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    Home»Myanmar»Tempos difíceis para os sonhadores
    Myanmar

    Tempos difíceis para os sonhadores

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaApril 30, 2021No Comments3 Mins Read
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    Myanmar
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    São tempos difíceis para os sonhadores.

    A célebre frase de Amelie Poulain nunca fez tanto sentido em minha vida.

    Em tempos em que a palavra pode cortar como faca e ser tão perigosa quanto uma bala, a poesia e a prosa tomam forma de melancolia.

    Mas dizem que quando Deus fecha uma porta, Ele abre uma janela e sim, Ele me presenteou com uma bela janela lateral para a luz e a esperança.

    A janela tem nome, endereço e CPF mas atende simplesmente por Juju.

    Sou uma aquariana raiz, me visto de liberdade extrema e por isso raramente sinto ciúmes. Mas recentemente descobri que se não tenho ciúmes de pessoas, eu tenho dos pedaços de chão que me atrevo a chamar de meus.

    Eu amo Myanmar. Amo tanto que até dói. Juju ama Myanmar, tanto que se entregou perdidamente a este país .

    Quem é esta mulher que também chama dela o país que acho que é meu? Juju é um cristal. Um ser luminoso e transparente que irradia luz e amor por onde passa. Ela elevou meu conceito de amor ao próximo à enésima potência.

    Não é um tipo de amor “nhem nhem nhem” que trata o próximo como alguém limitado e inferior.
    Ela destoa de uma miríade de estrangeiros que viaja mundo afora para fazer trabalho voluntário, não por amor, mas por uma necessidade egoica. Até porque, Juju não é uma estrangeira. Ela é cidadã do mundo inteiro

    Entenda a situação, leia: Mudanças em Myanmar

    Na glamourosa Singapura, armada apenas com um batom hidratante ou nas entranhas de Myanmar, com a cara coberta de Tanaka, Juju mimetiza. Seus olhos verdes não destoam dos olhos puxados do povo local.
    Ninguém se importa que Juju seja diferente, porque no fundo, Juju é igual.

    Essa menina de sotaque carregado e gentileza tatuada na pele, podia ser o que quisesse na vida, mas escolheu ser professora voluntária de crianças paupérrimas em… uma província de Myanmar.

    Ali ensinou inglês e português, empreendedorismo, computação, empoderou comunidades, fortaleceu círculos femininos, combateu a violência doméstica e até colheu milho para ajudar o povo local.

    Não ganhou um centavo por isso, mas quando a vejo sentada no sofá da minha sala, linda de azul e vestida de graciosidade, me dou conta que ela volta com uma bagagem muito maior do que meus muitos kg de cacareco.

    Photo by give.asia

    Aliás ela tem me ensinado muito sobre desapego. Eu que me achava a dona da OLX, tenho entendido que meu desapego era quase uma farsa.

    Ainda tenho muito a exercitar.

    Juju, que nasceu Juliane Cristina, leva apenas uma mala. Não tem muita coisa, quase tudo são presentes dos birmaneses a ela. Leva “pouco” pra casa. No entanto deixou uma biblioteca, uma escola e um verdadeiro legado para este povo que tanto necessita.

    Juju muitas vezes vive à margem da compreensão humana, e embora ela não se queixe, eu sei o quanto isso dói. No entanto nada a impede de seguir coletando livros e materiais didáticos, mobilizando ajuda, buscando apoio para essas minorias étnicas que sempre sofreram com pobreza, guerras e discriminação.

    Se você quiser conhecer mais sobre o trabalho dela, e quem sabe, se animar a colaborar, clique aqui.

    Tenho certeza de que você também irá se encantar.

    Veja aqui outros textos sobre Myanmar

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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