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    Home»5 Motivos»Cinco motivos para NÃO morar no Quênia
    5 Motivos

    Cinco motivos para NÃO morar no Quênia

    Daniela MilaniBy Daniela MilaniNovember 29, 20172 Comments6 Mins Read
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    No texto anterior escrevi sobre cinco motivos que fazem a vida aqui no Quênia agradável. Esse mês, falarei dos aspectos negativos e listarei cinco motivos para NÃO morar no Quênia.

    1. Distância

    O primeiro tópico e o mais óbvio é a distância. Apesar de estarmos mais perto do Brasil do que países como a China e a Austrália, muitas vezes as viagens são muito longas, com conexões que podem chegar a 25 horas, portanto, viver aqui requer uma dose de logística e paciência sempre que planejamos visitar o Brasil ou, principalmente, em casos de emergência. Além de passagens caríssimas, não existe voo direto e, para “melhorar”, os aeroportos nos quais fazemos as escalas não são lindos e modernos. Em sua maioria, os aeroportos africanos são precários e não oferecem quase nenhuma opção de entretenimento e alimentação. Como não há uma gama extraordinária de voos, muitas vezes nos submetemos a escalas e conexões torturantes. Em minha última viagem ao Brasil, o voo saiu de Nairobi e fez nada menos do que duas escalas no Malawi (um país que na sua maior extensão tem 800 km), e por aí, fomos pingando até chegar no Brasil, 34 horas depois.

    2. Emprego

    Nem pense em vir para o Quênia para ver se consegue algum emprego e aventurar-se pelas savanas africanas. O governo é bastante rígido na concessão de visto de trabalho, uma vez que a taxa de desemprego aqui é de 40%. Portanto, se você já não vier com um empregador, dificilmente conseguirá algo. Além disso, há de se considerar os valores de salários. Mesmo que você venha sem nada e consiga algo por aqui, provavelmente você terá o salário de uma pessoa local, que é infinitamente inferior ao de um expatriado. Você verá no tópico abaixo onde falarei sobre custos que, especialmente se você for estrangeiro, viver aqui pode ser extremamente caro.

    3. Trânsito

    Apesar de Nairobi ser uma cidade grande, não é tão grande quanto metrópoles tipo São Paulo ou Cairo. Aqui existem apenas 3 milhões de habitantes, mas um trânsito capaz de deixar qualquer pessoa louca. Para um trajeto pequeno (menos de 10km) temos sempre que considerar 1 hora de trânsito. Para trajetos maiores, consideramos sempre mais. Se tivermos sorte, chegaremos antes do tempo mas, na maior parte das vezes, o trânsito sempre nos surpreende da pior maneira possível e caminhos curtíssimos podem demorar 2 horas ou mais. O motivo para tamanha demora é que as ruas são poucas e estreitas, quase não há avenidas largas, não existem semáforos e os que existem são ignorados por maior parte dos motoristas. Some-se a isso tudo um transporte público precário onde só o que existe são os “matatus”, que são como são conhecidas as vans e micro-ônibus de transporte público. Os matatus são uma das causas do péssimo trânsito aqui, pois fazem a descida de passageiros em qualquer ponto das ruas, sem que haja uma sinalização ou recuo apropriado para isto. Além disso, eles desrespeitam as leis de trânsito, sobem nas calçadas para fazer ultrapassagens, andam na contramão sem se importar se há carros vindo na direção oposta ou não, enfim, um verdadeiro caos para quem está acostumado a um trânsito com regras e com o mínimo de respeito.

    4. Diferenças culturais diversas

    Como em qualquer outro lugar, as diferenças existem e acrescentam bastante diversidade à nossa vida de expatriado. É o que torna o nosso dia a dia de certa forma divertido, o tempero para quem vive longe de casa. Mas existem diferenças que podem não nos agradar no início e que pensamos que, com o passar do tempo, aprenderemos a conviver com elas. As que citarei abaixo, para boa parte das pessoas que vive aqui há algum tempo, começa a se tonar algo bastante incômodo:

    • No Quênia, a pontualidade e o compromisso de encontrarmos alguém é praticamente inexistente. Sempre que você marca com algum instalador de TV a cabo, alguém para consertar sua luz ou o mecânico do seu carro, eles normalmente marcam o horário, mas irão aparecer somente um ou dois dias depois, sem avisar. E por mais que você ligue questionando, a resposta será sempre a mesma e fará você ficar plantada esperando: “- Estou chegando em 20 minutos à sua casa!” Tudo aqui é resolvido de forma lenta, ou “pole pole” como eles dizem, colocando diariamente os nossos nervos à prova.
    • Ser estrangeiro e não pertencer a maioria étnica pode ser complicado de manejar por muito tempo. Apesar de ser um dos países mais cosmopolitas da África, o Quênia não aceita de forma igualitária os estrangeiros e nem considera filhos de estrangeiros nascidos no país como cidadãos quenianos. Como estrangeiro, se você quiser comprar algum imóvel, também não terá o título da propriedade, apenas uma concessão por 99 anos que poderá ser revisada de tempos em tempos. Apesar de imigrantes ingleses terem vindo ao Quênia anos atrás de existir uma grande colônia britânica aqui, você jamais verá uma pessoa nascida no Quênia, mas com ascendência inglesa, por exemplo, sendo membro do parlamento.

    5. Custo de vida

    O custo de vida no Quênia é algo bastante salgado. O aluguel de uma casa simples custa facilmente 2 mil dólares. Um apartamento dos mais simples possíveis e perto das favelas, por mais barato que seja, custa em torno de 800 dólares por mês. A escola das crianças pode chegar a 30 mil dólares por ano, para cada criança, isso sem contar os custos com transporte, alimentação e uniformes. Todos os preços daqui seguem a mesma tendência, desde o custo com alimentação e vestuário até as despesas médicas. Um deslize nas suas contas ou na negociação de salários com seu patrão pode ser fatal. Aconselho aos que pretendem morar no país, que negociem o custo de moradia, transporte e escola dos seus filhos diretamente com a empresa empregadora, para não terem surpresas desagradáveis e serem pegos pelos altos valores cobrados.

    Como em todos os lugares, há coisas boas e ruins, tudo depende do ponto de vista e do momento em que vivemos. Se vocês me perguntarem se eu viria novamente, viria sem dúvidas. Apesar dos pontos negativos, os pontos positivos e a experiência de vida que trouxemos para os nossos filhos foi fantástica. Gosto de acreditar que as coisas são sempre mais positivas e menos negativas e tudo serve para crescermos e sermos melhores.

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    Daniela Milani
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    Daniela é de Curitiba, empresária e cirurgiã-dentista formada pela Universidade Estadual de Londrina. No início deste ano ela topou o desafio de mudar de continente com o marido, três filhos e um cachorro. Atualmente mora em Nairóbi no Quênia e, apesar de não trabalhar em Nairóbi, continua administrando sua clínica odontológica em Curitiba através da internet.

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    2 Comments

    1. Susimara Weschenfelder on November 29, 2017 6:50 pm

      Olá!! Habari! Vi a Tanzânia sendo descrita no teu texto! Éramos vizinhas no Brasil, com de Joinville e agora somos vizinhas aqui, vivo na Tanzânia! Karibu!

      Reply
      • Daniela Milani on December 4, 2017 9:54 pm

        Nzuri! Tudo bem ? Você mora em Dar el Salaam?? O mundo é uma noz pequenininha !! Um beijo grande! Kwa heri

        Reply

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