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    Home»EUA»Adaptação ao novo país, uma experência única
    EUA

    Adaptação ao novo país, uma experência única

    Roberta CaracoBy Roberta CaracoMay 7, 2019Updated:May 7, 2019No Comments5 Mins Read
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    Foto: Pixabay.com
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    Neste texto quero compartilhar com vocês um pouco da minha fase de adaptação a minha nova vida nos Estados Unidos.

    Quando me mudei, achava que eu estava preparada para lidar com a diferença cultural, com os momentos de solidão que eu pudesse sentir, com o fato de eu não poder trabalhar imediatamente e ter que voltar a estudar inglês, mas agora com muito mais empenho se comparado ao tempo que estudei o idioma na minha adolescência.

    Os primeiros meses foram tranquilos. Muita descoberta, muitas novidades a serem exploradas, muitos lugares a serem conhecidos. Impressionada com o preço barato de sorvetes, salgadinhos, chocolates (sim, eu adoro sorvete!) que no Brasil eram tão caros, eu aproveitei para experimentar tudo o que tinha vontade e como passava a maior parte do tempo em casa… ficava comendo. Então, meus primeiros meses, considero até o primeiro ano, foi de muita comilança. Parecia que eu estava de férias. Não podia esperar até o dia seguinte para ir a um lugar, tinha que ser naquele momento.

    Leia também: Costumes brasileiros estranhos para os americanos

    Dificuldades

    A dificuldade em me comunicar com as pessoas me incomodava muito, sentia muitas vezes que eu era inútil por não conseguir resolver problemas simples ou até mesmo ter que fazer 3 vezes o exame teórico para tirar a minha habilitação. Comecei o curso de inglês no Comunit Colege de minha cidade um mês depois de minha chegada. Mesmo estudando, fazendo o trabalho doméstico, não conseguia me sentir útil. Procurei por alguns trabalhos voluntários, mas sem muito sucesso. Parecia que eu não conseguia me enturmar e acabava descontando na comida parte destas frustrações.

    Com o tempo, vi a balança subir, minhas roupas apertarem e meu rosto cheio de espinhas. Queria mudar, mas não sentia ânimo. Eu ia à academia, mas comprava uma pizza no caminho de volta para casa. Fiz algumas amizades brasileiras neste meio tempo, mas acabei me afastando um pouco por não estar me sentindo bem comigo mesma. Eu me sentia extremamente ansiosa, não conseguia focar nas atividades que eu estava fazendo, sentia como se a vida de todo mundo estivesse andando, menos a minha. Cobrava-me demais mesmo.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar nos EUA

    Sou psicóloga e gosto muito de minha profissão. Sentia muita falta de atender as pessoas, minha rotina de trabalho no CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e em meu consultório. Sentia falta de conversar com minhas colegas de trabalho, de discutir sobre os casos e pensar em novas ações para a população que atendemos. Entendo que o trabalho exerce um importante papel na formação de nossa identidade, afinal ele ocupa grande parte do nosso dia e faz com que a gente busque nos atualizar, estudar… além do papel social, ou seja, sair de casa, conversar com as pessoas, resolver problemas etc.

    A reviravolta ‎

    Nesse tempo, comecei a pesquisar sobre psicoterapia online e vi uma esperança em retomar a minha profissão, porém pela internet. Li estudos sobre o tema, vi que muitos colegas atuavam desta forma e que era possível eu voltar a ativa. Reativei meu cadastro no Conselho de Psicologia, busquei informação sobre o tema e me preparei para essa nova fase. Novos desafios vieram e isso me deu um novo ânimo. Mas ao mesmo tempo eu queria tentar algo aqui. Queria trabalhar aqui onde moro, pois é uma experiência única, e queria me apropriar mais desta realidade, da cultura, queria estar onde meu corpo está.

    Leia também: Sabotadores mentais que atrapalham a adaptação à vida no exterior

    Continuei estudando inglês e mandando currículos até que recebi uma ligação para uma entrevista. Fiquei muito feliz ainda mais quando recebi a ligação que eu havia sido aprovada para a vaga. Voltei a trabalhar em recursos humanos, com recrutamento. No início não foi fácil. A língua era a minha maior barreira. Era difícil assimilar o treinamento e percebia que alguns colegas não tinham muito boa vontade em ajudar. Mas sempre há pessoas dispostas, e eu me aproximei destas. Não queria me deixar abalar por aquelas que caçoavam quando eu falava algo errado ou até mesmo do meu sotaque.

    Achei no começo que não conseguiria, mas meu esposo me apoiou muito e me deu muita confiança em continuar, pois ele também sentiu essa resistência dos colegas no início. Depois do primeiro mês, já senti mais facilidade em falar ao telefone, não me intimidava em pedir para a pessoa repetir quando eu não entendia, e fui melhorando. Tanto que comecei como temporária e fui efetivada após 5 meses.

    Mudanças

    Percebo que depois que comecei a trabalhar minha autoconfiança melhorou, me sinto mais ativa, mais participativa. O meu entendimento com a balança está em andamento, mas talvez seja assunto para um próximo texto.

    Quis dividir um pouco da minha experiência, a minha fase de adaptação, aqui com vocês, pois acredito que possa ajudar alguém que esteja passando por um momento parecido. Lembrando que cada experiência é única, e cada pessoa reage de uma forma.

    E para você? Como foi a sua fase de adaptação no novo país? Me conte nos comentários. É sempre bom compartilharmos nossas estórias. Um abraço e até o próximo texto.

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    Roberta Caraco
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    Roberta é paulista, psicóloga, pós-graduada em Psicologia Organizacional e do Trabalho. Mora no Arkansas, nos Estados Unidos, desde fevereiro de 2017. Continua a sua atuação na área clínica através da internet e retomou as atividades em recursos humanos recentemente na cidade onde mora. Adora escrever e apaixonada pela psicologia, tem dedicado seus estudos na área a entender as questões emocionais na vida do expatriado. Entre em contato: psicoroberta.caraco@gmail.com

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