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    Home»Canadá»Como é trabalhar na área de TI em Québec? – Parte 1
    Canadá

    Como é trabalhar na área de TI em Québec? – Parte 1

    Ana Carolina SommerBy Ana Carolina SommerMay 28, 2017Updated:October 21, 20172 Comments5 Mins Read
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    https://pixabay.com/en/office-tax-business-finance-620822/
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    Como é trabalhar na área de TI em Québec? Essa é a pergunta que mais recebo de amigos e conhecidos interessados em imigrar para o Canadá com foco no ramo de TI. Quando cheguei, em julho de 2015, escrevi um artigo no BPM sobre por onde re(começar) no mercado de trabalho. Você pode ler clicando nesse link. Naquele momento, estava explorando as possibilidades e entendendo as demandas legais e locais, sobretudo porque já tinha bem definida a área em que queria atuar: Tecnologia de Informação.

    Minha perspectiva hoje é de dividir com vocês como é de fato trabalhar no dia a dia e mostrar as principais diferenças que observei em relação à minha experiência no Brasil, onde também desempenhava a função de Gerente de Projetos. Como sempre gosto de frisar, apresento um relato subjetivo o que significa que não se trata de regras gerais.

    Ana, onde você trabalha e o que você faz?

    Sou gerente de projetos (chargée de projets) na Savoir-Faire Linux, uma empresa que existe desde 1999 e que se especializou no desenvolvimento de software livre. Temos escritórios em Montreal, Quebec, Toronto, Lyon e Paris. Aqui em Quebec, trabalhamos com soluções web desenvolvidas com tecnologias abertas.

    Como gerente de projetos, quais são suas responsabilidades?

    A primeira diferença em relação ao Brasil é que não faço apenas a gestão do projeto. Minha atuação junto ao cliente começa ainda na fase de venda. Portanto, participo desde a redação da proposta comercial que define o escopo do serviço e do produto, passando pela definição da equipe, a gestão do projeto em si, faturamento até o encerramento ou renovação do contrato. Participamos também de licitações e, nesses casos, coordeno a equipe que avalia a demanda e redijo a resposta. Portanto, preciso ter uma compreensão global de todas as etapas e procedimentos internos. Além disso, também exerço o papel de uma gerente de contas, visto que na nossa empresa ainda não temos uma equipe especificamente comercial.

    O método de trabalho é diferente?

    No Brasil, minha formação em gestão de projetos foi segundo o PMBOK, do PMI. Logo que comecei a pesquisar, percebi que aqui a ênfase principal é nos métodos ágeis. Li bastante sobre o assunto, para entender não apenas os diferentes papéis e processos de desenvolvimento de software, como também as diferentes formas de aplicação. Notei, inclusive, que as certificações relacionadas também tinham um peso importante no momento de buscar uma colocação. Por outro lado, também percebi que pessoas certificadas nem sempre sabem aplicar os conceitos e métodos na prática.

    Quais são as vantagens e benefícios oferecidos pela empresa?

    Minha contratação é permanente, o que representa acesso a diversos benefícios que empregados temporários não possuem. Temos seguro coletivo (similar a um plano de saúde privado no Brasil), possibilidade de participar do programa ReeR (investimento privado para a aposentadoria) com contrapartida da empresa, horário flexível, cotisação para o clube social (atividades culturais e esportivas financiadas pela equipe e pela empresa), possibilidade de obter certificações e participar de formações financiadas pela empresa. Aqui, nossa semana de trabalho é de 37,5 horas, o que permite conciliar a vida profissional e pessoal. Às vezes, vou embora em torno das 17 horas, coisa que nunca acontecia no Brasil.

    Como é a relação com os colegas de trabalho?

    Diria que aqui as relações são mais profissionais e menos pessoais. Mesmo passando bastante tempo juntos, inclusive durante o horário de almoço (a maioria traz comida de casa), os assuntos discutidos giram mais em torno dos projetos, de questões políticas, culturais… É raro que as pessoas falem de si mesmas e de suas famílias. É claro que se eu perguntar, eles falam sem problemas. Só que no Brasil, eu estava acostumada a trabalhar num clima mais descontraído e informal. Mesmo assim, criamos oportunidades de quebrar um pouco a rotina de trabalho com happy hours e confraternizações de final de ano no escritório mesmo e com possibilidade de trazer a família.

    E com seus superiores? A relação é acessível?

    Somos cerca de 100 funcionários, uma equipe com metas ambiciosas de crescimento nos próximos 5 anos. Com a distribuição em diferentes cidades e as novas contratações, nem sempre a gente consegue acompanhar quem é quem. Mas as figuras mais relevantes, como o presidente, o vice-presidente, os diretores em geral, costumam ser muito acessíveis. Às vezes o receio de se expor é que pode representar uma barreira, mas é muito tranquilo de marcar uma hora para falar sobre qualquer assunto relacionado à empresa, aos projetos ou ao cargo que o funcionário ocupa.

    Quais foram as dificuldades do começo?

    A primeira semana é sempre uma mistura de empolgação, ansiedade e receio, principalmente quando a gente inicia uma carreira usando o terceiro idioma que dominamos. Foi nesse momento em que realmente comecei a minha imersão québécoise. O mais difícil foi lidar com diferentes sotaques, pois tenho colegas vindos de mais de 20 países diferentes. Além disso, a comunicação por telefone me deixava mais insegura, principalmente quando comecei a fazer os primeiros contatos com os clientes. Num cargo como o que exerço, comunicação escrita e oral é a base de tudo. Logo, tinha muito receio de não me expressar claramente ou de não compreender as necessidades do cliente. Chegava em casa com dor de cabeça de tanto me concentrar o dia inteiro para não perder nenhuma informação. Aos poucos, tudo foi fluindo com mais naturalidade. Diria que em 1 mês eu já estava mais à vontade, tanto em relação ao francês quanto à dinâmica da empresa.

    Como tudo na vida, a gente precisa de um tempo para se adaptar. Alguns dias são bons, outros nem tanto. O importante é aceitar os desafios e se superar, valorizando as pequenas conquistas. Afinal, vencer na vida profissional faz parte da idéia de vencer num país estrangeiro. No mês que vem, vou falar mais especificamente sobre estratégias de recrutamento e o que é preciso se levar em conta antes de buscar uma colocação.

    Leia  – Dicas para conseguir emprego no Canadá!

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    Ana Carolina Sommer
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    Ana Carol é de Curitiba. Vive em Québec, no Canadá, desde 2015. Dentre seus hobbies, escrever é das coisas que mais ama fazer na vida. Acredita que as palavras permitem organizar seus pensamentos e emoções, ajudando a enfrentar melhor as nuances da vida no estrangeiro. Compartilhar ideias, inspirar e inspirar-se com suas histórias e de outras mulheres é seu objetivo como colunista no blog Brasileiras pelo Mundo.

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    2 Comments

    1. Fabio Cunha on June 19, 2017 2:31 am

      Ja saiu a parte dois? =)

      Reply
      • Ana Carolina Sommer on June 19, 2017 2:09 pm

        Olá Fabio! A parte 2 sai no final desse mês. Tenha uma ótima semana!

        Reply

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