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    Home»EUA»Situações engraçadas durante a adaptação nos Estados Unidos
    EUA

    Situações engraçadas durante a adaptação nos Estados Unidos

    Carleara WeissBy Carleara WeissJuly 30, 20192 Comments5 Mins Read
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    Photo by Priscilla Du Preez on Unsplash
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    Esse texto fala de situações engraçadas durante a adaptação nos Estados Unidos

    Sempre que falamos da experiência de morar fora pensamos na adaptação e a saudade de casa. Falamos também das coisas maravilhosas que aprendemos sobre nós mesmos e o mundo. Porém, falamos pouco dos micos que pagamos. Aliás, alguém ainda fala “pagar mico”, ou estou entregando a minha idade? Decidi escrever sobre as situações engraçadas que acontecem na adaptação nos EUA.

    Quando hot não é quente

    Quem acompanha meus textos aqui no BPM sabe dessa história que foi meu primeiro mico nos EUA. No primeiro dia, ainda no aeroporto, faminta e com um inglês capenga decidi comer um sanduíche. A atendente perguntou se eu queria o hambúrguer hot. Pensei: quem é que vai comer hambúrguer frio? Pois sim, quero hot! E recebi o hambúrguer mais apimentado do mundo. Três mordidas e tive que jogar fora. Agora, já sei que hot pode significar spicy. É preciso se guiar pelo contexto.

    Praia é um palavrão

    Praia em inglês é beach. Um pequeno erro de pronúncia e isso vira um palavrão (bitch). Toda vez que digo que sou do Rio de Janeiro, perguntam se eu gosto de praia. Eu digo que sim, que amo praia (I love beach) e a expressão no rosto das pessoas logo denuncia que falei um palavrão sem querer. Falei para a minha chefe que nas férias ela devia descansar by the beach e ela rachou de rir. Logo entendi que tinha insinuado outra coisa. Para evitar confusão sempre uso “ocean”, “by the water”, etc, ao invés de beach.

    Papel nada higiênico 

    Ainda sobre pronúncia – papel (sheet) e merda (shit) tem um som bem parecido e difícil para brasileiros. Percebi esse problema durante uma aula em que precisava revisar o trabalho de um colega. Pedi que me desse aquele pedaço de papel (that sheet of paper) e ele me olhou apavorado, perguntando “você acha que meu trabalho tá tão ruim assim?”. Eu tive que explicar que não estava ruim. O trabalho dele não era uma merda, mas meu sotaque com certeza era!

    Leia também: Mudar para os Estados Unidos é abraçar o imprevisível 

    As paredes têm ouvidos brasileiros 

    Encontrar brasileiros é sempre um alívio, mas também pode ser problemático. O brunch de domingo após a missa era uma tradição no primeiro ano em Buffalo. A gente aproveitava para desabafar, falar sobre a semana e abrir o coração em português, sem preocupação com quem estava ao redor, pois com certeza ninguém entendia nossa conversa. Um dia, estávamos conversando sobre dating e relacionamentos. Bom, a conversa era bem pessoal. Depois de mais de uma hora falando e rindo, pedimos a conta. Daí uma pessoa da mesa ao lado, que estava lá antes mesmo da gente, falou: “Oi, tudo bem? Também sou brasileira!”. Poxa vida! A gente quase morreu de vergonha. Tenha cuidado, nunca se sabe quem tá na mesa ao lado!

    Escovar os dentes no trabalho

    Essa é uma clássica! No Brasil, escovar os dentes no trabalho é a coisa mais comum do mundo. Porém, aqui nos EUA isso causa estranhamento. Comecei a observar isso no primeiro ano aqui. Reparei uns olhares curiosos quando saia para o banheiro com meu nécessaire e voltava com os dentes escovados. Até que um dia, eu e uma amiga americana almoçamos juntas e fomos ao banheiro depois. Chegando lá, ela foi fazer seu número 1(ou 2!) enquanto eu escovava os dentes. Ela saiu e falou: você não acha estranho escovar os dentes na frente dos outros? Eu disse: amiga, você acabou de fazer número 2 na minha frente! Isso é mais estranho, né? Aparentemente, escovar os dentes é mais íntimo que fazer cocô.

    Photo by Fausto García on Unsplash

    Push and Pull

    Essa também é uma clássica que confunde todo mundo! Push é empurrar e pull é puxar. A pegadinha nesse caso é a fonética. Toda vez que vejo uma porta escrito push, eu puxo ao invés de empurrar. Já perdi as contas de quantas vezes fiquei empurrado quando era para puxar e vice-versa. Uma vez, estava tentando entrar no banco, puxando a porta e nada! Interfonei para o segurança dizendo que porta estava travada. Ele veio e empurrou a porta com a maior delicadeza e disse “it’s a push sign”. Passei vergonha no débito e no crédito.

    Leia também: Aonde morar em Nova Iorque?

    Moça, devolve meu cartão!

    Falando em passar vergonha no crédito e no débito, em pubs e bares americanos é comum deixar seu cartão com o atendente. Funciona assim: você pede a comida, ou bebida que gostaria, entrega seu cartão e só pega de volta quando pede a conta para ir embora. Pois bem, eu não sabia disso. Sai com uns amigos, entreguei meu cartão e comecei a suar frio com a demora em recebê-lo de volta. Não aguentei mais esperar e chamei a garçonete. “Moça, com licença, cadê meu cartão de crédito?” E ela respondeu “você vai pedir mais alguma coisa” eu disse que sim e ela não entendeu por que eu queria o cartão de volta. Antes que a conversa continuasse, minha amiga americana explicou o que estava acontecendo. Ah… sim! Pode deixar seu cartão sem medo de ser clonado ou cobrado em excesso. Em seis anos, tive esse problema apenas uma vez.

    Esse é só um resumo das situações engraçadas. Imagino que todo mundo tenha passado por alguma delas. Acredito que essas gafes fazem parte da adaptação e lembro delas com risadas, não como constrangimento. Espero que você tenha se divertido com essas histórias. Se tiver mais alguma para contar é só mandar nos comentários. Seguimos rindo e vivendo a vida!

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    adaptação Estados Unidos nova iorque
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    Carleara Weiss
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    Carleara é “carioca” de Miracema. Feminista, bailarina, pianista e cientista. Enfermeira com Bacharelado e Mestrado pela UFF aonde também atuou como professora nos cursos de graduação e pós-graduação em Enfermagem entre 2007 e 2013. É doutora em Medicina do Sono e Chronobiologia pela State University of New York at Buffalo, aonde trabalha com pesquisa clínica e experimental. É fundadora e CEO da BRASCON – Brazilian Students and Scholars Conference cuja missão é oferecer networking e desenvolvimento profissional para cientistas brasileiros no exterior. Contato: carleara@brasconference.org

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    2 Comments

    1. Ingrid Freitas on August 2, 2019 12:22 am

      Adorei seu relato! Sou professora de inglês e morri de rir aqui com o “shit of paper” hahahahah. Muito legal! Fico imaginando meus micos tb quando eu for!

      Reply
      • Carleara Weiss on August 7, 2019 3:19 pm

        Oi Ingrid! Obrigada por ler e fico feliz que você tenha gostado 🙂 A gente paga mico, mas se diverte! hahaha

        Reply

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