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    Home»EUA»E mais uma vez chegou a hora de mudança
    EUA

    E mais uma vez chegou a hora de mudança

    Renata RossiBy Renata RossiNovember 21, 2019No Comments5 Mins Read
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    E mais uma vez chegou a hora da mudança.

    Trabalhar no Itamaraty significa estar em constante mudança. Mudança de país, de casa, de colegas de trabalho, de culturas, de tudo. Na minha carreira, quando estou servindo no exterior, devo ficar no mínimo 2 anos e no máximo 5 anos em cada país. Sendo assim, pelo menos a cada 5 anos é hora de levantar acampamento e começar tudo de novo. No entanto, depois de 2 anos, podemos decidir mudar de posto a qualquer momento.

    Foi assim que, com 3 anos e meio de Moscou, decidi que era hora de mudar de novo. O processo de remoção (como chamamos no ministério) é cheio de etapas e costuma ser um teste para o coração de qualquer um. Até finalmente sabermos qual nosso destino final, são muitas dúvidas, ansiedade, medo de algo dar errado, tudo junto.

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar nos EUA 

    A oficialização da remoção se dá pela portaria de remoção, publicada no Diário Oficial da União (DOU). A minha foi publicada na sexta-feira, 26/10. Meu destino seria Los Angeles, onde trabalharia no Consulado-Geral brasileiro.

    A partir da data de publicação da portaria de remoção, temos 60 dias para partir. E nesses 60 dias temos que fazer orçamentos de empresas de mudança, contratos de mudança, vender coisas, comprar coisas, fechar contas em banco, cancelar contratos… Enfim, finalizar toda uma vida de, pelo menos, 2 anos na cidade.

    Não é fácil tomar a decisão de partir mais uma vez. Além do exercício de desapego pelo lugar onde construímos nossos últimos anos, a ansiedade de não saber o destino certo. São semanas de agonia, e não há o que ser feito. Todo mundo passa por isso. A boa notícia é que não estamos sozinhos no processo, e temos amigos para nos apoiar e dividir a ansiedade.

    Entre novembro e janeiro trabalhei com as providências de partida: recebi empresas de mudança para fazer orçamentos, reservei passagens aéreas e a Irina na cabine do avião, vendi móveis, comprei itens que gostaria de levar para meu próximo posto, vendi meu carro.

    Cheguei em Los Angeles no dia primeiro de fevereiro. Começava, então, a segunda parte da mudança. A chegada no novo posto não é menos estressante que a partida do anterior. É preciso, primeiramente, apresentar-se no novo trabalho. Depois disso, temos 10 dias úteis livres para instalação. Eu, normalmente, uso metade desses dias na chegada para buscar apartamentos e o resto quando chega a mudança.

    As primeiras semanas em Los Angeles foram cansativas. Ainda tentando me recuperar e um fuso de 11 horas de diferença, comecei logo a visitar apartamentos para tentar encontrar nosso novo lar. A tarefa não foi fácil: os preços de aluguel em Los Angeles são altíssimos e a qualidade nem tanto. Algumas áreas são ainda mais caras e os imóveis minúsculos e escuros. Como minha mãe e eu não só amamos luz e janelas como temos móveis grandes e pesados, tivemos certo trabalho para encontrar o lugar perfeito. Mas encontramos e adoramos a área.

    Leia também: 5 razões para não morar nos EUA

    Alugar imóvel em LA é complicado, principalmente para quem acaba de chegar e não tem histórico de crédito nos Estados Unidos. Para conseguir o apartamento, é preciso preencher uma solicitação com várias informações pessoais e de renda. Uma vez aprovada a requisição, é preciso pagar um depósito de garantia e, se for o caso, esperar que o apartamento fique livre para a mudança.

    No meu caso, apesar de não ter crédito, tinha o suporte do consulado e da questão de ser parte do corpo consular de outro país, portanto, tive minha solicitação aprovada sem problemas. O único porém foi que tive que dar um depósito de garantia 5 vezes mais caro que o de praxe por eu não ter o histórico de crédito.

    Outra providência na chegada foi a compra do carro. Los Angeles é uma cidade enorme e muito espalhada e o sistema de transporte público deixa muito a desejar. Atrelado a isso, temos também a necessidade de carro para melhor locomoção da minha mãe, que tem problema nos joelhos.

    Recebi a informação de que as concessionárias fazem promoções de carros durante feriados e aproveitei logo o primeiro para fazer pesquisa de preços. De fato, os preços ficam muito bons nos feriados e consegui logo fechar negócio. Em poucos dias estava com meu carro e um problema de instalação a menos.

    Também abri conta bancária nos primeiros dias. Aqui foi muito mais simples e rápido que na Rússia. Por lá, eu tive que esperar quase um mês enquanto o banco verificava meus dados e abria minha conta. Aqui, eu estava com conta e cartão de débito em questão de dois dias.

    A mudança chegou em três meses. Quando entregaram nosso contêiner, já estávamos instaladas no nosso apartamento definitivo, com nosso carro e conta bancária. Foram dias exaustivos de organização da casa, mas tudo coube e a casa ficou exatamente como queríamos.

    —

    Foto: Annalise Batista/Pixabay

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    Renata Rossi
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    Renata nasceu em Goiânia, foi criada no interior de Minas Gerais e é formada em Letras pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Servidora pública federal, trabalha no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) desde o início de 2009 e viaja pelo mundo a serviço do Brasil. Já morou na Armênia, no Quênia e agora mora em Moscou, na Rússia, para onde se mudou em agosto de 2015.

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