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    Home»Comemorações Pelo Mundo»O mês de março e o Mărțișor
    Comemorações Pelo Mundo

    O mês de março e o Mărțișor

    Juliana GehringBy Juliana GehringMarch 10, 2019No Comments4 Mins Read
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    Foto: Pixabay.com
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    Chegamos em mais um novo mês… Março, aaah que delícia! Acho que dentre todos os meses do ano, aqui na Romênia este é o meu mês preferido! O motivo? Eu conto aqui!

    Depois de um longo período de frio, neve, com dias mais curtos e quase sem sol e noites longas, março é o mês que por aqui celebramos a chegada da primavera. A comemoração começa já no dia 1 do mês, e nesse dia parece que tem algo de especial no ar. As pessoas aparentam estar mais leves, com sorriso no rosto, mais bem-humoradas, e o melhor de tudo: todos gostam de se presentear. São pequenos gestos, mas que demonstram que as pessoas se importam com você, e isso é uma sensação muito legal. As lembrancinhas geralmente são flores, chocolate e os tão conhecidos “mărțișoare”.

    Leia também: Outono e preparação para o inverno na Romênia

    Mas e o que são esses “mărțișoare”? Bom, como disse, é uma lembrancinha. Costumam ser uma  pulseira, broche ou pingente. São pequenos, em forma de coração, flor, coruja, o menino limpador de chaminé, trevo de 4 folhas, enfim. As mais variadas opções, mas sempre com algo em comum: todos contam com uma espécie de laço feito com fios vermelho e branco, entrelaçados. O branco significa o frio, o inverno, enquanto o vermelho representa o calor que está vindo com a primavera. Os dois fios entrelaçados são a transição das estações.

    Como praticamente todo costume romeno, celebrar o mărțișor é uma tradição tão antiga que fica até difícil conseguir explicar onde se originou. Para não ser um texto massivo, posso dizer que há registros dessa celebração que já datam de 8 mil anos, desde os povos romanos. Houve variações na forma de celebrar ou no motivo da comemoração, mas em essência, o mărțișor sempre foi uma forma de celebrar um novo ano, uma nova etapa do ciclo da vida, de esperar por uma boa colheita no campo, de torcer por tempos de paz, de desejar sorte nos meses que estão por vir. Independente da origem, sempre foi uma tradição visando celebrar coisas positivas, e acho que isso faz essa data tão especial.

    Leia também: Tradição e arte dos ovos de Páscoa na Romênia

    Já falei um pouco aqui que os romenos são muito interessantes em suas superstições. Se você receber um desses mărțișoare, fique feliz! O presente significa que a pessoa que te presenteou se importa com você, e deseja uma boa primavera, com boa sorte. Tradicionalmente, os mărțișoare devem ser usados durante todo o mês de março, e ao fim do mês, o fio vermelho e branco deve ser amarrado em uma árvore frutífera. Se a árvore der muitos frutos, isso significa que aquele que amarrou seu fio ali terá boa sorte nos tempos que estão por vir. Talvez isso já não seja feito por muitos, hoje em dia, mas na dúvida eu faço né, nunca se sabe…

    Meu mărțișor esperando a boa sorte. Foto: arquivo pessoal

    O costume inicial era de homens presentearem as mulheres com mărțișoare, mas atualmente já não é bem assim… todos presenteiam aqueles com quem se importam. Eu adoro chegar no trabalho no primeiro dia do mês, porque as pessoas estão felizes, se presenteando, e o escritório fica com um ar super bacana e descontraído, sem contar nas flores que dão cor ao ambiente. Portanto, se você já esteve pela Romênia nessa época do ano e não entendeu muito bem as diversas barracas que começam a surgir pela cidade em fevereiro com a venda de produtinhos com esses fios vermelhos e brancos, agora você já sabe o motivo.

    Gosto muito de escrever esses textos todo mês porque, de certa forma, me forço a pesquisar muita informação sobre o assunto que vou escrever, de perguntar para amigos romenos o ponto de vista deles, e apesar de não ser romena, eu entro com tudo na brincadeira. Presenteio alguns amigos, levo chocolate para o escritório, lembro meu marido de levar para os colegas dele, também, porque acho uma tradição muito bacana. Acredito que apesar de estar em um país diferente e ter saudade de algumas tradições que temos no Brasil, é muito importante participar de momentos como esse para me integrar com o lugar que estou morando agora. Sempre busco participar do máximo de coisas possível, pois para mim esses momentos funcionam como uma forma de agradecer o carinho com o qual fui recebida nesse país que me acolheu de braços e corações abertos.

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    Juliana Gehring
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    Juliana é nascida em São Paulo, mas criada na “capital do sul do mundo” - Rio Negrinho/SC. Ama suas raízes e sua história (ela é uma mistura de alemão, polonesa, croata e italiana), e talvez por isso sinta-se uma cidadã desse planeta. Turismóloga por profissão e turista de coração, já passou temporadas na Suíça e Inglaterra, e atualmente mora em Bucareste - Romênia, onde em 2015 praticamente caiu de pára-quedas sem conhecer nada, mas hoje é uma fã do país. Atualmente divide a paixão por viajar e conhecer as maravilhas do mundo com a filha e o marido.

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