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    Home»Mulheres que fizeram história pelo mundo»Especial BPM – Mulheres de destaque pelo mundo
    Mulheres que fizeram história pelo mundo

    Especial BPM – Mulheres de destaque pelo mundo

    Ann MoellerBy Ann MoellerMarch 23, 2016Updated:May 9, 2017No Comments9 Mins Read
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    Para homenagear o mês da mulher, algumas colunistas do BPM escolheram uma mulher de destaque no país onde estão morando. Seja atual ou do passado, o que elas têm feito ou fizeram deixará um legado para todos nós.

    Vamos ver quem foram as escolhidas:

    Ann, Inglaterra 

    Impossível falar de uma mulher de destaque no Reino Unido sem mencionar a saudosa Princesa Diana. Ela foi e ainda é adorada por milhões, uma mulher de fibra, que lutou pela sua felicidade o máximo que pôde e foi permitida, sempre passando o melhor para os filhos, que a perderam ainda muito jovens. A razão de os príncipes Harry e William terem os pés no chão, como se fala, com certeza foi devido a ela. Representou várias organizações de caridade, numa luta incessante contra a desigualdade social e falta de segurança, sendo um dos seus mais conhecidos feitos ter ido a Angola ver as minas terrestres (landmines) e caminhado pelo mesmo local onde vários tinham perdido membros e até mesmo a vida. Viajou o mundo representando os fracos e desprotegidos, levando sempre uma palavra amiga e, mais do que isso, a sua popularidade e imagem para chamar atenção, sempre com muito êxito. Os filhos hoje seguem o mesmo caminho, continuando com as várias ações de caridade que ela havia começado e representava, sem estrelismos, e por isso também são adorados pelo povo inglês.

    Christine, China 

    Uma das mulheres mais famosas e polêmicas da China até os dias atuais é Cixi, a Imperatriz de Ferro, como foi descrita num livro de Chang Jung que leva o mesmo nome. Aos 16 anos foi escolhida como uma das concubinas do Imperador e conseguiu destaque por lhe dar um filho homem. Após a morte do Imperador, como o herdeiro era uma criança, tornou-se Imperatriz-viúva e regente. Governou a China por quase 50 anos e, para uma mulher, isso foi um ato heroico na época. Entre seus maiores feitos estão a abolição das torturas medievais que se praticavam na China na entrada do século 20, como a morte por mil cortes, e para as mulheres, o fim da prática dos ‘pés de lótus’, onde se quebravam e se atavam os pés das meninas para que eles não crescessem. Essa prática era um ritual da etnia Han. Cixi era Manchu e nunca foi obrigada a ter seus pés reduzidos.

    Erika, Islândia

    Pesquisas dizem que a Islândia é o melhor lugar do mundo para uma mulher viver e aqui há tantas escritoras, políticas, artistas, empresárias de sucesso, que fica difícil falar só de uma. Além da já aqui  mencionada Vigdís Finnbogadóttir, primeira chefe de Estado eleita diretamente no mundo, Jóhanna Sigurðardóttir foi a primeira mulher a assumir o governo como Primeira Ministra da República Islandesa, em 2009, quando o Partido Social Democrata ganhou a maioria das vagas no parlamento, depois da crise financeira de 2008. Ela veio trazendo esperança ao país completamente quebrado e conseguiu reestabilizar a economia sem cortes drásticos no sistema de previdência (super) social islandês, saúde ou educação. Jóhanna é lésbica, casada com uma escritora islandesa e tem dois filhos do seu primeiro casamento.

     

    Debora, Nova Iorque, EUA 

    Filha de uma dona de casa e de um industrial, Hillary Clinton iniciou sua carreira como advogada em 1973. Dois anos depois, residindo em Arkansas, casou-se com Bill Clinton mas não abandonou sua carreira. Chegou a ser uma das advogadas mais influentes dos EUA em 1988 e 1992. Foi primeira-dama do Estado do Arkansas de 1979 a 1981 e de 1983 a 1992, destacando-se por sua participação em diversas ONGs ligadas a crianças. Como primeira-dama dos Estados Unidos (1993-2001) ajudou a estabelecer um programa estatal de securidade e apoio à saúde infantil, assim como colaborou para a aprovação da Lei de adoção e segurança da família, que resolveu questões inerentes a orfanatos e incentivou a adoção de crianças com necessidades especiais. No ano 2000, Hillary Clinton mudou-se para NY e elegeu-se senadora pelo Estado. Pela primeira vez uma primeira-dama norte-americana se candidatava ao Congresso e Hillary foi a primeira senadora nova-iorquina do sexo feminino. Foi reeleita ao Senado em 2006 e a primeira candidata a presidência dos EUA em 2008, perdendo para Barack Obama. É novamente candidata à presidência do país para a próxima eleição em novembro deste ano. As previsões de especialistas da área são de vitória para ela, que possui uma admirável trajetória. Boa sorte Hillary!

    Joy, Chile

    Uma das mulheres mais admiráveis do Chile, sem dúvidas, é Isabel Allende, sempre confundida com sua xará escritora. Eu me refiro à filha do presidente Salvador Allende, morto em 1973 durante o golpe de Estado. Exilada no México após o golpe, a socióloga denunciou casos de violação de direitos humanos e buscou a forma de auxiliar seu país a regressar à democracia. Conseguiu voltar ao Chile em 1988 sob ameaça de deportação, criou a Fundação Salvador Allende e, desde que iniciou sua carreira política, sua principal preocupação, além dos Direitos Humanos, é a proteção dos direitos das mulheres e dos trabalhadores.

    Wendy, Noruega

    Todos os noruegueses são unânimes na escolha de Gro Harlem Brundtland como uma mulher de destaque na Noruega. Nascida em 1939, a médica e política norueguesa filiada ao partido do Trabalho foi representante do parlamento de 1977 a 1997 e ocupou vários cargos na política. A partir de 1974-1979 foi ministra do Meio Ambiente. Em 4 de fevereiro de 1981, Gro Brundtland foi a primeira mulher a se tornar primeira-ministra da Noruega (e a mais jovem). Ela exerceu o cargo até 14 de outubro do mesmo ano. Em maio de 1986, ela se tornou primeira-ministra novamente, para o que ficou conhecido como o “governo da mulher”. Oito dos dezoito membros do gabinete eram mulheres e isso se tornou uma sensação no mundo na época. A política de igualdade de Gro foi abrangente. Ela deu à política um ambiente e perfil feminino, e também se fez conhecida internacionalmente. Ela apoiou os defensores dos direitos de voto e trouxe mulheres fortes para a política norueguesa. Em pouco tempo, os sonhos dos pioneiros nessa luta igualitária foram operacionalizados de uma forma que eles jamais haviam sonhado. O número de mulheres ministras foi fundamental para colocar em ação as palavras bonitas antes ditas. O que mudou a Noruega foi a iniciativa global, que gerou uma nova política de família com acordos dos direitos de maternidade radicalmente melhorados e a forte participação de mulheres em várias outras áreas. Brundtland mais tarde foi diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (1998-2003). A ONU criou em 1983 a Comissão Mundial de Desenvolvimento do Meio Ambiente (A Comissão Brundtland), que ela mesma dirigiu. Gro é uma pessoa altamente educada, com uma incomparável objetividade, profissional, orientada em conduzir soluções e com uma autoridade natural.

    Thaís, Qatar

    Não tem como falar em mulher no Qatar sem lembrar da suntuosa figura da Sheika Moza Bint Nasser. Mãe do atual Emir, segunda esposa do anterior, a única vista com ele em público e em compromissos oficiais, essa mulher, que foi a primeira a ganhar o título de Sheika se destaca não só pela sua beleza, mas por sua atuação marcante na mudança da estrutura social do país. Ela é a cabeça de uma das maiores organizações da região, a Qatar Foundation, que é responsável por projetos na área de inclusão social, educação e desenvolvimento humano. Devido ao seu pioneirismo, outras mulheres têm se destacado não só dentro do Qatar como grandes líderes políticas mas também internacionalmente. Não é à toa que ela já esteve entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo listadas pela revista Forbes.

    Aline, Austrália

    Truganini (1812-76) é considerada símbolo de luta na proteção de cultura aborígene na Austrália. Ela é vista como uma mulher muito forte e travou uma luta pessoal contra a invasão europeia usando uma estratégia diferente. Em vez de confrontar, ela acreditava que a melhor forma de lutar contra os invasores era conhecê-los e entender seu estilo de vida para então conquistar sua confiança. Ela foi a última aborígene pura, e também a última falante de uma língua aborígene da Tasmânia.  A banda Midnight Oil escreveu uma música sobre Truganini contando um pouco sobre sua vida e sobre problemas sociais e ambientais na Austrália.

    Daniela, Escócia

    É impossível falar de mulheres na Escócia sem mencionar a atual primeira-ministra Nicola Sturgeon. Ela se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo mais importante do país em 2014, e conseguiu proeminência em todo o Reino Unido durante as eleições gerais de 2015 depois de se tornar a estrela dos debates devido ao seu modo “pés no chão” e à eloquência com que conduziu a campanha de seu partido, que obteve uma vitória que surpreendeu até ela mesma. Em um país onde os 3 maiores partidos são liderados por mulheres, e com metade de seu próprio gabinete sendo composta por colegas do sexo feminino, uma de suas propostas nas eleições escocesas deste ano é passar a legislação para que administrações de órgãos públicos também alcancem este equilíbrio.

    Rosana, Nova Zelândia

    Na Nova Zelândia é notável o sentimento de igualdade entre os sexos. Não é à toa que o país foi o primeiro a aprovar o voto feminino no mundo. Dentre as muitas mulheres de destaque por aqui, uma das mais polêmicas mas também mais respeitadas é Helen Elizabeth Clark. Ela foi a primeira mulher eleita primeira-ministra e seu mandato foi o quinto mais longo da história do país, de 1999 a 2008. Está sempre listada na famosa revista Forbes como uma das mulheres mais poderosas do mundo. Durante o governo de Helen a economia cresceu constantemente e foram implantados novos e mais justos esquemas em áreas diversas. Ela defendeu o comércio livre de impostos entre os países e firmou vários acordos. Sem dúvida, sua maior contribuição, foi com relação aos direitos humanos, onde ela levantou questões importantíssimas e conseguiu resultados, em termos de saúde e educação. Hoje Helen é a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ou United Nations Development Programme (UNDP). Ela contribuiu e contribui até hoje para o fortalecimento de uma sociedade igualitária e para o sentimento de poder da mulher no país.

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    Ann Moeller
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    Ann é paulista de Santos e mora na Europa desde 1990. Morou em Lisboa por 6 anos onde estudou Engenharia no Instituto Superior Técnico, Dusseldorf, na Alemanha por 6 meses, 24 anos na Inglaterra e desde 2020 está na Polônia. É criadora & editora chefe da plataforma colaborativa Brasileiras Pelo Mundo/BPM. Recebeu o Brazilian International Press Award em 2013 na Categoria Evento Comunitário, pelo I Encontro das Brasileiras Pelo Mundo e já organizou vários Encontros do BPM em Londres e em Stuttgart, na Alemanha.

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