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    Home»Culinária Pelo Mundo»Comida libanesa de inverno
    Culinária Pelo Mundo

    Comida libanesa de inverno

    Cláudia RahmeBy Cláudia RahmeFebruary 28, 2016Updated:March 18, 2018No Comments5 Mins Read
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    Comida libanesa de inverno.

    Estamos no auge do inverno e nem todo mundo curte as atividades desta época, ou as baixas temperaturas no país. Mas todo mundo gosta de comer, e isso é o que mais se faz no Líbano, não importa em que estação do ano, razão ou circunstância. E pensando nisso, resolvi falar de comida libanesa de inverno e muito populares e consumidas no Líbano: A “Lahme bi ajeen”, o “Manakeesh”, e o “Fatayer”.

    LAHM BI AJEEN
    A “Lahm bi ajeen”, ou esfiha aberta de carne, como preferir, é uma massa saborosa coberta com carne moída, misturada com pimentas e especiarias, e vendida em todo o país; ela possui diversas variações, que mudam de acordo com a região. Servida geralmente no café da manhã, a “lahm bi ajeen” é uma das refeições mais populares no Líbano e os libaneses a comem em qualquer horário do dia.

    Diversas padarias, equipadas com fornos especialmente usados para assar os “manakeesh”, “lahm bi ajeens” e os “fatayers”, podem ser encontradas em vários lugares no mesmo bairro, em todas as cidades de todo o país. Suas variações regionais são tão populares quanto os próprios “snacks” em si, mas em geral, os padeiros usam uma combinação de carne moída bovina ou de cordeiro, misturada com uma série de ingredientes e especiarias, como: cebola, alho, salsa, tomate, cominho, páprica, melaço de romã e pimentas – dependendo da especialidade de cada região.

    A forma como a “lahm bi ajeen” é servida, também muda de região para região, e cada um escolhe a padaria ou forno que melhor se adapte ao seu gosto ou preferência. Mas os amantes de “lahm bi ajeen” definem como preferida aquela que não seja muito seca, mas que também não tenha muito caldo.

    Leia também: crenças e superstições libanesas

    Os pedidos de “lahm bi ajen” nesses fornos especializados são feitos por quilo ou por unidade, e começam bem cedo. Em alguns lugares, a partir de 6 da manhã, algumas padarias e fornos já estão abertos e funcionando a todo vapor. Os estabelecimentos pequenos recebem um mínimo, de 1.000 a 2.000 pedidos de “lahm bi ajeen” por dia. Os preços também variam de região para região, mas a média é de LL 1.500 a LL 3.000 por unidade – dependendo do recheio tradicional ou com mais ingredientes. Já os fornos e padarias maiores possuem uma demanda de pedidos bem maior e com produção em escala.

    A “Lahm bi ajeen”, em Beirute e no sul do Líbano, possui uma massa coberta com uma carne moída clara, que não leva muitas especiarias e pimentas misturadas. Em Trípoli, a massa é menor, mais grossa, e à mistura da carne é acrescentado um melaço de romã picante.

    Em Baalbek, ela é conhecida como “sfiha” (esfiha ou esfirra), e possui um formato mais artesanal, onde a massa (de uns 15 cm) é esticada e recheada com uma carne um pouco mais gordurosa. As laterais da “sfiha” de Baalbeck são puxadas para cima, no formato semelhante ao de uma pequena torta. Então, ela é pincelada com óleo e assada.

    O estilo armênio, também muito procurado, tem características e receita própria, herdadas e passadas de geração em geração, além de ser uma das mais populares versões da categoria. A carne é misturada com especiarias típicas da cozinha armênia e coberta com borrifadas de limão.

     

    Sfiha

     

    MANAKESH
    O “Manakeesh” (ou Manoush) é praticamente a mesma coisa, uma massa aberta (porém maior, do tamanho de uma folha de pão libanês), que também é assada no forno, e muito consumida principalmente no café da manhã.

    O que muda são os recheios, que podem ser de queijo (akewe, hollum), de zaatar, de espinafre, e ainda podem ser montados como o cliente pedir, usando dois recheios (como a pizza meio a meio), combinando queijo e zaatar, queijo e carne, zaatar e carne, espinafre e queijo…

    O “Manakeesh” pode ainda ser montado com tomates, pepinos, cebolas, azeitona e hortelã cortados, ou outros ingredientes, a pedido e gosto do cliente. Tanto as “lahme bi ajeens” quanto as “sfihas”, e os “manoushes” podem ser feitos com massa fina, media ou grossa, basta pedir ao forneiro que a prepare ao seu gosto.
    Muitas pessoas levam aos referidos fornos os seus recheios caseiros, pedindo que, tanto uma quanto a outra, seja apenas montada e assada com a massa do forno. Elas podem ser servidas enroladas ou cortadas, como uma pizza, ou em retângulos, também.

     

    manakeesh

     

    FATAYER
    O “Fatayer” é a famosa esfiha fechada, porém, o seu fechamento também é feito de forma diferente da forma como a fechamos no Brasil. A massa costuma ser bem mais fina e saborosa (principalmente das receitas caseiras), o que as deixa mais recheadas e delicadas, e o tamanho também varia de acordo com a vontade de cada um.

    Suas combinações de recheio mais populares são: espinafre, queijo e carne. Nada de frango, calabresa, palmito e outras invenções brasileiras. Todos esses “snacks” podem ser acompanhados de outros ingredientes do café da manhã libanês, ou simplesmente serem comidas separadamente. As bebidas também ficam a gosto de cada um, não existe nenhuma regra.

    Esses não são os únicos “snacks” libaneses, existem vários outros, mas são os mais populares e consumidos diariamente, como o tradicional pãozinho com manteiga do Brasil. Como eu já mencionei várias vezes, a gastronomia libanesa é muito rica e variada e, no Líbano, os libaneses não costumam comer para viver, mas vivem para comer (hahaha), e sempre na companhia da família ou de amigos.

    Tudo é um motivo para comer, comer bem, com variedade e fartura, principalmente no inverno. Seja antes, ou depois de ir esquiar nas estações de esqui do país, visitar as colunas de Baalbeck, Anjaar… Ou, de apenas ficar em casa, reunido com os familiares, amigos para fugir do frio.

     

    fatayer

     

    Até a próxima!

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    gastronomia árabe gastronomia libanesa inverno no líbano líbano
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    Cláudia Rahme

    Claudia mora em Jounieh, Líbano, e escreve para uma revista local.

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