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    Home»EUA»Ano Novo, Vida Velha
    EUA

    Ano Novo, Vida Velha

    Carleara WeissBy Carleara WeissJanuary 1, 2021No Comments4 Mins Read
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    Ano Novo, Vida Velha. Estudar e trabalhar de casa e continuar produtiva. Quem sabe um dia poderei passar um tempo trabalhando de casa – no Brasil?

    Um ano marcante

    Um marco importante enquanto expatriada e mulher preta, foi a discussão ampla sobre racismo que ocorreu após o assassinato de George Floyd.

    A mídia e as redes sociais nos mostraram tudo, desde protestos pacíficos até quebra-quebra e não entrarei no mérito da discussão sobre isso.

    Porém, preciso ressaltar que, pela primeira vez em oito anos morando nos EUA, recebi mensagens de pessoas, próximas ou distantes, perguntando como eu estava, se havia sofrido preconceito e como se tornar aliado antirracismo.   

    Marcante e transformador

    O assassinato de George Floyd, de Breonna Taylor e, infelizmente, tantos outros, escancarou o racismo dos EUA.

    Participei de um movimento da igreja católica (Sharing the Mic)  onde influencers brancas compartilharam suas contas de Instagram com mulheres pretas para iniciar o diálogo sobre racismo e como combatê-lo.

    Assim como a igreja católica, outras esferas da sociedade e diversas celebridades participaram dessa discussão. Observei que essa discussão aconteceu no Brasil também, assim como as manifestações como ocorreu com o assassinato do João Alberto no Carrefour.

    Tornar-se um aliado na luta antirracista, reconhecendo suas limitações e o quanto nós todos precisamos crescer como sociedade é fundamental.

    Acredito que, se não tivéssemos tido a pandemia, essa comoção não teria acontecido com tamanha intensidade. Até porque, racismo não apareceu ontem.

    Teve política também

    Em meio a pandemia, luta antirracista, tivemos eleições presidências nos EUA e uma grande polarização da sociedade, como vimos no Brasil.

    Muitos dos que se tornaram aliados contra o racismo meses antes, se distanciaram na disputa Biden vs Trump.

    Dizem que não devemos discutir política, futebol nem religião. Ao mudar para os EUA, deixei de acompanhar o nosso campeonato de soccer e passei a assistir football.

    Veja aqui tudo que você precisa saber para morar nos EUA

    O nosso time, Buffalo Bills mais perde do que ganha, portanto não há muito o que discutir. Finalmente eu entendo o que é torcer para o Vasco da Gama (Hahaha).

    Brincadeiras à parte, discutir política nos EUA, assim como no Brasil passa por nossa visão do mundo.

    Sendo mulher, preta, pobre, imigrante, torcedora do Bills e do Flamengo… fica fácil entender que não apoio o “homem laranja” e estava ansiosa para ter uma mulher como vice-presidente, mesmo que para isso tivesse que atuar o tio do pavê.

    Mais do que distanciamento social

    Minha visão política não é a mesma de muitos daqueles que me cercam. Em meio a polarização política, luta antirracismo e coronavírus, nosso distanciamento se tornou mais do que social. Chega um ponto em que a gente se sente cansada de aceitar coisas que nos ferem e essa é uma decisão muito difícil.

    Ainda mais, morando em outro país, longe da família e dos amigos, pois o isolamento e a solidão se tornam ainda maiores.

    Felizmente, tenho amigos perto de mim aqui em NY apesar de não nos vermos com frequência por causa da COVID-19.

    Mas… nesse ano singular, com tantas coisas sendo repensadas, eu te pergunto: até onde devemos ser tolerantes? É possível ter um amigo racista ou fascista? Quando é que empatia e tolerância se tornam conivência?

    Não tenho a resposta para essas perguntas. Uma forma interessante de pensar sobre isso é o exemplo que o padre Mike Schmidt deu num podcast e vou adaptar aqui.

    Salva-vidas

    Imagine que você é um salva-vidas e está curtido a piscina do seu dia de folga quando, de repente, alguém começa a se afogar na sua frente.

    Como é seu dia de folga, você não pula na água para socorrer aquela pessoa e a pessoa morre. Você teve a opção de ficar na zona de conforto e não pular na água, mesmo sabendo que poderia ajudar. Pode estar em paz com sua consciência, mas eu não ficaria em paz.

    Com base nisso, transpondo para as discussões sobre racismo e política, fiz o que meu discernimento me aconselha e me afastei amigavelmente daquelas pessoas que, mesmo sendo salva-vidas decidiram não pular na água.

    O que isso significa? Significa que você não vai me ver discutindo por conta de política, mas também não me verá confraternizando com alguém que fere meus princípios.

    Nova Vida

    Espero que esse ano novo nos traga mais paz que 2020 e mais oportunidades para autoconhecimento. Talvez a gente continue usando máscaras até as vacinas surtirem efeito.

    Pode ser que vida nova não se pareça em nada com a vida velha que nós tivemos. O importante é manter a esperança e a vontade de lutar para que tudo melhore, mesmo que para isso tenhamos que tomar decisões difíceis.

    O importante é respeitar o próximo, respeitar a si mesmo, e viver com saúde e paz.

    Feliz 2021!

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    Carleara Weiss
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    Carleara é “carioca” de Miracema. Feminista, bailarina, pianista e cientista. Enfermeira com Bacharelado e Mestrado pela UFF aonde também atuou como professora nos cursos de graduação e pós-graduação em Enfermagem entre 2007 e 2013. É doutora em Medicina do Sono e Chronobiologia pela State University of New York at Buffalo, aonde trabalha com pesquisa clínica e experimental. É fundadora e CEO da BRASCON – Brazilian Students and Scholars Conference cuja missão é oferecer networking e desenvolvimento profissional para cientistas brasileiros no exterior. Contato: carleara@brasconference.org

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