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    Home»Cheguei e agora?»10 dicas para não tropeçar nos primeiros meses nos EUA
    Cheguei e agora?

    10 dicas para não tropeçar nos primeiros meses nos EUA

    Larissa RinaldiBy Larissa RinaldiOctober 21, 2019No Comments7 Mins Read
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    10 dicas para não tropeçar nos primeiros meses nos EUA.

    Enquanto me preparava para vir morar em Nova Iorque, fiz exatamente o que você está fazendo agora: li textos de brasileiros que já moravam aqui. 

    Aprendi algumas coisas, mas patinei (no sentido figurado e literal) bastante para absorver tantas novidades. 

    Proponho aqui uma preparação para as diferenças que vão acontecer na sua vida se você se mudar para o EUA. Para os turistas eu inseri alguns produtos que não existem no Brasil e que valem a pena comprar. 

    1. Existem 4 estações

    Prepare-se para o inverno e aproveite o verão. Saí do inverno de São Paulo no dia 01/09 para chegar ao fim do verão em NY. Minhas primeiras semanas foram uma loucura e eu nem vi o tempo mudar.

    Quando o outono chegou comecei a usar os casacos do inverno de São Paulo e pensei: com esse tipo de frio eu estou acostumada. O inverno chegou e me recusei a comprar casacos adequados e sapatos forrados. Me ferrei de verde e amarelo. Meu primeiro inverno aqui quase não nevou, mas o termômetro bateu – 20℃.

    • Roupas de inverno são caras, mas você pode sempre recorrer a brechós. A Michelle Marinho escreveu um artigo sobre brechós em NY. 
    • Tem também o app Thread Up que é uma espécie de “Enjoei” gigante. 
    • Ambulantes vendem roupas usadas e novas em várias partes da cidade.
    • Na farmácia vende um sachê que esquenta as mãos e os pés. O nome é literal: hands warmer. Funciona e eu recomendo.

    2. O apartamento não tem área de serviço 

    Estava conversando com meu pai sobre a planta do meu apartamento e ele comentou: o ruim da cozinha americana é que diminui a área de serviço. Prontamente eu respondi: não tem área de serviço! 

    • Demora um pouco para se acostumar a não ter um lugarzinho pra deixar as bagunças fora da visão social da casa.
    • Nossa solução foi a cama baú. O compartimento embaixo do colchão virou nossa área “da bagunça”.
    • Organização é essencial para quem tem pouco espaço. Hoje em dia temos todo tipo de organizadores para armários.

    3. Não tem varal para pendurar a roupa

    Imagina botar a roupa para secar na varanda (que são bem raras) na temperatura negativa? Imagina colocar um varal na sua sala porque não tem área de serviço?! NY não foi feita para ter varal, vai tudo na secadora mesmo. Para a roupa não ficar parecendo que saiu “da boca do leão”, eu uso:

    • Lencinho chamado Bounce, que faz alguma mágica para a peça sair menos amarrotada. Quando tem muita roupa eu uso dois lencinhos.
    • Sobre a secadora: use sempre no calor mínimo. Ela encolhe tudo! 
    • Um steamer portátil que fica no armário a maior parte do tempo. Demora um pouco para deixar uma camisa passada, mas eu também demorava com o ferro tradicional, então não sei se é um problema do aparelho ou de quem usa (risos).

    4. Não tem ralo no banheiro e na cozinha

    Como boa brasileira, meu primeiro instinto para limpar partes molhadas da casa é usar um balde com produtos que devem matar até baratas, mas aqui o único ralo que existe é dentro do boxe. Fim. Para lidar com essa questão a gente usa: 

    • Aspirador. É o jeito! Pelo menos ele dá uma sensação de limpeza maior do que só a vassoura.
    • E um tal de Switch, que é uma espécie de rodo. Daí você prende um lencinho (sempre o lencinho!) e passa na casa. É o que tem! 

    Leia também: Tudo o que você precisa saber para morar nos EUA

    5. A lei de NY restringe a abertura da janela

    A cozinha americana pode ser linda, mas fazer fritura num apartamento sem poder abrir a janela da sala é uma receita fadada à impregnação da gordura por alguns dias. 

    • É mais fácil pedir um hambúrguer pelo delivery.
    • Reza a lenda que tem um pessoal que leva a churrasqueira para o parque e se joga. Eu nunca vi, mas deve ser verdade.
    • É impossível limpar a janela do lado de fora, um hábito bem brasileiro. Foi difícil me acostumar com a janela jogada à própria sorte. Uma vez por ano o prédio contrata uma empresa que limpa as janelas por fora e é isso! Estou apenas superando esse trauma até hoje.

    6. Não pode beber na rua

    Esse é um tópico complicado. Tem quem diga que pode, mas não pode mostrar, tem quem diga que não pode mesmo. Para a gente que é brasileiro, isso é bem estranho.

    • Eles adoram fazer piquenique no parque no verão (não pode levar um vinho).
    • Lembra do churrasco no parque? Não pode tomar cerveja. 
    • A parada gay é bem diferente do Brasil. Parece um desfile da Disney sem música; e não pode beber.
    • Alguns eventos de comida ao ar livre tem um quadradinho delimitado onde é permitido consumir bebida alcoólica.
    • Na Copa do Mundo deste ano teve telão na rua e nada de álcool! Você consegue imaginar isso no Brasil? A Vila Madalena (São Paulo)  tomada por torcedores tomando suco? 
    Foto: arquivo pessoal

    7. O tip (gorjeta) é uma obrigação

    Eu lembro dos meus pais dando gorjeta quando queriam, quase sempre davam, mas eu fui crescendo e vi esse hábito diminuir bastante. Ainda assim, fui ensinada que a gorjeta é um agrado, algo pra dizer: obrigada pelo bom serviço e simpatia. 

    Aqui não é bem como eu aprendi. A gorjeta vem embutida na conta de mesas com mais de seis pessoas e é obrigação sim!

    • Um serviço ruim aqui ganha uma gorjeta de 15%, 18% é um serviço OK e de 20% para cima é um bom serviço. 
    • Já escrevi sobre isso aqui e tento me adaptar, mas acho muito estranho dar 18% de gorjeta a um garçom que não deu um sorriso. 
    • Tem até alguns mercados que deixam os funcionários terem um potinho de gorjetas ao lado da registradora. 

    8. É muito fácil comer porcaria. Não se engane e não se renda! 

    • Seja no delivery ou na entrega.
    • Restaurantes, como o “T.G.I Fridays”, vendem alguns itens do cardápio congelados no supermercado. 
    • Aqui existe algo maravilhosamente terrível para quem ama sorvete (como eu): o sanduíche de sorvete! Você acha em qualquer lugar!
    • Dentre todas as opções de comidas que você pode consumir nos EUA, as mais próximas ao que estamos acostumados no Brasil são a culinária americana, italiana e mexicana. É comum a gente correr para esses lugares por serem familiares.

    9. Tem muita opção de tudo!

    Produtos, restaurantes, atividades culturais, igrejas…tudo! É muito fácil se acostumar a comprar.

    • A sociedade aqui é uma das mais consumistas do mundo (mais informações aqui) 
    • Existe um produto na Amazon exatamente para o que você precisa, de organizador de gaveta (que de repente se torna essencial na sua vida) a um Homer Simpson budista. 

    10. Brasileiros sabem das coisas

    É verdade! 

    • Tenha amigos brasileiros (aqui tem dicas para conhecer). 
    • A gente sabe onde comprar de tudo: de feijão à passagem aérea.
    • Muitas vezes somos solidários com quem está passando pelo mesmo que já passamos.
    • A gente sabe indicar de tudo! Serviços estéticos e de saúde baratos, babás, restaurante com feijoada, açougue… 
    • Só não achamos ainda o tal pão na chapa, na verdade ainda não descobrimos onde está nosso aclamado pão francês por aqui. 

    Bônus: O metrô é uma pegadinha! Já escrevi sobre isso aqui. Preste atenção! 

    Leia também:  Meus primeiros seis meses em Nova Iorque

    Ficou com dúvidas? Deixe seu comentário aqui. Vai ser um prazer responder! Até o mês que vem!

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    Larissa Rinaldi
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    Larissa é uma jornalista carioca bem humorada que trabalhou com cinema por 10 anos. Está há 5 anos fora da cidade Maravilhosa, da qual só ela pode reclamar. Mora há um ano em NY. Não se cansa de falar no podcast Tudo Sobre Coisa Nenhuma, mas corta metade de tudo na edição. No Instagram e no Twitter (@lalaorlari) faz piada com situações estranhas do cotidiano e no Medium (https://medium.com/@larissarinaldi) divaga sobre as pressões e ansiedades da vida adulta.

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