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    Home»Líbano»Dicas para conhecer os museus de Beirute – Parte 2
    Líbano

    Dicas para conhecer os museus de Beirute – Parte 2

    Cláudia RahmeBy Cláudia RahmeApril 27, 2016Updated:March 18, 2018No Comments6 Mins Read
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    Dicas para conhecer os museus de Beirute.

    Para quem não leu, aqui está a primeira parte do texto sobre os museus em Beirute!

    Museu Nacional de Beirute

    Fundado em 1919, com alguns artefatos antigos, recolhidos pelo oficial francês Raymond Weill, o Museu Nacional de Beirute funcionou inicialmente, e temporariamente, numa sala de exposições em um dos quartos do edifício das diaconisas alemãs, na Rua Georges Picot em Beirute.

    Em 1923, foi criada uma comissão fundadora, responsável por angariar fundos para a construção de um museu oficial, num terreno na estrada de Damasco, próximo ao hipódromo, sob a direção do Primeiro-Ministro e Ministro da Educação e Belas Artes da República do Líbano, Bechara El Khoury. A construção do museu, iniciada em 1930, foi concluída em 1937, mas o museu só foi inaugurado, de fato, em Maio de 1942, pelo Ex-Presidente Alfred Naccache, com curadoria de Emir Maurice Chehab.

    Diversos e belíssimos objetos, do período da Pré-história até o século XIX, faziam parte da grande coleção do Museu Nacional, que durante 30 anos, havia aumentado o seu acervo, acrescentando artefatos encontrados em escavações mais recentes, tornando-o um dos museus mais significativos do Oriente, em virtude de sua rica coleção, que contava com joias, mosaicos, moedas, armas, cerâmicas, sarcófagos, entre outros.

    O Museu Nacional de Beirute é parte da Direção Geral de Antiguidades do país, o que contribuiu imensamente, para que sua coleção estivesse, constantemente, recebendo novos objetos, em virtude do trabalho de escavações da instituição no país. Porém, em 1975, quando a guerra civil do Líbano eclodiu, o Museu Nacional foi fechado, em virtude da situação perigosa nas suas imediações, que foi se deteriorando, fazendo com que a Direção Geral de Antiguidades também fechasse suas portas.

    Ambos os edifícios, estavam localizados na área que dividia a cidade em dois lados, e a rua do Museu Nacional, era a única passagem, entre ambas as partes de Beirute, permanecendo dessa forma, como testemunha e vítima da guerra violenta, durante 17 anos. O museu acabou se transformando em um quartel por guerrilheiros armados, e, durante tréguas do intenso fogo cruzado entre as partes, medidas iam sendo tomadas para proteger as coleções dos bombardeios e explosões.

    Leia também: a famosa gastronomia libanesa

    Os objetos mais vulneráveis foram retirados das vitrines e escondidos em depósitos no subsolo, que foi emparedado, para impedir o acesso aos andares inferiores. No térreo, os mosaicos que foram montados no chão, foram cobertos por uma camada de concreto, e os objetos grandes e pesados, como estátuas e sarcófagos, foram protegidos por sacos de areia. Em 1982, no auge e pior parte da guerra, os sacos foram substituídos por redomas de concreto em torno das estruturas de madeira que foram colocadas ao redor dos monumentos.

    No término da guerra, em 1991, o estado era de destruição total no Museu Nacional, e no prédio da Direção Geral de Antiguidades, o museu parecia uma ferida aberta, inundado com água da chuva que vinha do telhado e das janelas quebradas, a fachada exterior estava totalmente esburacada pelos tiros e bombas que a atingiram, e as paredes internas lotadas de pichações deixadas pelas milícias que invadiram o museu e o fizeram seu quartel militar.

    6

    O estado do acervo, mantido em depósitos por mais de 15 anos, e em condições inadequadas, era totalmente crítico. Os grandes objetos de pedra, que ficaram armazenados sem qualquer ventilação, sofreram ação de umidade e corrosão por água salgada, devido ao nível da água no interior dos armazéns ter subido e atingido a borda inferior dos monumentos.

    Vários documentos, como mapas, fotografias, registros e 45 caixas com objetos arqueológicos foram queimados com o fogo das artilharias, que devastou o corredor adjacente à Direção Geral de Antiguidades, e não restou absolutamente nada dos equipamentos do laboratório. Tudo foi destruído e se perdeu.

    Em 1995, com os esforços do Ministério da Cultura, da Fundação Nacional do Patrimônio e da Direção Geral de Antiguidades, foi dado início ao trabalho de restauração do Museu Nacional. Desde a sua estrutura, até o inventário, gravação e restauração dos objetos. Em 1997, Elias Hraoui, Presidente do Líbano, reinaugurou parte do Museu Nacional, na presença de centenas de visitantes, que puderam rever apenas o piso térreo e parte do porão, enquanto todo o restante ainda encontrava-se em processo de restauração.

    A reabertura parcial do museu visava recriar um contato entre o país e seu passado, e também mostrar ao público, os enormes esforços que estavam sendo feitos, para resgatar sua posição e prestígio de museu internacional. Porém, no ano seguinte o museu fechou novamente suas portas, em virtude da falta de condições apropriadas para a exibição dos objetos, além dele não atender ainda, as necessidades e normas-padrão da museologia moderna, visto que sua construção ainda estava nos moldes dos anos 30.

    Em 1999, enfim, o Museu Nacional de Beirute teve sua reinauguração oficial e majestosa, com o patrocínio do Presidente Emile Lahoud, que teve a honra de reabrir o museu com seus pisos térreo e superiores, totalmente transformados, e contando com mais de 1300 artefatos arqueológicos, que se encontram exibidos até hoje, desde o período Pré-histórico até o período Otomano.

    O papel do Laboratório de Conservação da Direção Geral de Antiguidades, localizado no porão do edifício administrativo do Museu Nacional, tem como objetivo preservar e conservar os restos do patrimônio arqueológico do país, e assim, garantir que ele seja mantido em segurança para as gerações futuras.
    Isso, através de procedimentos técnicos e métodos de trabalho adaptados para cada projeto, e de acordo com suas necessidades individuais, dentro de um orçamento adequado, guiado por práticas éticas rigorosas, que estejam em conformidade, com as recomendações dos padrões internacionais.

    O Museu Nacional possui três pisos: o porão, o piso térreo e uma galeria superior, que podem ser acessados por escadas, ou elevadores, até o andar superior. À direita da entrada, há uma sala audiovisual que apresenta um documentário sobre a restauração e o renascimento do museu; e à esquerda, uma loja de souvenires.

    Preços:
    Regular: 5000 LL (cinco mil libras libanesas)
    Estudantes: 1000 LL (mil libras libanesas)
    Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 09h00min às 17h00min.

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    Cláudia Rahme

    Claudia mora em Jounieh, Líbano, e escreve para uma revista local.

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