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    Home»Dinamarca»Diferenças entre morar nos EUA e na Dinamarca
    Dinamarca

    Diferenças entre morar nos EUA e na Dinamarca

    Laila HansenBy Laila HansenMarch 25, 20191 Comment8 Mins Read
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    Foto: Pixabay
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    Eu levei muito tempo para escrever esse texto porque, embora eu tenha morado nos EUA por menos tempo que na Dinamarca , eu ainda tinha um fascínio pelos nossos colegas de continente desde a adolescência. Tendo em vista que hoje eu moro há 3 anos em terras dinamarquesas e já superei muitas barreiras de adaptação, aqui vão alguns pontos importantes com relação a vida nos dois lugares:

    Custo de vida

    Eu já começo comparando o custo de vida dos dois países, porque isso vai fazer muita diferença na hora da sua escolha, dependendo do estilo de vida que você está procurando. A Dinamarca é uma social-democracia, isso quer dizer que a base do sistema econômico dinamarquês é capitalista, no entanto, o governo prioriza políticas de bem-estar social para população.

    Já os EUA são o maior modelo de capitalismo e liberalismo que conhecemos no mundo. Isso reflete na forma como as pessoas vivem nos dois países. Nos EUA você vai encontrar um país consumista, onde adquirir bens materiais é muito mais rápido e barato que no Brasil.

    Enquanto na Dinamarca, embora a média salarial seja mais alta do que a dos americanos, a aquisição de bens materiais não é imediata. Isso porque o sistema de bem-estar social do governo implica no alto pagamento de impostos diretos e indiretos. Para se ter uma ideia, o imposto para a aquisição de um veículo na Dinamarca pode chegar a 180% do valor do carro. Enquanto nos EUA, o imposto para esse fim , no estado da Carolina do Norte , é de apenas 3%. Eu cheguei a comprar um carro usado por apenas US$ 2.500 dólares por lá.

    Leia também: Custo de vida na Dinamarca

    Idioma

    Nos EUA, o idioma é o inglês, isso significa que você consegue se virar com muito mais facilidade no seu dia a dia. O inglês, por si só, já ajuda na imersão da cultura americana e recolocação em um trabalho. Mesmo que não seja fluente, é possível se virar com pouco inglês e ir aprendendo gradativamente. Além disso, os EUA têm a sua população formada por imigrantes. E desses cerca de 1,5 milhões são brasileiros que vivem espalhados pelo país. Com isso, não é tão difícil encontrar conterrâneos para falar português.

    Há também as comunidades hispânicas em que o espanhol é diariamente falado. Embora um estrangeiro possa viver tranquilamente na Dinamarca por muitos anos falando somente o inglês, na prática, essa pessoa irá demorar mais tempo para integrar-se na sociedade dinamarquesa e, em muitos casos, também se recolocar no mercado de trabalho. O dinamarquês não é um idioma impossível de aprender, porém exige muita dedicação e tempo.

    Leia também: Aprendendo dinamarquês

    Educação

    As escolas públicas em ambos países têm qualidade superior às brasileiras, embora nos EUA exista uma pressão maior para ingresso em escolas privadas em determinadas regiões. Na Dinamarca, é comum os pais optarem por colocarem os filhos em escolas públicas. Até mesmo os filhos do príncipe Frederik, herdeiro do trono, utilizam as escolas do governo para obter educação básica. O acesso a escolas particulares é possível, no entanto, essas não diferem muito da escola pública. A escolha vai depender do objetivo dos pais, se desejam uma orientação internacional (privadas) ou convencional da escola.

    Mão-de-obra qualificada

    Na Dinamarca, toda população possui formação. Isso quer dizer que todos os tipos de profissionais tiveram formação específica para desempenhar a sua função. Todas as pessoas na Dinamarca têm acesso aos diversos cursos de nível superior gratuitamente e ainda recebem um salário para estudar. A má notícia é que, em muitos casos, algumas vagas de emprego que não exigem formação específica no Brasil não poderão ser ocupadas somente com a experiência trazida para a Dinamarca. Esse é o caso da área de construção civil, por exemplo, que exige de 3 a 4 anos de formação específica. Nos EUA essas vagas são mais flexíveis, assim como no Brasil os empregos mais competitivos serão em áreas em que o candidato necessite de curso universitário.

    Praticidade

    Se tem uma coisa que o Brasil e a Dinamarca têm em comum é a burocracia. Ambos países são burocráticos e, em alguns casos, ineficientes. Quando se trata de serviços públicos, isso é ainda pior. Na Dinamarca, a burocracia começa pelo tempo de análise de vistos que é de, no mínimo, 3 meses, podendo chegar a 10 meses em casos específicos. Eu cheguei a esperar por 8 meses pela validação da minha carteira de motorista .

    Outra coisa a se considerar por aqui é que o comércio abre tarde e fecha cedo. Eu confesso que fiquei desanimada logo que cheguei e não achava muita coisa aberta antes das nove da manhã, mesmo morando na segunda maior cidade do país. Já nos EUA, na minha cidade de interior, eu tinha farmácia, McDonald’s e outros fast foods 24 horas disponíveis. Além de contar com atendimento bancário completo sem precisar sair de dentro do meu carro.

    Boa qualidade de vida

    Nos Estados Unidos, as pessoas trabalham em média 45 horas por semana. Eu lembro que essa era carga horária da americana para quem eu trabalhava de babá enquanto ela dava aulas em uma universidade. Algumas pessoas chegam a trabalhar 50 a 60 horas por semana e já vi casos extremos de ser mais. Nos EUA, quanto mais se trabalha, mais dinheiro se tem, uma vez que muitos trabalhos são pagos por hora. Isso pode ser bom para muitos, mas os dinamarqueses focam mais em ter uma vida equilibrada em que o trabalho não atrapalhe a vida em família.

    A maioria dos empregos na Dinamarca possui carga horária de 37 horas semanais e 5 semanas de férias remuneradas por ano. Outra coisa que garante a tranquilidade dos dinamarqueses é o fato de ter um sistema de saúde disponível gratuitamente e outros benefícios como: licença maternidade de 1 ano, garantia de universidades públicas para os filhos, salário-estudante, seguro desemprego de 2 anos etc.

    Nos EUA, serviços de saúde são privados e caríssimos, assim como universidades são pagas e a licença maternidade é de apenas três meses.

    Segurança

    Os EUA são um país seguro, mas não tem nada como andar à noite na Dinamarca. A igualdade social promovida pelo sistema de governo dinamarquês proporciona um país seguro e praticamente livre de criminalidade. Os dinamarqueses confiam no sistema de governo do país e uns nos outros e, por isso, o clima de honestidade é contagiante por aqui.

    A honestidade dos dinamarqueses é evidenciada no dia-a -dia, ao ver pertences pendurados nas esquinas quando eles percebem que encontraram alguma coisa que não pertence a eles, na rua. Eu tive a experiência de perder uma luva no caminho para escola de dinamarquês e, duas semanas depois, quando passei por lá,  a luva estava no mesmo lugar pendurada em alguns arbustos, cheia de neve.

    Amizade e abertura para estrangeiros

    Fazer amizade com dinamarqueses não é uma tarefa fácil. Isso não é novidade para ninguém. Mas isso não quer dizer que seja fácil ter um amigo de verdade nos EUA. Em geral, americanos são sociais, portanto aquelas conversas corriqueiras em supermercados, parques e bares são mais comuns do que na Dinamarca. Americanos são mais abertos e acostumados com estrangeiros do que dinamarqueses. Os dinamarqueses, em geral, não conversam com estranhos na rua nem mesmo entre eles.

    Acontece que a maioria dos dinamarqueses tem círculos de amizades fechados que são construídos desde a infância. E, por algum motivo que eu desconheço até hoje, eles acham esquisito conversar com pessoas que eles não conhecem na rua. Isso não quer dizer que você não possa ter amizade com um dinamarquês. No entanto, você precisará, de alguma forma, fazer parte do círculo social deles e ter paciência.

    Dinamarqueses não têm o habito de chamar de amigo alguém que eles acabaram de conhecer. A aproximação acontece de forma gradativa e é como se você tivesse que ir ganhando a confiança deles. Eu consegui fazer amizade com algumas dinamarquesas por meio da prática semanal de futebol em um clube para mulheres de meia idade na minha cidade. Foram necessários dois anos para que eu fosse convidada por uma delas para um café (risos).  Mas a boa notícia aqui é que, se você chegar ao ponto de ser chamado de amigo por um dinamarquês, pode ter certeza que essa será uma amizade verdadeira e talvez para a vida toda.

    Imigração

    Morar na Dinamarca por alguns anos, ter laços fortes com o país, ser casado com cidadão dinamarquês ou ter nascido na Dinamarca sendo filho de pais estrangeiros que moram aqui legalmente não são motivos para ter facilidade de obter a cidadania dinamarquesa. A cidadania dinamarquesa é bem trabalhosa e exige pelo menos nove anos residindo no país e muitos outros requisitos, por exemplo, ter trabalhado em tempo integral por alguns anos.

    Na prática, a longa lista de exigências para se tornar um cidadão dinamarquês impedem que a maioria dos residentes estrangeiros obtenham a dupla cidadania ou até mesmo o direito de residir permanentemente no país.

    Já nos EUA, a cidadania pode ser facilitada de acordo com a situação do imigrante. O padrão é residir no país legalmente por cinco anos e ter domínio do idioma.

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    Laila Hansen

    Laila é paulistana, formada em Comunicação Social com ênfase em Relações Públicas, especialização em Comunicação Corporativa e MBA em Gestão de Negócios . Na Dinamarca cursou 1 ano de Economia e Administração de Empresas e atualmente é mestranda em Cultura, Comunicação e Globalização com foco em Mercados e Consumo. Saiu do Brasil em 2012 e morou nos Estados Unidos como au pair nos estados de Washington e Carolina do Norte até 2015 ano que se mudou para Dinamarca onde mora atualmente com o marido dinamarques.

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    1 Comment

    1. Selma Vital on April 9, 2019 1:39 pm

      Laila, temos mesmo de trocar figurinhas. Como você, morei nos EUA antes de vir pra cá. Só que como sou, digamos assim, menos jovem do que você morei lá por cerca de 16 anos antes de chegar a essas plagas dinamarquesas em 2015. Concordo com seus pontos. Minha única ressalva é que nos EUA licença -maternidade de três meses é privilégio de bem poucos profissionais. A maioria dos empregos oferece algumas semanas apenas e em muitos casos sem remuneração. Bom texto!

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