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    Brasil

    Brasil – Vamos Fugir…Para onde o sol beijar você, você beijar o sol

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaDecember 20, 2014Updated:December 20, 201412 Comments4 Mins Read
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    532594_10151059180569085_1504463587_nQuem acompanha os meus posts regularmente, sabe que já faz algum tempo que o aspecto mega consumista do Natal tem me incomodado muito.

    A maioria das pessoas nem se lembra qual é a razão da festa, já não se sabe mais quem é o aniversariante, e como costumo repetir, a qualquer momento não me surpreenderei se acharmos por aí algumas das nossas crianças celebrando o aniversário do papai Noel.

    Triste isso. Você não precisa ser cristão e muito menos comemorar o Natal, mas se você se propôs a celebrar a data, então leve minimamente em consideração o que ela significa.

    Você pode ser até ateu e ainda assim, reconhecer o papel histórico e revolucionário de Jesus Cristo, que pregou um mundo de desapego e amor incondicional ao próximo.

    A idéia de frequentar shoppings lotados, perder horas na fila do supermercado para comprar um chester entupido de hormônios, simplemente me dá calafrios, por isso este ano decidi fugir desse estilo de vida.

    Veja bem: Amo Natal, adoro celebrações e creio que de fato Jesus trouxe um novo paradigma ao ocidente e ao mundo. O que não quero é esse tipo de Natal que tenho visto por aí, por isso vou voltar às minhas raízes mais caiçaras e passar o natal com meu marido, filha e alguns poucos amigos em uma casa de praia no litoral norte de São Paulo.

    O ano passado foi um Natal estranho. Espera-se que o Natal seja uma festa familiar expandida, onde primos, tios, netos etc estejam todos reunidos em volta do finado peru. Acontece que em quase dez anos fora, nossas família (e mesmo nossa relação com elas) mudaram um bocado.

    Muitos morreram, alguns mudaram de cidade, outros construíram novos núcleos familiares ao se casarem e “encomendarem” filhos.

    Confesso que me senti muito deslocada nessa volta. E como todos esperam que algo aconteça, uma festividade faraônica cheia de sorrisos alegres (falsos ou não) a gente acaba cedendo e não se dando ao direito de viver o luto de voltar e não encontrar o que possuíamos antes (sim esse é um assunto recorrente nos meus posts).

    Os enfeites de Natal se perderam ao longo das inúmeras mudanças, as bolinhas de vidro se quebraram e você já não sabe mais quem chamar para compor à sua ceia.

    Quando cogitávamos ficar só eu, meu marido e filha, todos diziam: Ah, mas que triste! Vocês vão passar o Natal sozinhos?

    E eu confusa demais para argumentar que estar com as duas pessoas que mais amo no mundo, mais meus gatinhos, não me faz sentir nenhum pouco só, mas plena, feliz e completa.

    Esse ano resolvi ter o direito de fazer o que eu quiser.

    Ainda não decidi se vou montar a árvore, embora eu ache que é uma coisa muito bacana de se fazer com crianças, mas decidi que não quero nada apoteótico.

    Quero ir pra praia, tomar sol, entrar no mar, não ter que me preocupar em fazer um pernil enorme que vai sobrar e que terei que comer até uma semana depois da ceia. Não quero ter que lavar a louça de 15 pessoas.

    Na ceia vou trocar o vinho por caipirinha, o champagne por batida de leite condensado, e o peru poderá ser substituído por um camarãozinho de praia numa boa.

    562861_10151059173039085_900095081_nA mesa vai ser linda, vai ter uvas e outras frutas, que combinam com o verão litorâneo, farofa, maionese, mas tudo simples, caseiro e acima de tudo, sem hora certa.

    O almoço do dia 25, troco por um bom pastel de praia!

    Quero estar na hora da ceia ardendo de sol, com um vestido confortável e havaianas nos pés. Sem luxo, só amor.

    Não preciso encher a minha casa nem provar nada para ninguém.

    Preciso redescobrir a menina de pé no chão que andava na praia todos os dias para recarregar as energias. Preciso é ter a oportunidade de mostrar a minha filha de que uma estrela do mar, um caranguejinho ou um caliquiro de beira de mar, são muito mais interessantes do que a expectativa de ganhar presentes caros (sim, ela vai ganhar presentes, mas a expectativa por ganhá-los não precisa ser o epicentro da festa dela).

    O que precisamos nessa vida é de simplicidade, amor e sol.

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    E só!

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    12 Comments

    1. Lyria on December 20, 2014 10:05 pm

      Simplicidade, amor e sol! Tudo de bom! 🙂 Feliz Natal!

      Reply
    2. Miriam on December 22, 2014 10:42 am

      Adorei o texto! Feliz Natal querida! Bjs

      Reply
    3. Jamille on December 22, 2014 10:55 am

      Fabi, quanta verdade nesse post.
      E já que estamos falando de praia, estrelas do mar e caranguejos… Sempre me sinto um peixe fora d’agua nesses eventos!
      Acho q aqui no Brasil principalmente, perdeu-se a essência de o que é celebrar o natal.
      Irônico né? Pq qnd eu Morava fora a época em q mais sentíamos saudades daqui era no fim de ano.
      E agora q estou aqui… O que eu queria mesmo é estar longe, celebrarando o natal com meus pais e minha irmã, sem presentes, nem jantar farto, só eu e eles, assistindo um filme natalino bem chichê e enroladoa em um cobertor. 🙂
      Feliz natal pra vcs e para a minha florzinha fashion.
      Bjs

      Reply
    4. grace perpetuo on December 22, 2014 11:16 am

      Fabi, tirou as palavras da minha boca. Queria estar com vocês neste natal
      de sol e simplicidade. <3

      Reply
    5. Cris Lima on December 22, 2014 11:30 am

      Fabi, tem pelo menos 5 anos que vivo o Natal plenamente e isso significa exatamente o que vc acabou de escrever…esse ano minha Antonia pediu árvore e papai noel aqui em casa…por fim ela está inserida no Mundo, porém nossa celebração é diária com um Cristo que nasce todos e todos os dias conosco em nós, renovando-nos no AMOR.
      Feliz Natal pra ti e tua linda família!!!

      Reply
    6. Paulo Barja on December 22, 2014 11:31 am

      Gostei do texto. E, sinceramente, acho que talvez sejamos (nós que assim pensamos) talvez até a maioria – apenas sem saco pra levantar bandeira nessa época. Estou assim também: menos é mais…beijo!

      Reply
    7. Michele Dantas on December 22, 2014 12:09 pm

      Aproveita o natal na praia e recarrega as energias 🙂
      bjs bjs bjs

      Reply
    8. Cleide Cardoso on December 22, 2014 12:43 pm

      Eu simplesmente adoro o Natal. e como sou de uma família grande e unida sempre tem milhões de comida mas o gostoso é o preparar com todos juntos, quem não cozinha vai limpar a casa enfeitar o salão enfim é um espírito de comunhão bom demais.

      Reply
    9. Gabiroba on December 22, 2014 8:17 pm

      Delícia de texto! Como é bom ler algo que bate fundo em nós, casa direitinho com o que pensamos e tentamos pregar! Beijos enormes nos 3, curtam muito! E não esqueçam o protetor solar – vermelhinhos só os camarões!

      Reply
    10. Iêda Fornazier on December 23, 2014 12:22 am

      Fabi super interessante o seu texto, retrata bem a realidade de um país consumista onde o natal vem com o passar dos anos perdendo a essência do seu significado. Acho que estar com a família reunida, não precisa de data e sim de costumes, dar presentes e receber presentes é sempre bom, principalmente quando o presente é amor, carinho, um beijo, um abraço. Muitas vezes passei esta data só com os meus pais, que aqui já não se encontram mais, e nem por isto posso falar que foi ruim. Como não posso me recolher a um lugar paradisíaco com uma boa praia, aproveitarei o feriado para descansar e a casa estará aberta para todos, como sou cristã, renovarei a cada amanhecer a alegria no nascimento de Jesus, não somente no dia 25 de dezembro. Beijos querida e bom descanso para a família, pois começará um grande ano novo cheio de surpresas boas.

      Reply
    11. Alícia Krüger on December 23, 2014 6:01 pm

      Tão lindas e queridas! Já têm um lugar cativo em meu coração! Me conquistaram desde o primeiro olhar. Essa época tão gostosa em família, uma maravilha, ainda mais em uma família linda e unida como a de vocês!

      Reply
    12. Priscila Luzia on January 4, 2015 4:44 pm

      Fabi, Quanta delicadeza e verdade em seu texto. Eu adoro festas e acho que a vida em qualquer circunstância é para ser celebrada, aqui em casa nem todos pensam assim portanto sai para casa de uma amiga querida neste Natal, fui assistente, tirei as fotos da família e ajudei a recolher os presente, comi o que pude e inclusive abusei dos doces, vez que sou vegetariana e as pessoas por hábito comem seus presépios em uma grande contradição…Enfim…celebrar, seja na missa, seja em reunião familiar, na praia o que vale é ser feliz e viva o ano novo!!Viva a vida!! Ser e permanecer…valores e mais valores, vida e maizs vida, aleria e mais alegria..VIVA VIVA!!

      Reply

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