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    Home»Chile»Volta às aulas no Chile durante a pandemia: parte II
    Chile

    Volta às aulas no Chile durante a pandemia: parte II

    Isabela VargasBy Isabela VargasJuly 30, 2021No Comments5 Mins Read
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    Foto: crianca máscara escola
    Foto: Kelly Sikkema (via Unsplash)
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    Volta às aulas no Chile durante a pandemia: parte II

    No meu último texto publicado aqui, comentei sobre a volta às aulas no Chile pós-pandemia e fiquei de retomar este assunto para contar como foi a minha experiência pessoalmente. Para entender um pouco o calendário escolar deste ano, vou resumir como as quarentenas mudaram o planejamento inicial do Ministério da Educação chileno.

    Volta às aulas no Chile durante a pandemia: parte II

    Em março de 2021, o Chile retomou as aulas presenciais logo depois de uma intensa campanha de vacinação de professores e funcionários de escola. Durante um mês, os alunos puderam ir ao colégio. A decisão cabia aos pais porque os estabelecimentos de ensino eram obrigados a oferecer as duas modalidades de ensino: online e presencial.

    Porém, passado o primeiro mês, os casos de contágio voltaram a subir em todo o Chile. Além disso, as UTIs ficaram lotadas e essa situação levou a um novo lockdown em toda a região metropolitana e em outras regiões do país.

    Minha experiência com as aulas presenciais

    Em maio, outra vez os colégios voltaram a abrir e foi nessa ocasião que mandei nossa filha para as aulas no primeiro ano do ensino básico. Eu e meu marido decidimos mandá-la porque já estávamos vacinados. Além disso, estou com trabalho remoto em casa e fica puxado trabalhar e acompanhar as aulas online.

    A nossa filha pediu para ir ao colégio quando terminasse a quarentena total e decidimos experimentar. Foi a melhor decisão que nós tomamos desde que começou toda essa loucura da pandemia.

    Veja também: Chile endurece restrições aos viajantes do Brasil

    Nossa filha está super feliz! Ela adora a escola, a professora, os colegas, a rotina… tudo! Ela não teve problemas com o uso da máscara porque foi algo que ela assimilou logo no início da pandemia, no ano passado. Além disso, já incorporou o ato de lavar as mãos, ou higienizar com álcool gel.

    Também não se complica quando alguém toma a temperatura na chegada ao colégio. A única medida que não foi adotada aqui no Chile, e que observei em outros países, foi a testagem. Não é exigido PCR nas escolas, eles apenas pedem que o estabelecimento seja notificado caso haja algum caso de COVID, ou contato direto com alguém contagiado.

    Quarentena total, de novo

    Durante um mês, nossa filha teve aulas presenciais no período da manhã. As aulas da tarde eram sempre online. Passado o primeiro mês, quando já estávamos todos adaptados ao novo ritmo, os casos voltaram a disparar. Por isso, entramos em quarentena total de novo em junho.

    Foram 15 dias encerrados dentro de casa e, nesse período, somente aulas virtuais. Nossa filha estava tão acostumada que pediu para tirar uma foto com a professora antes do recesso forçado. Ela me disse: mamãe, vou sentir saudade da Miss Paola e não tenho nenhuma foto com ela.

    Depois, mandei a foto para a professora e ela me fez chorar de emoção quando respondeu meu e-mail dizendo que nossa filha era uma menina muito especial. A professora me disse que ficava encantada de ver o entusiasmo dela em plena pandemia. E é verdade, porque para as crianças têm sido um período muito difícil.

    Efeitos da pandemia nas crianças

    Tanto é verdade que alguns pais começaram a reclamar da carga horário excessiva para crianças tão pequenas (6 e 7 anos). Eles alegavam que por causa do lockdown, era mais difícil para os filhos lidar com a frustração e, por isso, pediam que fossem realizadas somente aulas pela manhã.

    Compreendo o argumento dos pais, mas acredito que é muito mais estressante para os adultos. Porque somos nós quem temos que aprender a lidar com as emoções dos nossos filhos nesse novo contexto. O mais interessante nisso tudo é que o grupo decidiu enviar uma carta à direção do colégio.

    Veja também: O Processo de Vacinação no Chile

    Nem todos os pais assinaram e eu fui uma das que não assinei. Quando me perguntaram o motivo, expliquei que nossa filha não sofre tanto com a situação. Sempre pergunto se ela está cansada e não quer entrar em alguma aula da tarde, ou até mesmo não ir ao colégio. Ela jamais está desanimada, ou triste por causa do colégio.

    Por outro lado, eu me sinto exausta com toda a correria do vai e vem com as aulas presenciais e online, mais o meu trabalho. Mas a gente consegue lidar com tudo. O que me impressionou mesmo foi que o grupo de pais que reclamou e assinou a carta era formado apenas por pais de meninos. Por quê será?

    Pais reclamam dos novos problemas

    Durante esse período, também houve reclamações com as aulas de inglês. Alguns pais alegavam que era muito difícil para as crianças aprenderem, inclusive, disseram que, hipoteticamente, imaginavam como seria difícil se os pais e mães não soubessem falar e escrever em inglês.

    Novamente, tive que me posicionar na discussão, embora, preferisse não manifestar minha opinião. Deixei passar alguns dias e mandei uma mensagem no grupo do WhatsApp (sim, temos um grupo). Comentei que alguns já sabiam que eu era de nacionalidade brasileira e que, para mim, ajudar na alfabetização em espanhol da nossa filha era um tremendo desafio, mas que eu, como muitas pessoas, estava enfrentando uma nova situação causada pela pandemia.

    Terminei minha mensagem desejando ânimo a todos porque estamos todos na mesma. No fim das contas é isso: cada um de nós está tendo que lidar com novas realidades que antes jamais havíamos sonhado. Tudo por causa dessa pandemia que parece não ter dia, nem hora para acabar.

    Por mais difícil que sejam esses novos tempos, precisamos encontrar nossa fortaleza interior e, mais importante ainda, transmitir aos nossos filhos um espírito de otimismo, alegria, disposição e energia. É muito difícil especialmente quando a saúde mental da grande maioria está abalada. Mas é necessário.

    Para ler mais sobre o Chile, clique aqui

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    Isabela Vargas
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    Isabela é natural de Porto Alegre e formada em jornalismo pela PUCRS. Viveu nove anos em Brasília e foi nessa época que conheceu o grande amor da sua vida, um chileno. Depois de cinco anos de namoro a distancia, ele a chamou para o tudo ou nada! Desde 2012 mora em Santiago e no ano passado nasceu sua primeira filha. No Chile, trabalha como professora de português para estrangeiros, tradutora autônoma e jornalista freelance. Colaborou com a revista Zankyou Weddings e como community manager para grandes marcas como Concha y Toro Brasil e Chile Travel. Também escreve para seu blog pessoal, o Bela por aí, onde conta suas vivências no Chile e no mundo.

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