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    Home»EUA»As redes sociais na vida de um imigrante
    EUA

    As redes sociais na vida de um imigrante

    Gabriela AlbuquerqueBy Gabriela AlbuquerqueSeptember 26, 20181 Comment6 Mins Read
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    As redes sociais na vida de um imigrante.

    Qual o papel das redes sociais na vida daqueles que deixaram o Brasil?

    Vivemos em 2018. Já se vão mais de dez anos desde que o Facebook chegou para revolucionar o mundo e as nossas vidas. Fica difícil estar de fora dessa rede gigantesca, por mais controversa que ela seja. E se você é um dos poucos avessos à febre do Facebook, saiba que o Instagram, o Messenger e o Whatasapp fazem parte do mesmo grupo, ou seja, vivendo no planeta Terra, nos dias de hoje, fica quase impossível se livrar das mídias sociais.

    Para um imigrante, as redes sociais significam o melhor e o pior dos mundos, ao mesmo tempo. Quase como um inferno no céu…

    Através delas, temos a sensação de proximidade. Podemos em um segundo, nos conectarmos com quem deixamos lá trás. Fica mais fácil matar as saudades, basta um vídeo-chat, ou então compartilharmos um pouco do nosso dia a dia.

    Para muitos, eu inclusive, as redes funcionam como um antídoto à solidão. Muitas vezes é dolorido demais ser imigrante. Um exemplo: Você descobre na rua de sua casa, no seu novo país de morada, um jardim maravilhoso! Tem flores, cores e texturas, que você nunca viu na sua terra natal. Você fica maravilhado e com muita vontade de dividir os encantos do seu descobrimento, mas na sua caminhada diária e solitária, não há ninguém ao lado para compartilhar. Então, você pega o celular, tira uma foto linda e coloca no Instastories. Pronto! Começam a chover comentários e você se sente menos isolado.

    Leia também: Visto para morar nos EUA

    Percebem como é fácil viciar-se?

    Esses aplicativos todos tornam-se companhia e saciam, temporariamente, a dor da ausência de amigos.

    Outro recurso muito interessante e útil, são os grupos de brasileiros locais. Em cada cidade do mundo é possível encontrá-los no Facebook. Grupos como “Mães brasileiras em NY”, “Brasileiros em Los Angeles”, “Mulheres de Chicago”,  estão por todos os lados. Fazendo parte, você consegue ter acesso a redes de informações e contatos, que muitas vezes nos salvam de apertos.

    Quando soube de minha mudança para os EUA, a primeira coisa que fiz foi me cadastrar no grupo local e começar minha busca por informações. Qual a melhor escola? Qual o melhor bairro? Custo de vida? Bons supermercados? Segurança?  São, questões essenciais, que quem mora no local há mais tempo, tem condições de informar.

    Dessa forma, já conheci muita gente bacana, que acabou virando amigo na vida real.

    Claro que nem tudo são rosas, e alguns problemas sempre surgem no caminho. Vale lembrarmos que o Brasil é um país imenso, com uma população ultra diversificada, e assim nem tudo que funciona muito bem para um brasileiro, funcionará para outro. Tive recomendações que não me agradaram, e hoje procuro experimentar e me aventurar por conta própria e só recorro a esses grupos, em casos que não consigo resolver no mundo real.

    Outro problema crescente é que as redes também têm servido de plataformas para todo e qualquer tipo de pensamentos e opiniões.

    Vejam só que interessante: colocamos cada vez mais filtros nas imagens e fotografias publicadas, ao passo em que usamos cada vez menos o filtro do bom senso na hora de postarmos opiniões. Para se pensar…

    Assim, começamos a ter outra ideia sobre pessoas que achávamos que conhecíamos, sobretudo amigos que ficaram para trás e estão presentes somente no mundo virtual. Criam-se inevitavelmente, decepções e  algumas, raras, surpresas positivas.

    Leia mais sobre os desafios de ser imigrante

    Já aconteceu comigo, de ficar com receio de reencontrar pessoas próximas, depois de ver o quão fanáticas essas haviam se tornado no Twitter e afins. Mas, surpresa! A pessoa continuava o mesmo doce de sempre, como se o perfil que usasse nas redes sociais, fosse uma espécie de “persona”, diferente da vida real. Esse comportamento quase bipolar, é mais comum do que se imagina.

    Que fase complicada essa nossa não? Onde nada é o que parece ser…

    Digo por mim mesma, eu adoro postar fotos. Modéstia a parte, acho que tenho um filtro positivo natural, uma coisa meio Pollyana, que me faz notar com mais frequência o que é bonito e bom, e não o que é feio e amargo. Assim, meu Instagram é como se fosse uma colcha de retalhos dos meus melhores momentos, curados através desse filtro da positividade. Entretanto, noto com frequência, que o que deveria ser bom e inspirador, às vezes torna-se motivo de amargura e enganos para alguns.

    Já cansei de ouvir de pessoas, que vivo como uma “madame”, ou então que eu, às vezes, lamento de barriga cheia, já que a minha vida é recheada de glamour e maravilhas.

    Será mesmo que as pessoas são tão “naives” assim? Acreditam que eu não choro, não tenho enxaqueca, diarreia, depressão, ou mesmo apertos financeiros e emocionais, só porque não há fotos registrando isso? Ou porque viver nos EUA soluciona todos os meus problemas existenciais?

    Isso me leva a concluir que devido a essa facilidade e acesso todo à virtualidade, estamos nos afastando e nos esquecendo do que é primordial. O contato real, a vida real! Aquela coisa de olhos nos olhos, lembram? Já escrevi sobre isso no meu blog pessoal e repito, a verdadeira vida vai muito além da vida virtual.

    Leia mais sobre o impacto das redes sociais

    Contudo, é inegável que as redes sociais, têm um papel primordial na nossa vida atual, sobretudo para nós, que vivemos fora do Brasil.

    Mas é preciso moderação, porque senão nos tornamos escravos desse mundo fictício e poderemos correr o risco de nos isolarmos ainda mais.

    Meu conselho é: não faça do FB e do IG a sua única fonte de relacionamento. Caminhe pelo seu bairro, descubra o café mais próximo, troque sorrisos com seu vizinho, veja a vida longe dos filtros fotográficos, nem que seja por um instante.

    Você irá se surpreender com a capacidade que temos de estabelecer relações reais e paupáveis com o mundo a nossa volta, mesmo que seja em outro idioma e outra cultura. Essa é a parte mais legal de viver fora: sair da zona de conforto e ampliarmos nossos horizontes. A vida é maravilhosa, cheia de cores, sabores e aromas e merece ser degustada em sua totalidade, e não através da tela pequena de um celular!

    Até a próxima!

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    Gabriela Albuquerque
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    Gabriela é de São Paulo, capital. Depois de 5 anos vivendo nos EUA, entre Washington DC e Seattle, resolveu experimentar a vida na Europa. Desde julho de 2019 mora com suas filhas e marido, na charmosa cidade de Cascais, nos arredores de Lisboa. Movida pela arte, sempre direcionou seus estudos e carreira nessa direção, cursando Letras na Universidade de São Paulo e Curadoria de Artes na PUC- SP. Imersa em uma nova cultura encontrou novas inspirações para escrever, resgatando assim um hobby que estava adormecido. Mantém um blog, onde procura dividir experiências e compartilhar as descobertas da vida de expatriada além de questionar as dores e delícias da vida contemporânea.

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    1 Comment

    1. Clea on September 26, 2018 11:00 pm

      Eu sou grata as redes sociais que me aproximam de quem amo e moram longe, e me entristecem pela facilidade que todos têm de dar um click ou mandar uma pequena msg, no aniversário, Natal etc…enfim, pros e contras como tudo na vida.
      A vida segue e com ela o progresso…..
      Parabéns pelo texto, vc sempre abre horizontes em nossa mente.

      Reply

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