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    Home»EUA»Meu primeiro réveillon fora do Brasil
    EUA

    Meu primeiro réveillon fora do Brasil

    Larissa RinaldiBy Larissa RinaldiJanuary 14, 2019No Comments5 Mins Read
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    Foto: pixabay.com
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    Meu primeiro réveillon fora do Brasil.

    A noite de réveillon sempre vem embutida de muita pressão. Precisa ser a melhor noite do ano que passou e a do que virá. Ser a melhor nesse caso significa ser a mais badalada.
    Para que você possa postar sua noite com orgulho nas rede sociais é bom cumprir alguns
    requisitos nada simples pra quem já não tem mais tanta disposição ou mora longe. Estar numa festa concorrida com muitos amigos arrumados em volta é indispensável. Envolver o fígado em remédio é aconselhável.

    Festa de réveillon boa dura a noite toda e tem foto do nascer do sol da vista incrível da sua
    festa badalada. É como se a gente fizesse um acordo velado com as redes sociais: vamos
    expulsar o ano anterior transpirando álcool. Fazemos contagem regressiva com brilho nos olhos, estouramos os espumantes, abraçamos os entes queridos, admiramos os fogos, pulamos as sete ondas, buscamos um momento de paz, fazemos agradecimentos, pedidos e voltamos pra “melhor noite do ano”.

    A passagem de 2018 para 2019 foi um pouco mais artimanhosa do que estamos acostumados. Circulava na rede mundial de computadores que a lua minguante é a do banimento. Não podia fazer pedidos. Tinha que mentalizar o banimento do que se queria afastar.

    Até nisso 2018 nos passou a perna, mas somos brasileiros e aderimos o “banimento” à nossa virada. Somos um povo cheio de superstições e amamos cada uma delas. Rituais fazem a noite parecer ainda mais especial.

    Calcinhas, banimentos, uvas, ondas, lentilha… Juntamos tudo e vamos com os corações
    preenchidos de esperança e a mente focada nas promessas e renovações. Normalmente eu
    fazia isso tudo depois de passar Novembro inteiro planejando a festa, a roupa, a maquiagem, enfim… tudo, mas esse era o meu primeiro réveillon morando fora do Brasil.

    Às 16h do dia 31 de Dezembro eu entendi que ia ter uma passagem de ano bem menos
    animada do que meus últimos 15 réveillons. Entendi, mas tentei resistir, e comecei uma procura desenfreada por festas que parecessem mais animadas do que minha disposição permitia.

    Chovia em Nova Iorque desde às 13h e com os 30 anos batendo à porta eu já não tenho mais vontade pra disputar taxista mal educado, pagar 400% a mais pela corrida do uber, nem colocar salto pra andar de guarda-chuva até o metro. E eu amo um salto!

    Abri 500 abas no browser agarrada numa lista de condições tão extensas quanto a Brooklyn Bridge. Precisava ser perto, custar menos de 200 dólares e ter lugar pra sentar. Nem preciso dizer que minha busca foi mal sucedida. As festas que entravam minimamente nos critérios estavam com ingressos esgotados, claro.

    Leia também: vistos para morar nos EUA

    Achei uma festa que parecia promissora num barco, com lugar para sentar e um preço ok.
    Sempre sonhei em ver os fogos de de Copacabana de um barco, mas poderia adaptar o sonho a Nova Iorque. O barco saía às 21h do píer 83. Moro perto do píer 1. Sem chance.
    A Times Square é o lugar onde todos querem ir. Tem a bola, shows, turistas que chegam ao meio-dia pra assistir as atrações e transmissão ao vivo na TV.  Esse ano Christina Aguilera borrou a maquiagem debaixo d’água cantando um pout pourri dos seus maiores sucessos.

    Procurei festas em volta e, claro, custavam pelo menos 700,00 dólares. Nada feito. Quem tem o sonho de ir, tem que ir mesmo, mas não é meu caso.

    Nasci e cresci no Rio de Janeiro. Sempre passei revéillon na praia assistindo aos fogos.
    Criança, adolescente, adulta. Réveillon sem fogos não tem graça (tenho dó dos animais, mas podemos usar fogos silenciosos, não?).

    Achei o Prospect Park no Brooklyn que tem fogos e não lota tanto. Seria um bom plano se não estivesse chovendo desenfreadamente.

    Dezoito horas. Desisti. Tive que aceitar que depois de mais de quinze anos tendo viradas
    legendárias, essa seria mais calma. E foi.

    Liguei para o restaurante do lado da minha casa, uma cantina italiana, reservei uma mesa para 21h30 e me convenci que passaria a virada vendo a bola pela TV.

    Fui com a minha esposa. Esse é o nosso sexto réveillon juntas e ela que sempre gostou de
    uma farra na noite de ano novo estava disposta a fazer um programa mais light e mesmo assim buscou junto comigo “coisas pra fazer”.

    Depois de comer, vi os fogos de Copacabana de todos os ângulos possíveis nos Stories mais variados e ainda tinha 3 horas para a minha virada. No meu coração já era 2019. Todos os nossos amigos e familiares estão no Brasil e mesmo sabendo que acabamos de mudar, queria estar lá também.

    Foi uma virada atípica na curva dos 30. – Em Nova Iorque.

    A sensação que tenho é que talvez a exceção vire regra. Minha mente pede pra lutar contra e começar a organizar um réveillon inesquecível para a virada de 2020. Vamos acompanhando.

    Eu, minha esposa, o primeiro champanhe que compramos juntas e a TV passando o show da virada. – Em Nova Iorque.

    Assim entramos em 2019. Foi legal, mas a Times Square que me perdoe, ninguém faz festa como o Brasil.

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    Larissa Rinaldi
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    Larissa é uma jornalista carioca bem humorada que trabalhou com cinema por 10 anos. Está há 5 anos fora da cidade Maravilhosa, da qual só ela pode reclamar. Mora há um ano em NY. Não se cansa de falar no podcast Tudo Sobre Coisa Nenhuma, mas corta metade de tudo na edição. No Instagram e no Twitter (@lalaorlari) faz piada com situações estranhas do cotidiano e no Medium (https://medium.com/@larissarinaldi) divaga sobre as pressões e ansiedades da vida adulta.

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