Corporation – “Barreiras ao emprego que as mulheres enfrentam no Egito” (em inglês).
    • A egípcia e o trabalho: The New Yorker – “Mulheres egípcias e a luta pelo direito ao trabalho” (em inglês).
    • A sexualidade: Open Democracy  – “Mulher egípcia: depressão ou opressão?” (em inglês).
    • O tema da violência: The Egyptian Center for Women’s Rights – “Violência contra a mulher no Egito” (em inglês).

     

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    Catarinense, trabalha com Marketing, atualmente morando em Istanbul e a primeira brasileira a estudar na MEDIPOL. Já morei em alguns lugares, e colaborei com o vidanoegito.com e aqui falando sobre o Egito.

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