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    Home»Arábia Saudita»Peregrinação à Mecca: cidade sagrada do islamismo
    Arábia Saudita

    Peregrinação à Mecca: cidade sagrada do islamismo

    Diene BuffonBy Diene BuffonAugust 3, 2019Updated:August 6, 2020No Comments7 Mins Read
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    A segunda maior comemoração islâmica acontece no último mês do calendário lunar, denominado Dhū al-Ḥijjah, porém diferente da maioria dos países a comemoração acontece por motivos religiosos e não pela virada do ano.

    Durante este mês, peregrinos muçulmanos de todo o mundo se reúnem em Meca para visitar a Kaaba. O Hajj, como é chamada essa peregrinação, é realizado entre o oitavo e o décimo dia deste mês. Durante o Hajj, os muçulmanos lembram e celebram as provações e triunfos do profeta Abraão ou Ibrahim como é chamado por aqui.

    Lembrando que o calendário islâmico tem 11 dias a menos que o gregoriano, por isso embora esse feriado religioso tenha data fixa, no calendário gregoriano sua data muda todos os anos.

    Ao longo do mês ocorrem várias celebrações, sendo que o dia de Arafah acontece no nono dia e o Eid al-Adha, o “Festival do Sacrifício”, começa no décimo dia e termina no pôr do sol do décimo segundo dia.

    Leia também: Liberação do visto de turismo na Arábia Saudita

    Mas antes de explicar melhor, vamos compreender o que significa o Hajj, ou seja, a peregrinação anual a Meca.

    O Islã possui 5 pilares, bases de sustentação da religião, são eles: shahadah (declaração de fé); salat (oração diária); zakat (doação de esmolas); sawm (jejum no Ramadã) e o quinto pilar é o próprio Hajj que todo muçulmano (desde que tenha condições físicas, mentais e financeiras) deve fazer pelo menos uma vez na vida.

    A palavra Hajj vem do árabe, e significa “pretender uma jornada”. Aquele que a completa pode adicionar o título Hajji ao seu nome.

    Todos os anos, cerca de 2 a 3 milhões de pessoas de todo o mundo se reúnem em Meca para o Hajj. É o maior encontro único de pessoas no planeta.

    Os ritos realizados foram estabelecidos pelo Profeta Mohammad, tendo como plano de fundo a história do Profeta Ibrahim.

    Os muçulmanos acreditam que Ibrahim foi ordenado por Allah a deixar sua esposa Hajar e seu filho Ismail sozinhos no deserto da antiga Meca. Em busca de água, Hajar correu desesperadamente sete vezes entre as duas colinas de Safa e Marwah, sem encontrar. Retornou ao seu filho, desesperada, porém quando chegou viu que no local onde Ismail estava, havia surgido uma fonte de água.

    Esta fonte é o Poço de Zamzam em Masjid al-Haram, em Meca. Os fiéis visitam o poço enquanto realizam a peregrinação para beber sua água.

    Leia também:  História do Ramadã

    Entenda os ritos do HAJJ

    Durante a peregrinação são realizados seis principais rituais, são eles:

    Ihram – Quando eles chegam em Meca, os peregrinos entram no estado de ihram (pureza) a fim de iniciarem a peregrinação do Hajj. Os homens devem usar as roupas de ihram, consistindo de duas folhas brancas sem costura, enroladas em volta do corpo e sandálias.

    Assim como a pureza, essa roupa simboliza a igualdade e a unidade, pois não há lembranças visíveis de classe, riqueza, status ou cultura. Os requisitos para as mulheres são menos rigorosos e elas geralmente se vestem de branco com apenas rostos e mãos descobertas.

    No estado de ihram, os peregrinos devem abster-se de cortar as unhas ou os cabelos, atividade sexual, discutir ou lutar.

    Tawaf – Cada pessoa caminha sete vezes no sentido anti-horário em torno da Kaaba (o edifício em forma de cubo e a direção da oração para os muçulmanos em todos os lugares do mundo). A Kaaba é considerada o local mais sagrado do Islã.

    Al-Safa e Al-Marwah – Os peregrinos correm sete vezes entre as montanhas de Al-Safa e Al-Marwah, como fez Hajar durante sua busca por água.

    Monte Arafat – Os peregrinos vão para as planícies do Monte Arafat, onde o Profeta Mohammad fez seu último sermão, para ficar em vigília.

    Apedrejando o Diabo – Depois de Arafat, eles se  direcionam para Muzdalfah para realizar um ritual de apedrejamento simbólico no qual eles arremessam pedras em três paredes conhecidas como jamarat. Isso simboliza como o diabo tentou enganar Ibrahim de seguir Allah, mas foi combatido quando o profeta atirou pedras nele em três ocasiões.

    Eid ul Adha – O décimo dia do mês de Dhu al-Hijja marca o início do festival  do sacrifício. Os peregrinos realizam o ritual de sacrifício de animais (Qurbani).

    O ritual de Qurbani faz menção ao sacrifício que Ibrahim estava disposto a realizar por Allah. Esse sacrifício também é mencionado na Bíblia e na Torá. Onde relata que Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu único filho. Abraão ou Ibrahim, como um homem de fé e obediente, estava se preparando para sacrificar Ismail, quando Allah revelou a ele que seu “sacrifício” já havia sido cumprido. Ele havia mostrado seu amor por Deus, que ele daria sua própria vida ou a vida daqueles que lhe são queridos a fim de se submeter a Deus. Allah poupou Ismail enviando um carneiro para ocupar o seu lugar.

    Durante a celebração de Eid al-Adha, os muçulmanos comemoram e lembram-se das provações de Abraão, matando por si mesmos um animal como uma ovelha, um camelo ou uma cabra. Esta ação é muitas vezes mal entendida por aqueles que estão fora da fé.

    Segundo o Islã, Allah deu ao ser humano poder sobre os animais e nos permitiu comer carne, mas somente se pronunciarmos Seu nome no ato solene de tirar a vida. Os muçulmanos abatem animais da mesma maneira ao longo do ano. Ao dizer o nome de Alá no momento do abate, somos lembrados de que a vida é sagrada.

    A carne do sacrifício de Eid al-Adha é compartilhada. Um terço com familiares e parentes imediatos, um terço é dado aos amigos e um terço é doado aos pobres. Simbolizando o reconhecimento de que todas as bênçãos vêm de Allah e que todos devem abrir o coração e compartilhar com os outros.

    É muito importante entender que o sacrifício em si, como praticado pelos muçulmanos, não tem nada a ver com a reparação de pecados ou com o uso do sangue para lavar-se do pecado. Como relatado no próprio Alcorão: “Não é a sua carne nem o seu sangue que atinge Allah; é a sua piedade que chega até Ele” (Alcorão 22:37).

    Celebrações do feriado

    Na primeira manhã de Eid al-Adha, muçulmanos de todo o mundo participam de orações matinais em suas mesquitas locais.

    No final das orações e do sermão, os muçulmanos se abraçam e trocam presentes uns com os outros (Eid Mubarak). Muitos muçulmanos também aproveitam esta oportunidade para convidar seus amigos não-muçulmanos, vizinhos, colegas de trabalho e colegas de classe para suas festividades do Eid para apresentar-lhes o Islã e a cultura muçulmana.

    Em algum momento, os membros da família visitarão uma fazenda local ou farão arranjos para o abate de um animal. A carne é distribuída durante os dias do feriado ou pouco depois.

    Os muçulmanos usam suas roupas novas ou melhores. As mulheres cozinham doces especiais, incluindo ma’amoul (biscoitos recheados com tâmara).

    Em muitos países, o início de qualquer mês lunar varia com base na observação da lua nova pelas autoridades religiosas locais, de modo que o dia exato da celebração varia de acordo com a localidade. Na Arábia Saudita essas são as datas gregorianas do festival:

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    • 1 de setembro de 2017;
    • 21 de agosto de 2018;
    • 11 de agosto de 2019 (calculado);
    • 31 de julho de 2020 (calculado).
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    Diene Buffon
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    Diene Buffon é do interior de São Paulo e mora da Arábia Saudita desde 2016, quando descobriu uma paixão por conhecer novas culturas. É consultora comercial e no tempo livre se dedica ao instagram @dienebuffon onde tenta mostrar uma Arábia Saudita bem diferente daquela que a mídia mostra.

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