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    Home»Coaching»Sabotadores mentais que atrapalham a adaptação à vida no exterior
    Coaching

    Sabotadores mentais que atrapalham a adaptação à vida no exterior

    Roberta CaracoBy Roberta CaracoMarch 2, 2019No Comments6 Mins Read
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    Foto: Pixabay.com
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    Toda mudança que passamos em nossa vida, de alguma forma, traz um certo sofrimento ou estranhamento. Algumas vezes temos que rever nossos objetivos, desprender-nos de algumas crenças ou pensamentos que já não se encaixam mais em nosso novo EU. Se tudo isso já é complicado morando no Brasil, onde é um lugar conhecido, falamos a língua e, na maioria das vezes, temos uma rede de apoio como família e amigos, pode-se imaginar o quanto é mais complicado passar por isso quando estamos morando em um país estrangeiro?

    Experienciar viver em um outro país costuma mexer profundamente em nossa zona de conforto e dar aquela chacoalhada no que até então tínhamos como verdades inquestionáveis. Somos convidados a nos arriscarmos em um ambiente diferente, termos ainda mais inciativa, persistência e resiliência para nos adaptarmos à nova cultura. Por mais que a mudança seja planejada, não há como prever todos os imprevistos e ter planos “Bs” previamente elaborados para cada um deles, não é mesmo?

    Muitos expatriados sentem dificuldade em se adaptar à nova cultura. A dificuldade inicial é normal, pois, como disse acima, estamos revendo muitas coisas, absorvendo as novidades… Mas o sinal de alerta acende quando as dificuldades aumentam e não conseguimos lidar com elas, não conseguimos enxergar uma saída. Neste texto vou falar sobre alguns sabotadores mentais que podem estar atrapalhando a sua adaptação a vida no exterior e algumas alternativas para superá-los. Vamos refletir juntos sobre isso?

    Leia também:  Adaptação no exterior e um mix de emoções

    Perfeccionismo

    O primeiro deles seria o perfeccionismo. O perfeccionista tende a planejar minunciosamente cada passo, afinal tudo tem que sair perfeito. Esse excesso de planejamento gera pouca ação e pouca realização, pois há um grande medo de frustrar-se. E quando estamos começando a vida no exterior, o convite ao risco pode acontecer em uma simples conversa, por exemplo, falar o idioma com alguns (ou muitos) erros, ter que perguntar algumas coisas que parecem óbvias para quem já é nativo… Para quem é mais perfeccionista, ter essa abertura ao erro, ao imperfeito, é muito difícil. Então, a pessoa pode tender a deixar para executar uma tarefa apenas quando tiver certeza. Por exemplo, só irá conversar com uma pessoa nativa quando já estiver dominando o idioma. E esse padrão de exigência costuma ser muito alto e, na maioria das vezes, imensurável objetivamente, o que dificulta a abertura ao novo.

    Comparação

    Um outro sabotador seria a comparação da nova experiência com o que já conhecemos para avaliar a situação. Isso é normal, costumamos fazer isso com frequência, O problema é quando se faz isso o tempo todo e principalmente comparando com experiências no Brasil. Esse excesso de comparação dificulta a absorver a nova experiencia por inteiro, pois estará na maior parte do tempo conectado ao passado, não enxergando novas possibilidades que se abrem. E outro fator é que na comparação, muitas vezes, a pessoa tende a enxergar com “óculos cor-de-rosa” a experiência passada, ou seja, não considerando que com certeza também tinha problemas e insatisfações.

    Precaução

    Você pode estar se perguntando: e quando a pessoa passa por experiências bem desagradáveis no novo país? Por exemplo, quando vamos dar entrada em algum documento e somos mal atendidos, ou até mesmo quando vamos a um restaurante, e os atendentes não demonstram a menor boa vontade em tentar entender o que estamos dizendo. Passar por experiências desagradáveis pode trazer insegurança para tentar de novo, arriscar fazer novas amizades com nativos. Fique atendo! A insegurança pode vir disfarçada de precaução. Evitar situações novas por precaução de dar algo errado ou de ser maltratado, cria uma barreira para novas possibilidades que poderiam dar certo e situações bem sucedidas.

    Muitas lembranças

    Pensar muito na vida que ficou no Brasil também pode estar boicotando a sua adaptação no novo país. Claro que não estou dizendo para se afastar das pessoas que ficaram no Brasil, mas sim para manter um equilíbrio. Veja as noticias locais, se interesse pela nova cultura, observe as possibilidades ao seu redor, pois se voltar para o Brasil um dia, as chances de se arrepender por não ter aproveitado a oportunidade diminuem.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar nos EUA

    Tempo no exterior

    O tempo que você pretende ficar no novo país também pode interferir na sua atitude para se adaptar. Aqueles que estão indo com um tempo determinado, seja a trabalho ou intercâmbio, podem desistir com mais facilidade em estabelecer relações com os nativos ou em experimentar novas experiencias quando se deparam com muitas frustrações. Um pensamento muito comum nesse caso costuma ser: “ah, mas eu vou voltar mesmo. Não preciso disso.” Diferente daquele que vai para morar, pois este tende a se esforçar mais para se adaptar, já que a volta não é uma possibilidade.

    Mas como superar esses sabotadores?

    Claro que cada um de nós vivencia essa experiência de forma diferente, afinal nossa forma de encarar as mudanças e novidades passam pelo crivo de nossas vivencias, experiências pessoais, valores e recursos emocionais para lidar com as frustrações. Mas irei deixar algumas dicas e reflexões para auxiliar neste processo.

    Sempre tenha em mente os seus objetivos. Qual era o seu objetivo quando decidiu se mudar ou fazer o intercâmbio, por exemplo? Fazer uma especialização, ter uma vida com mais conforto, enfim, o que lhe moveu a tomar esta atitude? Nos momentos de crise, tente se lembrar desses objetivos e como está o caminho para alcançá-los. Isso pode lhe trazer uma dose extra de energia e força para superar as dificuldades.

    Arrisque-se ao imperfeito. Isso mesmo! Não domina o idioma? Tente se comunicar mesmo assim. Afinal, quanto mais você pratica, maiores suas chances de aprender e aperfeiçoar. Vá aos poucos aumentando o risco que corre, por exemplo, hoje tente sair para fazer supermercado, amanhã para pegar o metrô até um bairro vizinho, e por aí vai. Aos poucos, respeitando os seus limites, mas se abrindo às novas possibilidades.

    Aproveite as coisas boas que tem em sua cidade, atrações turísticas, parques, por exemplo. Crie novos hábitos que tragam uma experiência positiva, assim se um dia se mudar para um outro lugar ou até mesmo voltar para o Brasil, você terá construído memórias positivas desse momento.

    Permita-se envolver no que está acontecendo em seu novo país, fique por dentro dos acontecimentos, veja as notícias, absorva aspectos culturais que façam sentido para você. Como disse antes, não significa cortar relações com tudo e todos no Brasil, mas buscar um equilíbrio saudável.

    Ter um bom autoconhecimento ajuda e muito nesse processo de adaptação e a enfrentar as mudanças. Sabia que a psicoterapia pode (e muito) lhe ajudar a se conhecer melhor e atravessar estas dificuldades, tirando o melhor proveito delas? Sou psicóloga, moro nos Estados Unidos e realizo atendimentos online. Entre em contato. Meu e-mail está na bio logo abaixo. Vou adorar saber como foi ou está sendo a sua experiência como expatriado. Abraços e até o próximo texto.

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    Roberta Caraco
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    Roberta é paulista, psicóloga, pós-graduada em Psicologia Organizacional e do Trabalho. Mora no Arkansas, nos Estados Unidos, desde fevereiro de 2017. Continua a sua atuação na área clínica através da internet e retomou as atividades em recursos humanos recentemente na cidade onde mora. Adora escrever e apaixonada pela psicologia, tem dedicado seus estudos na área a entender as questões emocionais na vida do expatriado. Entre em contato: psicoroberta.caraco@gmail.com

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