Conhecido como o país dos cedros milenares, o Líbano é um pequeno país na costa leste do mediterrâneo, entre a Ásia, África e Europa. Seu nome significa “branco”, em virtude dos cumes de neve de suas montanhas durante o inverno. Mencionado em escritas cuneiformes babilônicas, hieróglifos egípcios, e mais de 90 vezes no Velho Testamento, o país possui um histórico cultural que remonta 3.000 a.C., além de ter sido cenário de passagem dos diversos profetas, das três importantes religiões monoteístas.
No Líbano existem três idiomas oficiais: o árabe, o francês e o inglês; e embora haja pouco mais de 4 milhões de habitantes no país, estima-se que cerca de 12 milhões de libaneses vivam no exterior, sendo mais de 8 milhões deles, somente no Brasil. O país comporta diversas comunidades estrangeiras, inclusive uma comunidade brasileira de 10 mil habitantes, e atualmente, mais de 1 milhão de refugiados sírios.
O país faz fronteira ao norte e leste com a Síria, ao sul com Israel, e a oeste, possui 210 km de costa mediterrânea. As maiores cidades no Líbano são Beirute, Trípoli, e Zahle, e suas cidades costeiras mais célebres e milenares são Sídon, Tiro e Biblos. Não tem como falar do Líbano, sem voltar à História, portanto, vamos voltar um pouco no tempo…
As três cidades milenares famosas do Líbano, foram importantes centros de comércio para os antigos fenícios, como assim eram chamados pelos gregos, os cananeus, povo semita descendente de Canaã, o quarto filho de Cam, e segundo filho de Noé. Os fenícios receberam esse titulo em virtude da púrpura, originada na região, mas nunca houve de fato um Estado fenício, cada cidade-estado, era um reino independente, com características próprias, e crenças politeístas.
Usando os lendários cedros que cobriam suas verdejantes montanhas, os fenícios, diante do crescimento da população, passaram a construir barcos de madeira de cedro, e deram inicio ao comércio marítimo.
Embora eles fossem ótimos artesões, se destacaram no comércio de madeira de cedro, púrpura, incenso, gomas e vidro, cuja técnica de transparência eles dominavam. A prosperidade fenícia despertou a cobiça de outros povos, como os hititas, khuritas e hicsos, que passaram a invadir e atacar, impiedosamente, o país. Os hicsos invadiram a região no inicio do século XVII, e seu domínio durou 200 anos, sendo sucedido pelo domínio egípcio, no século XV.
Os fenícios somente reconquistaram a sua independência, após a decadência do império egípcio. Durante os três séculos seguintes, eles recuperaram navegação comercial, e expandiram sua economia por toda a bacia mediterrânea, o norte da África, e parte da Europa.
Através da formação de caravanas eles fundaram colônias comerciais por todo o mediterrâneo, e percorreram desde o Mar Vermelho até o Estreito de Gibraltar, realizando trocas de produtos com a Europa, Arábia, Egito e África. A mais importante colônia fenícia foi a de Cartago, fundada pelo povoado de Tiro, no século IX, na costa norte da África (atual Tunísia).
Durante o segundo milênio antes de Cristo, eles criaram o alfabeto de 22 símbolos fonéticos, que substituiu os hieróglifos egípcios, e as gravuras cuneiformes mesopotâmicas, tornando-se, então, a base de todos os demais alfabetos existentes. Mas apesar de toda a expansão comercial, econômica, e sua contribuição cultural, os fenícios acabaram sofrendo novas intervenções, invasões e dominações de potências da época. Dentre os povos que ocuparam e dominaram a Fenícia, estão os assírios, babilônicos, persas, gregos, bizantinos, árabes, omíadas, abássidas, cruzados, mamelucos e otomanos e suas dinastias locais.
Durante a dominação otomana, governada por governadores estrangeiros (1861 a 1915), o Líbano viveu um período de justiça e paz, várias escolas, revistas foram fundadas, inclusive o primeiro jornal oficial do país. Grandes publicações em árabe, de escritores e acadêmicos, promoveu um rico intercambio entre libaneses e europeus, gerando grande desenvolvimento cultural ao país.
Em 1876, o Imperador Dom Pedro II visitou o Líbano, e encantado com o país e seu povo, se dedicou a estudar árabe, e aprender mais sobre a cultura libanesa. Na sua partida, num gesto de carinho à nação que tão bem o acolheu, ele estendeu o convite para que os libaneses também fossem ao Brasil. O que de fato ocorreu, a partir de 1880, devido aos constantes conflitos entre drusos e cristãos. Após o êxodo libanês, o país passou por um período de grandes dificuldades naturais, sociais e políticas, que durou até o mandato francês, quando foi fundada a República do Líbano, porém, ainda sub a tutela francesa.
Apesar das diversas mudanças positivas, o Líbano clamava por independência, com total apoio dos demais Estados árabes, e então, em 1943, a França declarou a independência do Líbano. Com a independência, começaram as disputas políticas entre as grandes famílias do país. De 1954 a 1967, o país teve um grande crescimento econômico e cultural, tornando-se o melhor da região, sendo chamado de “Suíça do Oriente Médio”, devido ao seu renomado sistema bancário.
Beirute era a “Paris do Oriente Médio”, por seu elevado nível cultural, e por funcionar 24hs. A riqueza vinda dos 70 bancos internacionais que movimentavam milhares de dólares por dia, dos países árabes, tornou o Líbano o destino de férias dos árabes ricos, emires do Golfo Pérsico, e celebridades.
Mas, depois da derrota árabe na guerra contra Israel, os palestinos refugiados no Líbano se aliaram a esquerdistas libaneses e muçulmanos, causando várias tensões políticas. Após o massacre na Jordânia, eles transformaram seus campos em fortalezas, e ganharam força dentro do país. O exército tentou controlá-los e o governo pediu a ONU uma solução para a causa palestina, porém, em 1975 estourou a guerra civil libanesa, e Beirute se dividiu em duas partes: o lado cristão e o lado muçulmano.
No ano seguinte, Israel atacou os palestinos no sul do Líbano, aumentando o conflito. De 1982 a 1990, a guerra se expandiu por todo o país, causou muita destruição, e um saldo de 200 mil mortos, quase 18 mil desaparecidos, 300 mil feridos, e um novo êxodo, de cerca de 450 mil libaneses.
47 Comments
Cláudia, você poderia explicar como está a situação do país atualmente em termos de turismo? Claro que fora dele tudo que sempre chega pela mídia é informação negativa, portanto nada melhor que uma moradora para nos contar se é possível viajar com razoavel tranquilidade e onde sao os melhores lugares para conhecer, principalmente pontos que mostram um pouco desta historia.
Olá Daniela!
O turismo já teve dias melhores no Líbano. Desde o inicio da guerra civil na Síria, e do envolvimento do grupo xiita Hezbollah, as coisas se deterioraram aqui, em razão dos atentados com carro bomba em Beirute, por membros da AlQaeda e da Frente Al Nusra. As pessoas não estão muito animadas para vir para cá, porque de fato, não se sabe quando e onde poderá ocorrer novos atentados.
A maioria dos pontos turísticos do país, se localizam em regiões sujeitas a conflitos internos, especialmente Baalbeck, que é rota para a Síria. Dá para vir sim para o país e conhecer os lugares históricos, mas é aconselhável ser acompanhado por um guia local, ele poderá informar se no dia do passeio a região apresenta alguma tensão ou não. Desde o inicio do ano, as coisas estão mais amenas, e há um pequeno movimento turístico no país (digo pequeno, em referencia aos anos anteriores, onde estava completamente favorável e crescente).
Não serei desonesta em dizer que está tudo maravilhoso, mas não vejo razão também, para apavorar e dizer para não vir. Se você quiser vir para cá, me avisa, eu te coloco em contato com uma guia brasileira muito experiente, que poderá lhe acompanhar por todo o país. O Líbano tem realmente lugares históricos muito interessantes e lindos, vale a pena a visita.
Me desculpe a demora em responder.
Claudia, muito obrigada pelas informacoes e pela oferta de ajuda!
Era o que eu estava procurando mesmo, honestidade. Ainda eh algo que precisa de um pouco mais de planejamento mas tenho muito interesse em fazer.
Não há de quê, o que precisar pode perguntar a vontade e sempre.
Planeje sim a viagem, e qdo decidir, me da um toque, e eu te arrumo a guia e turismo, e também um taxista, que falem português, para que vc se sinta mais confortável durante sua estadia! =D
Claudia sera que vc poderia me dizer qual a situação atual em modo geral do Líbano?
Muito obrigado,Claudia Rahme,eu estava proucurando sobre esse assunto,esse site foi o melhor que min ajudou de mais,agradeço!
Nossa, parabens Claudia pelo texto tao informativo, eu confesso que me senti viajando através da historia! Não sabia de que D. Pedro II era o “culpado”rsrrs pela nossa tao grande comunidade Libanesa no Brasil, no bom sentido pois sou super fa da cultura, os Libaneses são muito simpáticos, tem senso de humor, são flexiveis pra trabalhar e trabalham em comparação a outros países com influencia Arabé muito. tambó;em em relação a mulher acho que são mais flexíveis, pelo menos os que conheci mundo a fora. Naturalmente ja me alegro montanhas de ler seus textos pois me interesso muito de compreender melhor a cultura dos países nesta região, que são os que menos conheço culturalmente, me junto a Daniela a pergunta sobre a situação atual para os turistas e segurança! Seja super bem vinda! 🙂 Namasté 🙂
Obrigada Ana Cristina!
Fico feliz que tenha gostado, tentei fazer uma síntese bem resumida da historia milenar desse país, com o principal. Nos próximos textos, abordarei vários temas e assuntos para ir apresentando mais a cultura e costumes locais.
Sim, D. Pedro II era um apaixonado por libaneses e por isso temos hoje essa comunidade tao querida no Brasil.
O Líbano é um país que realmente vale a pena visitar, os sítios arqueológicos que tem aqui são milenares, e nos remontam mesmo a um passado muito distante, em meio a modernidade atual. O contraste é bem peculiar. Como eu já respondi à Daniela, o movimento do turismo está fraco em relação aos anos anteriores, mas dá pra vir sim, e vale muito a pena, eu recomendo!! Você será muito bem vinda, a hospitalidade libanesa é famosa no mundo todo, e eles ADORAM O BRASIL!!! =D
Claudia,foi maravilhoso ler tudo sobre o Libano,e saber que embora tão pequenino é grande em poder e glória de um passado e de um futuro inimaginável.Não há um País que não teve la seu mundo invadido pelo poder dos Países da Europa e um País que teve como colonizador a França deixa um perfume para sempre no ar,a estratégia de sair de maneira educada mas o que adimiro em todos os Países árabes é que ninguém roubou-lhe sua verdadeira essencia inclusive o Libano recuperar sua língua materna.Amo o Líbano Brasil e Libano tem uma união de amor .Nossa comida mineira é muito parecida com a de vocês.Seja feliz e que nada possa abalar os cedros do Líbano, a não ser a voz de Deus (salmo 29)A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade.
A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano.
Salmos 29:4-5
Obrigada Claudius!!
Fique antenada no blog, todo mes vou falar um pouquinho sobre o Libano!! =D
Oi, sei que é muito pouco para tanta cultura, mas creio que oito dias entre Beirute e Trípoli e uma pontinha em Biblos, através de museus, parques, praias, comidas, bebidas, noite,podem dar uma idéia do Líbano, Cláudia?
Abz.
Sim Douglas! Uma semana, é o suficiente para você conhecer todo o país!! =D
Prezada Cláudia,
Inicialmente, parabéns pelos ricos comentários acerca desse país de uma história tão admirável e vetusta, que é o Líbano.
Estou com passagens compradas para mim, minha esposa e filha (11 anos), para visitarmos o Líbano entre os dias 23 e 30 de janeiro de 2015.
Gostaria de sua ajuda para recomendar-me os melhores lugares para visita nesse período, incluindo, se possível, nos passeios, locais de compras. Ficaremos hospedados em Beirute, durante toda nossa estada no Líbano.
Em um de seus comentários, em resposta à Daniela, que te contactou em 02 de maio do corrente ano, vi que você se dispôs a indicar para ela, uma guia e um motorista de táxi que falam português. Você pode indicá-los para mim?
Ficarei imensamente grato com o seu apoio, em minha primeira viagem ao Líbano.
João Targino – jjtargino@uol.com.br
Obrigada pelo feed!!! Continue acompanhando o blog!
A proposito, sua resposta à essas solicitações, foi enviada ao seu email Joao Targino.
Um abraco!
Cláudia,podeira me enviar o contato de um guia que fale português? Grata, Ronne
Oi Marirone, desculpe a demora em responder.
Anota ai:
Zilda Naves
https://www.facebook.com/zilda.naves
Entre em contato direto com ela, e ela te passa o telefone, email dela. =)
Oi Cláudia…vi que tu postou várias informações sobre o país Líbano. Tenho um trabalho a fazer sobre o Líbano…Sobre: Educação(como são as escolas, o sistema de ensino, série ou ano), Economia (como é a renda familiar, atividades econômicas desempenhadas pela família, renda familiar, etc), Religião, Cultura (atividades culturais e de Lazer), Condições de saneamento básico (tem rede de esgoto, hospitais, internert, pavimentação, outros fatores que contribua para uma vida digna.
Queria que se tu pudesse me passar essas informações sobre Líbano…teu blog é super interessante fala sobre países…estava procurando sobre esses assuntos para fazer um trabalho, mas não consigo em site nenhum, daí vi o teu site que fala sobre os países inclusive o Líbano…queria que tu me ajudasse pois não encontrei nada sobre os assuntos que citei acima sobre o Líbano…desde já agradeço
Oi Marcia,
Antes de mais nada, me desculpe pela demora em responder.
Eu ja dei uma pincelada por alto nesses assuntos, em textos ja publicados, e darei uma enfase maior em cada segmento, em textos futuros. Continue antenada no blog, e obrigada pelo feed. =)
Olá Claudi
Gostaria de saber qual o Percentual do turismo na economia do Libano e qual a influencia desse serviço?
Oi Cellso!!
Antes da guerra civil, quase 20% do PIB. Apos a guerra, o turismo retomou seu lugar, mas ainda em ritmo menor que o periodo pre-guerra civil.
Em 1999: 9% do PIB… Em 2001:14 % do PIB…. Em 2009: 20% do PIB.
Atualmente, eu nao sei te dizer qual a porcentagem exata, confesso que nao tenho acompanhado isso, mas espera-se que esse verao seja melhor que verao passado.
O turismo é uma das maiores fontes de renda da economia libanesa, mas desde o inicio do conflito sírio, o país vem lutando pra tentar manter o setor em pé. E quando ocorre algum conflito ou atentado interno, as coisas ficam mais tensas, os turistas da regiao e do ocidente se assustam, e o setor pena com a recessao.
Espero ter ajudado, e obrigada pelo feed! =)
Claudia,faz muito frio em São Paulo e eu resolvi fazer uma retrospectiva neste blog maravilhoso e eu vim justo nesta página, ereli um trecho que me chamou atenção, quando você escreveu (Mas apesar de toda a expansão comercial, econômica, e sua contribuição cultural, os fenícios acabaram sofrendo novas intervenções, invasões e dominações de potências da época. Dentre os povos que ocuparam e dominaram a Fenícia, estão os assírios, babilônicos, persas, gregos, bizantinos, árabes, omíadas, abássidas, cruzados, mamelucos e otomanos e suas dinastias locais.)Segu então a pergunta que não quer calar.Libanes não é árabe?
Isso é um assunto que gera muitas discussões e controvérsias entre os libaneses….
Resumindo de forma curta e grossa, libaneses cristãos (principalmente os maronitas) não se consideram árabes, enquanto que os libaneses muçulmanos se consideram árabes. Isso não é uma regra separatista, há discussões intermináveis sobre o assunto de ambos os lados, envolvendo explicações históricas, cientificas, e crenças religiosas.
Para compreender a fundo esse assunto é preciso pesquisar bastante sobre Historia Antiga e sobre os personagens bíblicos, para chegar aos dias atuais. Vou dar apenas uma prévia explicação super resumida de alguns aspectos….
A invasão árabe, um dos maiores impérios da História, espalhou o Islã e a língua árabe por meio da “arabização imposta”, fazendo assim, com que muitos povos acabassem sendo “arabizados”, por meio dessa difusão cultural-religiosa, ainda que muitos estivessem em regiões completamente distantes e fora da península arábica.
Os nacionalistas árabes acreditam que eles estejam unidos por uma história, cultura e língua comuns, e que a identidade árabe engloba mais do que características físicas, étnicas ou religiosas. Os libaneses cristãos maronitas não aceitam essa afirmação, porque acreditam que suas raízes cristãs vêem dos povos que existiam aqui, antes da invasão árabe.
Os árabes originais, povos nômades que viviam viajando em busca de melhores condições de vida, possuem 3 fatores característicos que os determinam como sendo árabes:
-Fatores genealógicos, ou seja, ascendência de povos da península arábica e vivencia dentro da essência árabe (seguir o islã, hábitos, costumes e cultura dos árabes antigos);
-Fatores linguísticos, ou seja, se possui o árabe como língua materna;
-Fatores geo-políticos, ou seja, pertencer a um dos países da Liga Árabe.
As três grandes religiões monoteístas possuem raízes semitas, porem as migrações de povos não permite que exista homogeneidade étnica em torno do semitismo, embora diversas línguas façam parte dessa grande família, inclusive o árabe e o fenício.
De acordo com relatos histórico-bíblicos, Noé teve 3 filhos: Cam, Sem e Jafé, certo?
-Jafé é dito como o patriarca dos europeus, persas, assírio, gregos e indianos;
-Cam é dito como o patriarca dos africanos, egípcios, cananeus, fenícios;
-Sem é dito como o patriarca dos semitas, (judeus e árabes).
Quem vivia aqui no tempo antigo era o povo cananeu, descendentes de Canaã, filho de Cam (portanto, neto de Noé). Eles deram origem aos fenícios, que não tinham uma etnia definida, por ser uma civilização que vivia numa organização de cidades-estado. A invasão árabe, bem como a arabização de vários povos veio bem depois disso.
Portanto, ambos (libaneses cristãos e muçulmanos) estão certos em suas crenças e afirmações. É tudo uma questão de ponto de vista (cultural-religioso) que está envolvido nisso tudo, e que constitui a história desse povo e dessa região.
Espero ter ajudado! =)
Cláudia, parabéns pelo ótimo blogue! Muito informativo e interessante. Você poderia dar uma sugestão de roteiro para uma viagem de 10 dias pelo Líbano, para dois casais que ainda não conhecem o país? E também nos orientar quanto a melhor época do ano para isso. A ideia é ter uma visão panorâmica da cultura e belezas naturais. Idade entre 22 e 25 anos.
Obrigado,
Mauro
Oi Mauro! Obrigada pelo feed!
O Libano é um país pequeno, em 10 dias você terá tempo de sobra pra visitar tudo o que ha pra ser visto. Melhor época do ano, é de agora até Outubro (verão), mas caso queira ver neve e esquiar venha no inverno (Janeiro a Março é alta temporada de inverno). Se precisar de guia brasileira para acompanhar vocês, eu indico alguém, mas venham sim, voces vao adorar o Libano!!
Olá Claudia! Pretendo viajar para o Líbano no final de janeiro do ano que vem. Gostaria de uma opinião honesta sobre a situação interna do país. Eu e minha esposa estamos acostumados a viajar por vários lugares do mundo com todo tipo de cultura, diversidade, religião, etc… e não temos medos ou preconceitos infundados, porém a mídia (mormente os sites americanos) costumam apavorar os turistas com informações duvidosas. Peço sua opinião sincera a respeito. Grande abraço e parabéns pelo blog.
Marcio Rosa
Oi Marcio, a situacao no Libano está segura, pode vir com sua esposa sem medo. O Lìbano passa por problemas sociais e politicos internos, assim como o Brasil, mas nada que impeça que o país seja visitado. Tá tudo calmo por aqui. Seja bem vindo!
Olá Claudia, parabéns pelo excelente texto, muito instrutivo e esclarecedor. Não sei de sua formação,mas como historiador, te digo que sua análise histórica é merecedora dos melhores elogios. Foi uma grata e feliz surpresa ter te encontrado neste mundo globalizado da internet. Seja abençoada. Será uma grande honra nos tornarmos amigos no Facebook. Obrigado.
Ola Taan!!
Antes de mais nada, muito obrigada!
Grata e feliz surpresa foi receber tamanho elogio de sua parte.
Ja lhe enviei pedido de amizade.
Olá Cláudia, agora que somos amigos, com muita honra para mim, o que você pode informar sobre a situação atual em Beirute. Tenho visto por aqui pouca coisa a respeito. E quanto a situação do refugiados sírios? como o Líbano está lidando com um contingente tão numeroso?
Grato por sua atenção.
Situacao atual de Beirute:
O Libano tem passado por uma crise social bem tensa (A Crise do Lixo), devido ao impasse da coleta de lixo, após o fechamento do lixão na periferia de Beirute. Com isso o lixo se acumulou nas ruas nao apenas da capital, mas nas ruas da maioria das cidades de todo o país. Isso vem gerando diversos protestos por parte da sociedade libanesa, que está insatisfeita com o governo. O país tbm está sem presidente há mais de um ano, e há meses o Parlamento não se reúne, impedindo assim, o governo de funcionar. Consequencia: Centenas de decisões relacionadas à administração do país não são tomadas, e vários setores do país estão paralisando (inclusive a coleta do lixo).
Situacao dos Refugiados:
O Líbano continua sendo afetado pela guerra na Síria, o país abriga atualmente, cerca de 1,5 milhão de refugiados sírios, e 500 mil palestinos. Os refugiados são os que mais sofrem com esta crise atual, muitos continuam vivendo em tendas, ou condiçoes precárias. Logo vem o Outono, a temporada de chuvas, e na sequencia o inverno. Nem quero imaginar o caos que vai virar com enchentes, lixo, refugiados,sem governo atuante, sociedade protestando nas ruas e policia agindo com violencia…. #oremos
Pode me mandar mensagens no inbox, se preferir Taan! =)
Parabéns Claudia por seu texto muito instrutivo, bem escrito e com conteúdo. Aproveitei bastante. Abraços. Magda
Boa tarde Cláudia!
Primeiro, parabéns pelos comentários. São excelentes! Gostaria de ter seu email ou algum telefone para contato. Sou de família libanesa e queríamos ter notícias de nossos familiares que estão aí.
Cláudia,
Parabéns pelo inestimável trabalho que você realiza. Gostaria de saber se você pode informar-me a relação cronológica dos povos/impérios que dominaram a Fenícia/o Líbano. Agradeço antecipadamente. Que Deus abençoe você e sua família.
Obrigada Tannous!! =)
Ordem cronologica dos povos que dominaram a Fenicia – Libano, resumidamente:
Assírios: Séc. IX a VII a.C.
Babilônios: Séc. VII a VI a.C.
Persas: Séc. VI a.C. a IV a.C.
Gregos: Séc. IV a.C. a I d.C.
Romanos: I a.C. a IV d.C.
Bizantinos: IV a VII d.C.
Omíadas e Abássidas: VII- XI d.C.
Cruzados: Séc. Xl a Xlll
Mamelucos: Séc. XlV
Tártaros: Séc. XV
Otomanos: De 1516 a 1918
Em 1918 chegaram tropas francesas e inglesas para libertar o Libano do dominio Otomano. Em, 1920 o Libano passou a ficar sob o protetorado frances, onde permaneceu até 1926, qdo enfim tornou-se independente.
Cláudia, muito-muito obrigado.
Cláudia, os árabes dominaram o Líbano? Em que época?
Eu vou te enviar um email Tannous.
Cláudia, muito obrigado. Recebi o e-mail. Valeu.
Nao ha de que!! =)
Cláudia, sou nora de um libanês e sócia do Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. Estamos promovendo eventos e palestras para que os sócios na faixa dos 25 a 35 anos conheçam melhor a cultura e os costumes libaneses e achei seus artigos muito interessantes. Gostaria que me indicasse alguém aqui no Brasil que poderíamos contatar para que desse palestras aos sócios do clube com esses temas. Adorei seus artigos e
por isso peço a sua ajuda. Obrigada, desde já.
Claudia, sou neta de libaneses por parte de minha mãe. Ela nasceu no Brasil, mas seus pais e irmãos vieram do Líbano. Procurando informação sobre o local na internet, deparei com seu blog. Li seu artigo, achei esclarecedor e confiável. Por favor, se você puder gostaria de saber, onde está localizada EL’B Sakle( não sei se está correto), economia, cultura, religião, população. Contando com sua contribuição, agradeço.
Olá. A Claudia parou de colaborar conosco. Talvez uma busca no Google possa ajudar a encontrar a informação que você precisa: https://en.wikipedia.org/wiki/Ibl_al-Saqi
Oiii, quais seriam as conseguencias da guerra do libano de 1975-1990? como ficou o pais depois desse fato?
desde ja agradeço!
Olá Clarice!
A Cláudia Rahme parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
Obrigada,
Edição BPM
Olá Cláudia!
Vamos para o Líbano dia 28/03/2019. Eu e mais três amigas.
Somos sexagenárias e gostaríamos de ter uma guia de turismo para nos acompanhar nos
Passeios por lá.
O que nos recomenadaria, tomar um táxi particular ou contratar tour organizados.
Pensamos no guia de turismo, porque ficaríamos mais tranquilas para apreciar os lugares.
Peço indicação de um motorista de táxi.
Desde já agradeço.
Nice
Olá Nice,
A Cláudia Rahme parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
Obrigada,
Edição BPM