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    Home»Culinária Pelo Mundo»Culinária e temperos do Quênia
    Culinária Pelo Mundo

    Culinária e temperos do Quênia

    Daniela MilaniBy Daniela MilaniApril 17, 2017Updated:December 29, 2017No Comments5 Mins Read
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    Culinária e temperos do Quênia

    No primeiro texto que escrevi sobre o Quênia falei sobre a culinária local de maneira geral. Hoje falarei sobre o assunto mais profundamente para que vocês possam ter uma ideia e se familiarizem um pouco mais com a cultura africana.

    A culinária queniana reflete os diferentes estilos de vida nas diferentes regiões do país, que são pobres em sua maioria, portanto, os pratos sobre os quais falarei em alguns casos são um luxo pelo qual poucos podem pagar. Boa parte do país come apenas uma vez ao dia, geralmente à noite, e não há grande variedade de comidas e nem abundância na maioria das casas, uma vez que grande parte do país sobrevive com cerca de 1 dólar por dia.

    As comidas que vemos por aqui têm em seu cerne uma grande a quantidade de grãos e cereais, tais como milho, feijão, arroz, sorgo e painço em algumas regiões, raízes e tubérculos como a batata-doce e a mandioca, além de vegetais como couve, espinafre, acelga, tomate e cebola.  As frutas são abundantes e similares às que encontramos no Brasil, sendo a manga e a melancia tão abundantes que por todo lado há pessoas vendendo a um preço bem camarada.

    O milho é usado de diversas formas, com certeza é o cereal mais utilizado aqui. É assado diretamente no fogo e cada espiga é vendida por cerca de 20 shillings (mais ou menos 50 centavos de real). Com o milho também é feito o ugali, a comida queniana mais famosa.

    O ugali nada mais é que uma polenta de milho branco que, segundo os quenianos mais antigos, no passado era feita somente com sal e água. Com o passar dos anos agregaram a margarina na mistura da água, à qual colocam a farinha de milho e cozinham até que fique consistente.

    Geralmente o ugali é acompanhado por um refogado de sukuma wiki (couve), que em swahilli significa “aguentar a semana” ou “dar força para a semana”. Os mais abastados comem junto a este prato o nyama choma, uma carne (geralmente cabra ou ovelha) assada diretamente no fogo à lenha.

    Peixe com Chapati e Sukuma Wiki

    Em outras regiões come-se muito peixe, fresco ou defumado. Tilápia, para os moradores do oeste (região perto do lago Vitória), e outros tipos de peixe para os moradores da costa. A galinha é um dos pratos favoritos de boa parte dos quenianos. O preço do frango aqui é quase igual ao preço da carne de vaca, algo que me surpreendeu muito quando cheguei, pois estava acostumada com carne vermelha ser muito mais cara do que o frango no Brasil.

    Feijão é outra leguminosa muito presente, portanto, matar saudades da comida brasileira não é tão difícil. No entanto, normalmente eles cozinham o feijão juntamente com outros grãos, como o milho por exemplo, e o servem temperado com coentro e sem caldo. O feijão ensopado existe, mas não é tão comum como no Brasil.

    Outro prato nacionalmente consumido por famílias de todas as classes sociais é o chapati, um pão sem fermento, feito de farinha, água e sal, aberto no formato de panqueca fina, untado com óleo e cozido na chapa ou frigideira, na lenha ou no fogão. O chapati pode ser comido com carne ao molho, feijão ensopado e kachumbari (tradicional salada africana de tomate, cebolas e coentro).

    Não podemos esquecer que o Quênia é um país pobre e faminto, portanto, não é raro escutarmos que  as pessoas comem carnes exóticas ou insetos.  Não é algo muito comum de se ver nas cidades, mas nas áreas rurais algumas tribos comem certos tipos de formigas, grilos e passarinhos.

    Na área rural, caçadores matam girafas para vender sua carne a um preço irrisório, costume este que tem mercado em um país onde comer carne é algo pelo qual poucos podem pagar. Para que se tenha ideia do quão barato seria comprar uma carne de girafa abatida ilegalmente, uma girafa inteira é vendida por 200 dólares! Este tipo de prática fez com que as girafas entrassem no rol dos animais em extinção e, caso caçadores sejam flagrados, são presos e condenados. O governo do Quênia tem feito um grande esforço para a educação da população e contenção da caça aos animais selvagens.

    Os temperos usados praticamente em todas as comidas são o cominho, coentro, alho, cebola e pimentas de todos os tipos (sempre pergunte se algum prato leva pimenta, pois quando há, geralmente é muito picante). Nas grandes cidades, por haver influência de imigrantes indianos, utiliza-se muito temperos como o curry, garam masala e pilau masala (diferentes misturas de especiarias). Essa influência indiana também trouxe à casa dos quenianos as samosas, pequenos pastéis de formato triangular que podem ser recheados de vegetais, queijo ou carne, sempre picantes e fritos.

    As bebidas mais comuns são o chá preto e o café, o país é um grande produtor mundial de café e, sempre que digo que sou do Brasil, os quenianos comentam orgulhosos que o Quênia já produziu mais café que o nosso país.

    Realmente a culinária queniana em muito se assemelha à nossa, apesar das diferenças, nos fazendo lembrar do quanto a culinária africana influenciou à brasileira.

    Fazer um arroz com feijão aqui no Quênia não é nada difícil. Para os que gostam, podemos encontrar quiabo e fazer com frango, com a mandioca podemos até fazer pão de queijo. Para finalizar um café, coado na hora. Não é igual, mas ajuda bastante a matar as saudades de casa.

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    Daniela Milani
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    Daniela é de Curitiba, empresária e cirurgiã-dentista formada pela Universidade Estadual de Londrina. No início deste ano ela topou o desafio de mudar de continente com o marido, três filhos e um cachorro. Atualmente mora em Nairóbi no Quênia e, apesar de não trabalhar em Nairóbi, continua administrando sua clínica odontológica em Curitiba através da internet.

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