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    Home»China»De Pequim a Pequim: viajando pela China por 40 dias
    China

    De Pequim a Pequim: viajando pela China por 40 dias

    Júlia RosaBy Júlia RosaJune 3, 2018No Comments7 Mins Read
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    Muralha da China (Mutianyu) no inverno. Acervo pessoal.
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    De Pequim a Pequim: viajando pela China por 40 dias.

    Sempre gostei muito de organizar viagens, com tabelas, aplicativos e preparo. Apesar de valorizar a espontaneidade quando viajo, prefiro que ela seja minimamente estruturada – a vida me ensinou que muito espaço para espontaneidade em viagem pode resultar em gastos absurdamente altos. Como eu viajo bastante sozinha, os meus pais também agradecem que eu mando uma tabelinha com cronograma/calendário e dados da hospedagem antes de embarcar.

    Entre janeiro e fevereiro de 2017, eu e meu namorado viajamos pela China por 40 dias e aqui vou dar umas dicas de como organizar uma viagem pelo país (ainda mais sem falar o idioma!). Não é uma época considerada ideal para sair por aí no hemisfério norte, porque é inverno e ainda cai no Ano Novo Chinês – ou seja, muita gente (e muito na China sempre é MUITO) viajando de um lado para o outro. No norte da China as temperaturas chegam a ser negativas (o pior que já peguei foi -12°C) e pode ser difícil fazer alguns passeios para quem não lida bem com o frio. Já o verão é quente, mas o norte é seco, então é um calor menos opressor – digo isso como alguém que sofre com o calor úmido de Porto Alegre. Mas é aquela coisa: organizar viagem, muitas vezes, não depende do calendário que a gente gostaria e, sim, do que a gente tem.

    Uma vez decididas as datas, delineamos as cidades e lugares que gostaríamos de ir. O plano inicial chegava a quase 20, mas acabamos cortando para 13 por causa do tempo. A China é – claramente – enorme, então vale pensar as distâncias e tempo de jornada entre cada lugar. O transporte que eu recomendo muito focar é o trem. A malha ferroviária chinesa é de dar inveja, os preços são fixos e é possível reservar com antecedência de até 30 dias. Viajamos os 40 dias apenas de trem, entre trens mais antigos e trens de alta velocidade (cuja segunda classe tem mais espaço que em empresa aérea boa). O site Seat61 tem boas descrições dos assentos dos trens. Para viagens acima de 5 horas, não recomendo o hard seat! Pelo menos uma vez na vida vale a pena pegar o hard sleeper, que são cabines de seis camas (eles tentam alocar as pessoas sempre nas camas inferiores até preencher a lotação). É comum todo mundo ficar sentado nas camas inferiores durante o dia, conversando ou assistindo algo no celular. Certamente uma experiência bem legal para quem gosta de ficar vendo gente.

    Leia também: Novidades sobre os vistos para mora na China

    A empresa Trip (antes CTrip) tem um aplicativo que permite compras online com cartão internacional (tem uma pequena taxa). Você pode escolher enviar para a sua hospedagem ou pegar na estação, com apresentação do código e passaporte. Sempre escolhi essa segunda opção, pois acho mais fácil. Nem precisa falar mandarim, pois quando você chega com o código (dá para mostrar pelo app mesmo), o passaporte e a cara de estrangeiro, já sabem que é para isso e que a comunicação provavelmente será escassa.

    O Trip também oferece hospedagem, mas prefiro usar o Booking ou Airbnb. Recomendo o Airbnb na China, porque permite algumas experiências legais de hospedagem. Em Pequim, ficamos num quarto minúsculo dentro de uma das casas com pátio nos hutongs (as ruelas tradicionais nas cidades ao norte do país) próximo ao lago de Houhai – uma área antiga e cheia de coisas para explorar. Também é possível achar excelentes hotéis de 4 a 5 estrelas de redes internacionais com preço de hotel 2 a 3 estrelas no Brasil. Acho mais interessante ficar em lugares menos “iguais em todo lugar”, mas eles podem oferecer uma certa tranquilidade num ambiente tão diferente como é a China. A principal dica que eu deixo é PROCURAR AS FOTOS DO BANHEIRO! Muito banheiro em hotel na China é com parede de vidro ou algum outro material transparente. Alguns também vão ter banheiro turco, mas esses são cada vez mais raros.

    Para organizar a rota, tem alguns sites excelentes em inglês e sempre atualizados, como o China Highlights e o China Travel Guide. São de empresas que organizam tours também – mas não usei esse serviço. Sempre pesquiso bastante e salvo as principais informações (atrações, horário de abertura, valor da entrada – este último muda com frequência e dependendo da estação). As cidades maiores (Pequim, Xangai, Chongqing, Shenzhen, Xi’An, Kunming) têm um sistema de transporte público bastante acessível e fácil de usar, muitas com metrô para as áreas que uma viagem de turismo exige. A DiDi – empresa de táxi estilo Uber – tem um aplicativo todo em inglês. Aceita cartão internacional e tem um GPS excelente, além de mensagens prontas para enviar em inglês. Às vezes, o motorista pode ligar para confirmar o lugar, mas você pode pedir ajuda a alguém próximo ou ignorar e torcer para tudo dar certo (faço muito).

    Leia também: 10 cidades para conhecer na China

    A nossa rota foi quase um círculo: seguimos para o interior até Xi’An, descemos para o sul e subimos pela costa até Pequim novamente. Meu namorado gostou bastante de encerrar em Xangai (eu já tinha ido), pois fizemos um tour por várias cidades bem antigas e muito focado em história, e encerramos num dos lugares mais símbolo da modernidade chinesa. A melhor surpresa foi a província de Yunnan (onde fomos em Kunming, Dali e Lijiang): um lugar com grande variedade cultural, linguística e de minorias – a China é composta por 55 grupos étnicos, que compõe quase 9% da população, os outros 99% são da população han. A comida de Yunnan acho que é a mais tranquila para o paladar brasileiro: tem um toque tropical, é pouco apimentada, e usa muitas frutas e temperos mais leves.

    Café da manhã em Dali, Yunnan. Arquivo pessoal.

    Mesmo que nas cidades maiores seja mais fácil de achar alguém que fale inglês, é bom lembrar que menos de 10% da população do país consegue se comunicar no idioma. Por isso, recomendo muito alguns aplicativos, como o Pleco (que tem tradução em inglês-chinês, mas também permite desenhar os caracteres), o Google Translate (que permite tradução da imagem com a câmera – excelente para cardápios, e baixar o pacote do dicionário para uso off-line). Em alguns lugares é possível encontrar livros visuais para comprar, que você usa para apontar o que precisa/quer e tem as frases prontas. Ainda assim, é preciso usar muito gesto, muito “chute” (e mente aberta) na hora de decidir o que comer, e depender de muita boa vontade – mas um sorriso e empatia te levam longe, como em qualquer lugar.

    Por falar em acesso à internet, é possível comprar SIM card para ter um número de telefone chinês. Muitos estabelecimentos permitem acesso ao Wi-Fi mediante cadastro do número para receber uma SMS com um código. Wi-Fi tem em quase tudo que é lugar – em parques, atrações turísticas, restaurantes chiques e boteco de esquina. A maioria dos hostels e hotéis consegue ajudar com isso, mas pelo site da China Unicom é possível ter uma ideia. Além disso, a famosa Great Firewall impede o acesso direto à maioria das redes sociais e similares que usamos no Brasil: Facebook, Instagram, Twitter, Gmail, ocasionalmente o WhatsApp. Então, a não ser que você esteja querendo tirar umas férias dessas interações, vale a pena investir em baixar (e instalar antes de chegar) um VPN no seu celular e demais aparelhos eletrônicos.

    Dá para escrever muito sobre fazer turismo na China, mas encerro dizendo que é uma experiência inesquecível e enriquecedora. É um país bastante seguro, principalmente nas grandes cidades, e com um setor turístico preparado e desenvolvido. Se você puder aproveitar a oportunidade para sair da zona de conforto, vai encontrar sabores novos, aprender sobre cerâmica e caligrafia, sentar na sombra no pátio de um templo, tomar um chá e ver a vida passar, ou subir até o topo de um dos maiores arranha-céus do mundo, andar numa rua lotada por sinais de neon. Se der sorte, ainda vai conseguir ver um grupo de senhoras dançando coreografias elaboradas em algum parque.

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    Júlia Rosa
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    Júlia é natural de Porto Alegre, formada em Relações Internacionais pela UFRGS e reside em Pequim (desde setembro de 2016), onde faz Mestrado em Estudos Contemporâneos Chineses. Também morou 2 anos e meio em Londres, trabalhando num pub e gastando todo o seu dinheiro em livros e viagens. Fotógrafa amadora porém metida a profissional que sempre precisa achar um bom café por onde vai.

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