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    Home»Irlanda»Irlanda – Sorte: uma questão de ponto de vista
    Irlanda

    Irlanda – Sorte: uma questão de ponto de vista

    Milene MacielBy Milene MacielJuly 12, 2015Updated:July 20, 201510 Comments3 Mins Read
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    Sabia que o trevo de três folhas é um dos símbolos não oficiais da Irlanda? É muito comum ver essa marca estampada por aqui, principalmente em lojas de souvenir. Essa história toda começou com o São Patrício, o padroeiro da Irlanda, que supostamente teria usado o Shamrock (do gaélico: planta jovem de três folhas) para explicar a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo presos a um caule que seria Deus). O cara era bom em analogias e conquistou seus fiéis, como os bons apreciadores da escrita fazem uso de recursos para fisgar seus leitores. Mas, hoje vou quebrar os padrões explicativos de introdução, pedir licença ao santo da casa e fazer meus milagres no próximo parágrafo.

    Sorte minha você ter me acompanhado até aqui para, logo de cara, descobrir que não há milagre algum quando o assunto é sorte, é apenas uma questão de ponto de vista e, às vezes, nossa vista está cansada demais para ver certos pontos. Eu poderia ter guardado essa para o final, mas não quero lhe deixar à própria sorte. Ou deveria?

    Estou falando de sorte porque já fui considerada uma pessoa azarada, porém, desde que saí do Brasil para vir fazer o intercâmbio aqui em Dublin, na capital da Irlanda, miraculosamente virei alguém de sorte. O que mudou? Nada! A vida continuou tendo seus perrengues, mas muitos são os amigos que suspiram inbox o quanto eu sou sortuda por estar vivendo essa experiência. Disso eu não tenho dúvidas e acredito que não seja preciso defender a importância de, pelo menos uma vez na vida, viver – fora da sua zona de conforto – em outro país? Se for, eu defenderei.

    Foto loja de souvenir

    Colegas da escola
    Colegas da escola
    Phoenix Park
    Phoenix Park
    "Pint" com amigos
    “Pint” com amigos

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    O caso é que, depois de vender meu carro, zerar minha conta que nunca alcançou muitos dígitos, deixar meu detestável trabalho e me despedir dos amigos e da família, eu cheguei aqui vendo sorte em tudo… Até voltar a ver tudo como azar. Armadilhas do subconsciente. Digo e repito: é nossa interpretação que classifica os fatos como positivos ou negativos.

    Para quem fica, sorte minha conhecer novos lugares. Para a minha saudade, sorte deles poder ir aos mesmos lugares.

    Para quem fica, sorte minha conhecer novas culturas. Para o meu estômago, sorte deles poder comer aquela comidinha caseira da tia.

    Para quem fica, sorte minha estar longe nos momentos difíceis e de stress. Para o meu cérebro: sorte mesmo!! Mas meu coração aperta a cada momento em que eu seria muito mais útil naquele lado do oceano. Então, sorte é de quem está por perto para poder apoiar.

    Para quem fica, sorte minha participar de eventos diferentes. Já minha lembrança amaria até aquela festinha de um ano do filho da amiga da amiga. Eu seria muito mais feliz se as pessoas não decidissem fazer festas quando eu saí do país. Para minha câmera, sorte tem que pode registrar os momentos bem de pertinho.

    Para quem fica, sorte minha aprender uma nova língua, mas para minha língua, sorte é de quem pode usar a sua para falar o bom e velho português.

    Para quem fica, sorte minha ter tanta sorte. Pensam: “Onde foi que eu errei?”. Para mim, sorte de quem pode realizar seus sonhos mesmo cometendo muitos erros.

    E não há sorte ou azar que me impeçam de continuar em busca dos meus; dos sonhos que conheço e dos que ainda nem sonhei. Que na próxima chance, a gente possa forçar a vista cansada e encarar o ponto tal qual ele é: uma grande oportunidade de ter “sorte” na vida.

    Esse é único trevo de três ou quatro folhas capaz de lhe transformar em alguém de sorte, caso ela exista.

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    Milene Maciel
    • Website

    Milene é catarinense e reside em Dublin há um ano. Formada em Letras, é redatora e revisora de texto, escritora com mais de trinta premiações literárias, amante de jogos de palavras e uma viajante em busca de autoconhecimento.

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    10 Comments

    1. Cristiane Leme on July 12, 2015 11:50 am

      Milene, que delícia de texto! Também acredito na questão do ponto de vista, e que o melhor ponto de vista é aquele que mais longe avista…
      Seja bem-vinda ao time! 🙂

      Reply
      • mimaciel22 on July 12, 2015 1:43 pm

        Adorei a réplica!!! Muito obrigada! Vamos nos encontrando por aqui.

        😉

        Reply
    2. Erika Martins Carneiro on July 12, 2015 1:15 pm

      Bem vinda, Milene, adorei seu texto, estou ansiosa por outros, sou fascinada pela Irlanda, sorte a sua, mesmo!

      Reply
      • Milene Batista Maciel on July 17, 2015 11:32 am

        Oie, Erika! Obrigada! A Irlanda é linda demais! Amo esse lugar que hoje chamo de lar. 😉

        Reply
    3. Tatiane on July 12, 2015 1:29 pm

      Otimo texto! Deixo aqui a sugestão de uma Ted Talk muito interessante de Pico Iyer sobre não ir a lugar nenhum: https://www.ted.com/talks/pico_iyer_the_art_of_stillness?language=en

      “One of the first things you learn when you travel is that nowhere is magical unless you can bring the right eyes to it”

      Reply
      • Milene Batista Maciel on July 17, 2015 11:34 am

        Oi, Tatiane!

        Muito obrigada! Já salvei o link aqui. Adoro Ted Talk. Obrigada pela indicação. 😉

        Reply
    4. Nicéia Hayba on July 12, 2015 4:37 pm

      Muito bom ! gostei sinto isto só não tenho o seu talento para a escrita. continue assim garota vc vai lonje.

      Reply
      • Milene Batista Maciel on July 17, 2015 11:35 am

        Obrigada pelo carinho, Nicéia! 😉

        Reply
    5. Mary Elen Daudt Loures Menin on January 14, 2020 5:20 pm

      Milene Maciel, que sorte a minha em ter conhecido você e um pouco de sua história. Apaixonada por seus textos.

      Reply
    6. Mary Elen Daudt Loures Menin on January 14, 2020 5:25 pm

      Que sorte a minha em ter conhecido um pouco do seu trabalho. Apaixonada aqui por seus textos.

      Reply

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