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    Home»Líbano»Dicas para conhecer os museus de Beirute – Parte 1
    Líbano

    Dicas para conhecer os museus de Beirute – Parte 1

    Cláudia RahmeBy Cláudia RahmeMarch 30, 2016Updated:March 18, 20181 Comment5 Mins Read
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    Dicas para conhecer os museus de Beirute.

    Nesta época do ano, o clima ainda continua frio, mas não a ponto de não querer sair de casa; e alguns passeios interessantes, fora da rota montanha – praia, ou os pontos turísticos, é visitar os museus de Beirute para conhecer um pouco mais da história do país, e o passado dos que viveram aqui.
    Hoje vou falar um pouco sobre os dois principais museus de Beirute: O Museu Nacional e o Museu Robert Mouwad.

    Museu Robert Mouwad
    O Museu Privado Robert Mouawad, localizado na zona central de Beirute, constitui a perfeita combinação das culturas artísticas orientais e ocidentais. O palácio árabe, construído por Henri Pharaon em 1892, foi adornado com painéis de madeira originais dos séculos XIV e XIX.

    Robert Mouawad adquiriu a residência histórica para sediar sua preciosa coleção de artes plásticas e peças antigas. Considerando toda a sua importância cultural e arquitetônica, Mouawad projetou uma nova visão técnica e moderna na tecnologia de reabilitação e restauração do palácio, sem alterar sua dimensão moral e intelectual, e conservando todo o seu charme original.

    Henri Pharaon, um representante da alma libanesa, cujo palácio foi associado à arte árabe e libanesa, preservou as memórias fenícias, gregas, romanas e bizantinas, projetando o que eles possuíam de mais retumbante, e registrando todo o humanismo dessas civilizações, em sua arte e pensamentos, sem as quais, o Líbano não poderia ter sido concebido.

    O palácio de estilo neo gótico, do final do século XIX, foi construído na colina oeste da antiga Beirute, onde diversas peças de cerâmicas antigas foram encontradas, criando assim, um museu dos painéis árabes, através de uma decoração de cinco séculos de arte. As placas de madeira, esculpidas e pintadas entre os séculos XVI e XIX, reviveram o encanto de um palácio oriental, raríssimo.

    Ao adentrar no Museu, a sensação que o visitante tem é indescritível, diante dos elementos que estão harmoniosamente dispostos, que seduzem pela suntuosa opulência do oriente médio, dentro de um espaço residencial particular. O lugar revela uma magia que aguça todos os sentidos e inteligência, que levam o visitante a uma inteligente e prazerosa pesquisa de descobertas, e que é preserva o passado com total autenticidade, através da iluminação que reflete o presente e o futuro.

    Um lugar que definitivamente emana história e cultura, através das diversas obras de arte, e dos diversos tesouros escondidos remanescentes do pós-guerra, que foram carinhosamente preservados por Robert Mouawad, que generosamente manteve o sentido patriótico e sua a paixão pela beleza.

    Entre as preciosidades do museu, pode ser encontrada a coleção de livros e manuscritos antigos do embaixador Camille Aboussouan, que hoje divide a mesma sala onde Henri Pharaon mantinha sua biblioteca, e também o segundo maior diamante do mundo, entre diversas outras joias preciosas.

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    A preservação, e manutenção do palácio de Henri Pharaon, são feitas inteiramente por Robert Mouawad, que dedica todo o seu tempo, energia e dinheiro para manter vivo esse magnífico empreendimento, sem qualquer ajuda pública, ou de outra instituição, que optou em ser o guardião desse palácio, tornando-a, não apenas a sua residência, mas seu santuário particular.

    A restauração interna, e externa do palácio, durou sete anos, e foi realizada pelos maiores e melhores especialistas internacionais, sob a própria supervisão de Mouawad. Ao término da restauração do palácio, Mouawad com muito orgulho e alegria anunciou ao público libanês e estrangeiro, a existência de sua joia particular, entre tantas outras joias antigas encontradas dentro do museu, situada bem no coração central da capital.

    Robert Mouawad poderia manter esse pequeno paraíso para si e desfruta-lo apenas com seus amigos e familiares, no entanto ele decidiu transformar o palácio em um museu privado, aberto ao público, para reconciliar a sociedade libanesa com a glória de seu passado, o que deveria ser feito por outras pessoas, para a preservação do patrimônio histórico e cultural do país, e estabelecer assim um intercambio cultural para as gerações futuras.

    Todas as culturas que precisavam ser ouvidas, expressadas, e reconhecidas necessitavam de um lugar para coabitarem juntas. Nada mais apropriado do que o palácio de Henri Pharaon, que situado no coração de Beirute, desafiou a rixa que dividiu a capital.

    Pharaon, que viveu nesta casa há quase um século, era notório por ser espírito de largura e mantinha excelentes relações com todos os elementos da sociedade libanesa, que eram seus anfitriões habituais. E Mouawad, o grande homem de negócios que adquiriu o palácio, é um amante da beleza, da harmonia, e possuidor de uma sensibilidade indescritível, que apesar do orgulho em ser libanês, se considera um cidadão do mundo.

    Leia também: a famosa gastronomia libanesa

    O Museu não apenas abre suas portas ao público para compartilhar suas riquezas históricas e culturais, como também abriga shows de música erudita, exposições, organizações de colóquio, recepções profissionais de negócios, banquetes, e eventos culturais, sociais e artísticos.

    O Cenário é rico, sem ser espalhafatoso, é colorido sem ser altivo, e sereno, sem ser ostensivo. O Museu Privado Robert Mouawad constitui um legado cultural e referência cultural do oriente médio. Visitando o palácio, o visitante pode imediatamente ser levado de volta a uma época romântica, de pompa oriental e luxo, uma era que possuía uma beleza sutil, perfeita, harmonia, e de muito bom gosto.

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    Preços:
    Regular: 4500 LL
    Estudantes: 1.500 LL
    Estrangeiros: 9000 LL
    Horário de funcionamento: Das 09h00min às 17h00min.

    4

    Neste pequeno vídeo da BBC, você pode visualizar um pouco do Museu:
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/programmes/real_cities/8279368.stm

    No mês que vem segue a segunda parte. Até lá!

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    • Gastos com educação no Líbano
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    Cláudia Rahme

    Claudia mora em Jounieh, Líbano, e escreve para uma revista local.

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    1 Comment

    1. Paloma de luca on October 23, 2016 6:46 am

      Ola, meu nome e Paloma , adorei todas estas lindas materias. Eu vivo na cidade de tripoli e gostei muito de curtir sua pagina . obrigada

      Reply

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