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    Home»Holanda»O que aprendi em 1 ano morando na Holanda
    Holanda

    O que aprendi em 1 ano morando na Holanda

    Giovanna PrataBy Giovanna PrataSeptember 22, 2018Updated:December 11, 20185 Comments7 Mins Read
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    O que aprendi em 1 ano morando na Holanda.

    Eu estou completando meu primeiro ano morando na Holanda. Não digo em Amsterdã porque antes de me mudar pra cá, morei por 3 meses no interior e acho que isso me ajudou entender o país de um jeito mais amplo do que teria se tivesse morado em Amsterdã desde o começo.

    Então fiz uma das famosas listinhas de coisas que aprendi morando na terra dos moinhos (e do clima louco, do stroopwafel e das bicicletas). Ah e relaxa que não vai ter item falando que o nome dos país não é Holanda, e sim Países Baixos, ou que você tem que botar o stroopwafel em cima da xícara de café pra ele derreter (isso você já cansou de ler por aí).

    Leia também: Bolsa de Mestrado: quem paga por você? A Holanda

    1. Amsterdã não representa a Holanda

    Apesar da cidade não ter nem 1 milhão de habitantes, Amsterdã tem cara de metrópole. Por aqui você vê gente apressada, ambiciosa, que viaja o mundo, morando em lugares não tão espaçosos e um bando de gente louca na rua.

    Andar no centro de Amsterdã é se ver cercado por turistas loucos e despedidas de solteiro em nível hard. Mesmo em bairros menos turísticos, não é incomum você sentir o cheiro de maconha no meio da rua e em parques (apesar de ser proibido).

    Por outro lado, isso é bem raro em cidades menores e a vida parece bem mais provinciana, com uma rotina mais relaxada. Confesso que em três meses morando no interior e estudando em uma cidade universitária, eu não senti o cheiro de maconha na rua nem uma vez.

    Sem contar que o país, apesar de bem populoso, tem muitas áreas rurais, com famílias vivendo da criação de animais e pequenas plantações, uma realidade completamente diferente do mercado de trabalho empresarial que se vê em Amsterdã.

    2. A comida não é lá aquelas coisas

    Se for pra depender das comidas típicas, a Holanda vira país de terceiro mundo rapidinho.

    Claro que a qualidade do queijo e dos pães daqui é incrível, sem falar nos laticínios de uma maneira geral. As batatas fritas são quase tão boas quanto na Bélgica. Mas falta.

    Falta o quê, Gi? Não sei, cara, mas falta.

    Tempero, criatividade, variedade, só pra começar.

    A não ser que você vá num restaurante especializado ou mais chiquezinho, o menu vai contar com sopa de tomate, de ervilha, uma seleção de sanduíches, panquecas, hambúrguer, pizza, uns petiscos e um ou outro prato quente. Tudo gostosinho, honesto, mas nada incrível.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Holanda

    3. Os hippies são daqui

    Eu vim pra Holanda esperando um país cheio de regras e controle, uma versão menor dos EUA e da Alemanha, onde atravessar fora da faixa de pedestres seria uma infração inaceitável.

    Mas o esquema aqui é outro, bem mais relax. Claro que temos as regras, mas elas são em bem menor quantidade do que eu esperava e a fiscalização é quase nula. Também não tem gente te olhando feio se você andar com seu cachorro sem coleira ou botar o pezinho dentro de uma fonte num dia de calor.

    Por sinal, quando faz calor a galera entra em alguns dos canais pra nadar, tem turista andando de barco sem licença e o churrasco come solto no parque, com música alta e tudo mais. Pode fazer essas coisas? Não sei, mas nunca vi ninguém reclamando.

    Até gente bebendo na rua, que é tecnicamente proibido em muitas partes da cidade, eu vejo direto sem qualquer tipo de repreensão.

    Me sinto mais livre aqui do que no Brasil, sei que se não tiver uma placa te proibindo de fazer algo, não vai aparecer um “guardinha” reclamando com você.

    E esse clima “relax” se aplica a outras coisas, como ao mercado de trabalho, por exemplo. Por ser um país economicamente estável (com exceção da crise de 2008, que foi feia por aqui) as pessoas não perdem muito o sono por causa de emprego. Já ouvi mais de uma pessoa falando que ia pedir demissão sem outro emprego em vista e que logo arrumaria alguma coisa. E arrumou.

    Leia também: sistema de saúde na Holanda

    4. Se o sol dá as caras, eles vão pra rua

    Pode ser segunda-feira, se estiver sol você vai ver um monte de gente nos bares e parques bebendo e festejando a vida. Se você tiver um compromisso, desmarque e vá curtir o sol, porque você nunca sabe quando ele vai aparecer de novo.

    O clima das cidades muda completamente nos dias em que esquenta e faz sol. Você vê as pessoas quase em frenesi, aproveitando cada raio possível antes que o vento traga a próxima chuva ou frente fria.

    Isso ainda está sendo um aprendizado pra uma pessoa como eu, que tem mania de rotina: 2af yoga, 3af varrer a casa, 4af supermercado e yoga, 5af lavar roupa e 6af happy hour.

    Mas se na 3af fizer sol, larga a casa suja, liga pros amigos e vai pro bar, pro parque, pra beira de um canal, pra varanda, pro barco, não interessa, mas vai sair de casa e curtir, porque 6af pode chover e aí você vai ficar em casa chupando o dedo (pelo menos ela vai estar limpa!).

    A alegria que quem não via o sol há 3 meses

    5. A mobilidade faz toda a diferença

    Apesar dos holandeses viverem reclamando dos atrasos e cancelamentos da rede de transporte público daqui (e confesso que eu ando virando uma delas), o transporte aqui é incrível.

    Em Amsterdã você tem trem, tram (bonde), metrô e ônibus cruzando a cidade toda, com aplicativos te falando em tempo real a hora que cada um vai passar. E a cidade não tem 15km de distância de leste a oeste (em linha reta), então você chega em praticamente qualquer lugar em meia hora de bike (ou 45 minutos na minha velocidade).

    Lógico que aqui tem trânsito, ônibus lotado, metrô que atrasa e trem cancelado, mas a proporção é bem menor e você tem sempre a opção que de pegar sua bike e dar uma exercitada nas pernocas.

    Pra você ter uma ideia, aqui é factível você sair um dia do trabalho às 17h30, pegar um trem/ônibus até praia (a mais próxima fica a uns 30km de Amsterdã) e antes das 19h estar com um drink na mão vendo a galera fazer kite surf nas águas geladas do Mar do Norte.

    6. “Going Dutch”

    Essa é uma expressão que significa que a conta do restaurante ou do bar vai ser dividida bonitinha entre todo mundo, sem aquela da mocinha fazer cara de paisagem ou ir ao banheiro quando o garçom chega com a maquininha de cartão.

    Na minha visão isso acontece por dois motivos:

    Primeiro, holandês é bem mão fechada com dinheiro. A galera pinta a própria casa, limpa o próprio banheiro, não é muito chegada em dar gorjeta e é sai correndo quando vê uma promoção.

    Segundo, a sociedade aqui é bem igualitária entre homens e mulheres. Se ambos trabalham, por que um deveria arcar com a despesa sozinho, né?

    Lógico que tem muito cara que paga a conta, ou a maior parte dela, mas é esperado que a mulher ofereça dividir, ou pagar a próxima rodada. Fazer a egípcia pega bem mal por aqui.

    7. Correm até na neve

    De uma maneira geral os holandeses são magros, provavelmente por levarem uma vida ativa usando a bicicleta como meio de transporte e cuidando do próprio jardim, e também por jantarem cedo, por volta das 18h, evitando aquela história de se entupir de carboidrato às 22h e ir pra cama na sequência.

    Mas além disso eles se exercitam bastante. No meu passeio matinal com o Elvis eu sempre vejo gente correndo de manhã, muitas vezes na rua mesmo, sem aquela de pegar o carro pra ir até o parque ou pra academia.

    Agora que estamos no verão, tudo bem, mas no começo do ano, quando estava rolando nevasca por aqui, todo dia de manhã eu via uns doidos no maior pique enquanto o dia ainda estava escuro (no pico do inverno o sol nasce lá pelas 8h30 e se põe antes das 17h).

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    Giovanna Prata
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    Giovanna é paulista, publicitária formada pela ESPM e pós-graduada na USP, morou em São Paulo por mais de 13 anos até decidir vender tudo e se mudar para a Holanda em 2017. É mãe de dois cães (Suki e Elvis), morou em Amsterdam e atualmente mora em Haia. Ela é louca por viagens, história e vinhos. Morre de saudades do sol do Brasil, mas está se acostumando com o clima louco holandês. No Instagram @giprata ela posta um pouco do seu dia-a-dia.

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    5 Comments

    1. Olivia on September 23, 2018 8:29 pm

      “Se for pra depender das comidas típicas, a Holanda vira país de terceiro mundo rapidinho”

      Nada a ver essa comparação. Há países de “terceiro mundo” com culinária maravilhosa.

      Reply
      • Giovanna Prata on September 24, 2018 7:32 am

        Quis dizer num sentido de depender da culinária pra gerar renda pro país, pra mim não existe lugar num mundo onde se coma melhor que no Brasil. Se culinária fosse referência, a Holanda seria pobrinha e o Brasil seria o país mais rico do mundo 🙂

        Reply
        • Mirian Igidia Antonio on October 21, 2018 11:35 pm

          É isso aí ????????????

          Reply
    2. joão on September 24, 2018 9:11 pm

      Culinária holandesa realmente não existe, nota zero, acho desagradável, nojento, a forma de servir na holanda, a mesma mão que pega o queijo e outros produtos é a mesma mão que pega no caixa, dinheiro, saco, nariz etc, chamem dr bactéria!

      Culinária brasileira, na minha opinião é deliciosa, saborosa, juntamente com Indonesia, Thailand, Turkey, Mexico, India.

      Reply
    3. Mirian Igidia Antonio on October 21, 2018 11:47 pm

      É isso aí ????????????

      Reply

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