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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Conquistas femininas na Arábia Saudita
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Conquistas femininas na Arábia Saudita

    Diene BuffonBy Diene BuffonDecember 10, 2020No Comments8 Mins Read
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    Fonte: arquivo pessoal
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    Conquistas femininas na Arábia Saudita.

    Certamente a principal pergunta que recebo no instagram é sobre como é ser uma mulher morando na Arábia Saudita.

    Decerto, porque durante muito tempo os direitos das mulheres na Arábia Saudita foram severamente limitados em comparação aos direitos das mulheres nos países ocidentais, e até mesmo em relação aos demais países do Oriente Médio.

    Reformas em diverso setores

    Em 2016, o Relatório de Gênero Global do Fórum Econômico Mundial, classificou a Arábia Saudita na posição 141 entre 144 países quanto à paridade de gênero, além disso, em 2015 as mulheres constituíam  apenas 13% da força de trabalho do país.

    Contudo, o processo de modernização do Reino, que iniciou como um projeto de crescimento econômico com a visão 2030, mas que vem se mostrando uma grande reforma em diversos setores do país, incluindo os direitos das mulheres, concede a Arábia Saudita o título de uma das principais reformas nos direitos das mulheres no mercado de trabalho.

    Entretanto, antes de falarmos sobre as conquistas femininas e as reformas feitas no país, devemos entender que não devemos “julgar” a Arábia Saudita a partir de ideais ocidentais.

    Leia também: Feminismo vem de berço

    Sobretudo, devemos compreender a singularidade da sociedade saudita levando em conta seu contexto histórico, político, cultural e religioso.

    Algumas conquistas podem parecer retrógradas sob o ponto de vista ocidental, porém se alterarmos o ângulo, é possível analisar o quão rápido mudanças significativas ocorreram nos últimos anos, na vida da mulher saudita.

    Muitas das mudanças foram impulsionadas pelo príncipe Mohammed Bin Salman que, desde sua coroação em junho de 2017, tomou medidas audaciosas para reformar e modernizar a Arábia Saudita em um esforço para diminuir a dependência da economia do país do petróleo e preparar o país para o futuro.

    Sabendo da curiosidade dos leitores sobre a vida de uma mulher na Arábia, abaixo vou desenvolver à vocês um panorama das principais conquistas femininas no país nos últimos anos.

    Conquistas femininas na Arábia Saudita

    Como principal conquista feminina, na minha opinião, gostaria de ressaltar que, embora o código de vestimenta seja frequentemente considerado no Ocidente como um símbolo de opressão, as mulheres sauditas colocam o código de vestimenta em uma posição inferior na lista de prioridades para a reforma ou o deixam inteiramente de fora.

    Em contraposição, as mulheres sauditas geralmente especificam a educação como a área mais importante para a reforma dos direitos das mulheres.

    A alfabetização feminina é estimada em 91%, não muito atrás da dos homens. Em contraste, em 1970, apenas 2% das mulheres eram alfabetizadas, em comparação a 15% dos homens.

    A metade dos graduados universitários na Arábia Saudita são mulheres sauditas. Além disso a Universidade Princesa Nora Bint Abdul Rahman, em Riyadh, é a maior universidade feminina do mundo.

    Linha do tempo

    Em 2005, a autoridade religiosa do país proibiu a prática do casamento forçado.

    Em 2009, o rei nomeou Norah Al-Faiz como vice-ministra para a educação da mulher, a primeira funcionária em nível de gabinete.

    A Comissão Saudita de Direitos Humanos do governo, condenou o casamento infantil em 2009, chamando-o de “uma clara violação contra as crianças e seus direitos psicológicos, morais e físicos”.

    Em 2010, o governo anunciou que advogadas teriam permissão para representar mulheres em casos familiares. A Arábia Saudita registrou sua primeira advogada estagiária, Arwa Al-Hujaili em 2013. Em 2019, 20% dos advogados são mulheres.

    Arábia Saudita, uma monarquia absoluta

    As mulheres eram anteriormente proibidas de votar em todas as eleições ou de serem eleitas para qualquer cargo político, mas em 2011 o rei Abdullah permitiu que as mulheres votassem nas eleições locais de 2015 e fossem nomeadas para a Assembleia Consultiva. Dezessete mulheres foram eleitas.

    A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta, com uma Assembleia Consultiva (shura) de legisladores nomeados pelo rei. Em 2011 o Rei Abdullah anunciou que mulheres poderiam ser nomeadas para a Assembleia Consultiva. As mulheres ingressaram na Assembleia Consultiva em janeiro de 2013, ocupando trinta cadeiras.

    Em junho de 2012, a Embaixada da Arábia Saudita em Londres anunciou que as mulheres atletas iriam competir nas Olimpíadas de Londres pela primeira vez. Em 2013, o governo saudita sancionou esportes para meninas em escolas particulares.

    Leia também: A mistura de nacionalidades na Arábia Saudita

    No ano seguinte, o gabinete saudita aprovou uma lei que considera a violência doméstica um crime. A lei criminaliza o abuso psicológico e sexual, bem como o abuso físico.

    Ainda em 2013, três mulheres foram nomeadas vice-presidentes de três comitês. Thoraya Obeid foi nomeada vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Petições; Zainab Abu Talib, vice-presidente do Comitê de Informação e Cultura; e Lubna Al Ansari, vice-presidente da Comissão de Assuntos de Saúde e Meio Ambiente.

    Em 2013, a Diretoria Geral de Passaportes permitiu que mulheres sauditas casadas com estrangeiros, patrocinassem seus filhos e marido, para que pudessem ter autorização de residência e o registro de residente (IQAMA).

    Outras conquistas femininas

    Em fevereiro de 2017, Sarah Al-Suhaimi se tornou a primeira mulher CEO da bolsa de valores da Arábia Saudita.

    Ainda em 2017, o Rei Salman ordenou que as mulheres tivessem acesso a serviços governamentais, como educação e saúde, sem a necessidade de consentimento de um tutor.

    Além disso, no mesmo ano, a Arábia começou a conceder licenças para academias femininas, permitindo que as mulheres se exercitem publicamente. Mais de 1.500 mulheres participaram da primeira corrida exclusivamente feminina, organizada pouco antes do Dia Internacional da Mulher em 2018.

    Reformas após a coroação do Príncipe Mohammed Bin Salman

    Em setembro de 2017, as mulheres foram autorizadas a entrar no Estádio King Fahd pela primeira vez, para uma celebração que comemorou o 87º aniversário do Reino. Em 2019 foi liberado que mulheres entrassem em estádios de futebol.

    Até junho de 2018, as mulheres não tinham permissão para dirigir na Arábia Saudita, o único país do mundo na época com tal restrição. A proibição foi suspensa em 24 de junho de 2018, com mais de 120.000 mulheres se candidatando à licenças naquele dia.

    Surpreendentemente, em 2018, a porcentagem da força de trabalho feminina saltou de 13% em 2015 para 20,2%. E em 2019, esse número aumentou para 34,4%. Constatando um aumento de 130% desde 2013.

    Os militares da Arábia Saudita abriram inscrições para mulheres pela primeira vez em março de 2018.

    Embora os tribunais sauditas concedessem a custódia dos filhos às mulheres após passar por processos judiciais, em março de 2018, as mães  conquistaram o direito de manter a custódia dos filhos após o divórcio, sem passar por processos judiciais.

    Leia também: Como alugar ou comprar casa na Arábia Saudita

    Em fevereiro de 2018, o Ministério de Comércio e Investimento da Arábia Saudita declarou que mulheres seriam capazes de iniciar seus próprios negócios livremente.

    Posteriormente, na reunião do G20 de 2019, a Arábia Saudita participou da iniciativa de empoderamento das mulheres que visa reduzir a disparidade salarial entre os gêneros. E em 2020, o ministro de recursos humanos e desenvolvimento social declarou a proibição de diferença salarial por gênero no país.

    Em 2019, o governo da Arábia Saudita declarou que as mulheres podem começar a trabalhar para cargos de oficial superior nas forças armadas. E Yasmin Al Maimani foi contratada como a primeira mulher saudita a trabalhar como piloto comercial.

    Outros direitos conquistados

    Durante o mesmo ano, foi permitido que as mulheres viajassem para o exterior sem a permissão do tutor.

    Além disso, foi permitido que registrassem um divórcio ou casamento e solicitassem documentos oficiais.

    Em fevereiro de 2019, a princesa Reema Bint Bandar Al Saud foi nomeada embaixadora da Arábia Saudita nos Estados Unidos. Ela se tornou a primeira emissária na história do reino.

    Posteriormente, em 2020, o ministro da educação saudita, Hamad Bin Mohammed Al-Sheikh, nomeou Lilac AlSafadi como presidente da Saudi Electronic University, para ser a primeira reitora de uma universidade mista.

    Como as mudanças foram vistas no país?

    Ademais, vale ressaltar, que muitas mudanças na liberdade feminina foram recebidas de forma distinta nas diferentes regiões do país.

    Por exemplo, a região de Damman (região onde eu moro) é a mais liberal do país, com muitos estrangeiros. portanto essas mudanças foram inseridas na sociedade de uma forma geral.

    Já em Riyadh e a região circundante de Najd, origem da Casa de Saud, têm tradições mais rígidas.

    Inegavelmente, mulheres sauditas agora são vistas desenvolvendo carreiras profissionais como médicas, professoras e empreendedoras.

    Exemplo proeminente disso seria Lubna Olayan, nomeada pela Forbes e pela Time como uma das mulheres de negócios mais influentes do mundo.

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    Diene Buffon
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    Diene Buffon é do interior de São Paulo e mora da Arábia Saudita desde 2016, quando descobriu uma paixão por conhecer novas culturas. É consultora comercial e no tempo livre se dedica ao instagram @dienebuffon onde tenta mostrar uma Arábia Saudita bem diferente daquela que a mídia mostra.

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