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    Home»Comemorações Pelo Mundo»Curiosidades de um Mardi Gras em Nova Orleans
    Comemorações Pelo Mundo

    Curiosidades de um Mardi Gras em Nova Orleans

    Cristina WollenbergBy Cristina WollenbergMarch 1, 20191 Comment6 Mins Read
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    Imagem: Arquivo Pessoal.
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    Com frequência me perguntam qual é a diferença entre o Carnaval no Rio de Janeiro e o Mardi Gras em Nova Orleans. Eu digo que são muitas. Qual é o melhor? Os dois. Depende do que estiverem procurando.

    Na terra do Jazz, as celebrações começam no dia 6 de janeiro, o Dia de Reis. Nesta data, portanto, também é dada a largada da temporada de King Cake, o tradicional bolo de canela e cobertura de cream cheese que lembra um cinnamon roll enfeitado com as cores do Mardi Gras: amarelo, roxo e verde.

    Dentro de todo King Cake tem um baby Jesus, um bonequinho peladinho de plástico que simboliza o menino Jesus. Quem encontrá-lo em sua fatia, é encarregado de comprar o próximo bolo. O queridinho da população é o da Dong Phuong, padaria vietnamita que fica do outro lado do Rio Mississippi. Os fãs do bolo madrugam na fila no dia 6 de janeiro para serem os primeiros a degustá-lo.

    O King Cake dessa padaria ficou tão famoso que cambistas estavam comprando os bolos em grande quantidade e revendendo por um valor maior.  Por isso, agora, o limite é de duas unidades por pessoa. Eu prefiro o da Sucre, apesar de ser mais caro. A rede de supermercados Rouses oferece diversos sabores deliciosos e preço acessível.

    Meu marido diz que o bolo não o apetece, mas adora a temporada porque alguém sempre traz um para o escritório e é uma boa desculpa para fazer um intervalo e conversar com os colegas.

    Os desfiles das escolas no sambódromo da Cidade Maravilhosa são puro luxo e mais elaborados comparados aos que vocês vão encontrar em Nova Orleans. Enquanto o espetáculo brasileiro é apresentado em grande parte por comunidades carentes e do subúrbio, os responsáveis pelo carnaval de Nova Orleans é a elite.

    Leia também: Como o Carnaval é celebrado em Sydney

    A maior parte dos krewes, os clubes que promovem os desfiles, até hoje tem filiação restrita a homens ricos. Um dos primeiros e tradicionais krewes, o Comus, parou de desfilar em 1991, em resposta a um projeto de lei que exigia que os krewes se integrassem.

    Eventualmente, as populações deixadas de fora formaram os seus próprios krewes.

    Em 1910, os afro-americanos formaram o Zulu, famoso por iniciar a tradição de entregar cocos porque eram menos caros do que os beads, os colarezinhos coloridos. Os Mardi Gras Indians circulam pelas ruas da cidade em trajes nativos americanos em uma homenagem aos indígenas que acolheram e protegeram os escravos fugitivos.

    Em 1972, foi criado o Krewe of Cleopatra só para mulheres e mais tarde o Krewe of Muses que entregam sapatos de salto decorados e o Mystic Krewe of Nix que distribui bolsas.

    Imagem: Arquivo pessoal.

    Além de pagarem pela filiação, os membros que participam dos desfiles precisam comprar os seus próprios throws, os badulaques que atiram dos carros alegóricos. Jogam de tudo, desde o ursinho de pelúcia ao bambolê. Os mais devotos chegam a gastar milhares de dólares.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar nos EUA

    Os marching krewes, que lembram os nossos blocos carnavalescos, circulam a pé pelas ruas. O devasso Krewe du Vieux com seus temas adultos e politicamente incorretos é o primeiro a desfilar. Tem krewes para todas as tribos desde o Krewe of Barkus para os cachorros ao Chewbacchus para os fãs de Star Wars.

    Como é de se esperar e similarmente ao que acontece no Rio, um gigantesco rastro de sujeira é deixado para trás depois da farra. No ano passado, trabalhadores limpando o sistema de drenagem da cidade recolheram quase 50 toneladas de beads (colares)que entupiam os drenos.

    Imagem: Arquivo pessoal

    Apesar de ser de graça para quem assiste às Uptown parades (os desfiles de Uptown, a parte norte da cidade), as pessoas locais podem ser um tanto territoriais. Famílias acampam por dias para garantir seus lugares e agem como se fossem os donos da terra. A cidade tentou proibir as escadinhas onde colocam crianças para assistir aos desfiles porque, além de perigoso, elas acabam bloqueando a visão das pessoas que também procuram por uma oportunidade de curtir a celebração.

    Cada Mardi Gras Krewe promove um baile oficial durante a temporada. O baile mais badalado é o que acontece no Superdome conhecido como a Endymion Extravaganza. As mulheres vão vestidas de longo e os homens de smoking. O ingresso custa em torno de US$150 dólares por pessoa e é bem disputado. Mas não vá ao baile esperando pompa. A decoração é deselegante e as pessoas são encorajadas a trazer seus próprios comes e bebes. A única garantia é a diversão. Tenho amigos que participam religiosamente todos os anos.

    Passar o Mardi Gras na Bourbon Street deveria entrar na lista de desejos de qualquer festeiro. É uma experiência única. Pensem na muvuca. É lá que todo tipo de gente se encontra após os desfiles. Para uma gaúcha que cresceu com o carnaval murrinha do Sul do Brasil e nunca passou um carnaval em Salvador, acredito que, talvez, esta seja a experiência mais próxima.

    As mulheres estão liberadas para mostrar os seios em troca de beads. Os homens, por outro lado, se mostrarem demais vão presos. Das famosas sacadas do Hotel Royal Sonesta, já joguei beads para os foliões dispostos a mostrar os tanquinhos, fazer polichinelos e mandar beijinhos. Para falar a verdade, me mostraram até o que não devia, mas lá de cima era pequeno (risos).

    A terça-feira de carnaval, conhecida aqui como Fat Tuesday, é o dia de se fantasiar e passear pelas ruas do French Quarter (bairro francês) e Marigny. A badalação acaba a meia-noite.

    A quarta-feira de cinzas é quando o povo começa a se redimir com a chegada da quaresma e escolhem de qual pecado se libertarão até a Páscoa: do álcool, dos doces, das mídias sócias, da política. O problema é que 10 dias depois tem mais festança. St. Patrick’s Day (dia de São Patrício) em Nova Orleans tem se tornado tão popular quanto Mardi Gras e coincide com o spring break, as férias escolares de primavera. Haja saúde!

    Algumas dicas do que fazer e não fazer:

    O que não fazer:

    • Não atravesse o desfile no meio da banda. Nunca.
    • Não pegue os colarzinhos do chão. Dá azar.
    • Não brigue por causa de throws (badulaques). É feio.

    O que fazer:

    • Leve uma bolsa/sacola para carregar os throws, pois não terão mãos o suficiente para se guardar tudo que pegarem.
    • Fiquem atentos durante o desfile para não serem atingidos no rosto. Experiência própria. Não é legal.
    • Se informem sobre as rotas e os horários dos desfiles para não ficarem ilhados em uma parte da cidade.
    • Compre ingresso para os camarotes se multidão te incomoda.

    Laissez les bons temps rouler (deixe os bons tempos rolarem) e voltem sempre!

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    Cristina Wollenberg
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    Cristina é gaúcha e formada em Comunicação pela University of New Orleans. Apaixonou-se pelo jazz e pela cidade onde vive há 15 anos. Em 2009, abriu uma agência de Marketing e Propaganda, onde atua como planejadora de mídia e produtora. Viaja para lá e para cá com o marido fotógrafo e atualmente aproveita uma brechinha na carreira publicitária para escrever o seu primeiro romance.

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    1 Comment

    1. Anselmo on December 24, 2019 11:47 am

      Bela historia sobre sua adaptacao a Nova Orleans. Pode nos dizer quais as melhores datas para bem aproveitas todaxessa beleza cultural? Especialmente jazz e blues. Obrigado e continuado sucesso. Anselmo. BELEM PARÁ

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