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    Home»Rússia»Sistema de saúde russo
    Rússia

    Sistema de saúde russo

    Renata RossiBy Renata RossiAugust 15, 20181 Comment6 Mins Read
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    foto: pixabay.com
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    Sistema de saúde russo.

    Quando o assunto é morar fora do Brasil, muita gente se preocupa com a questão da saúde. E é uma das preocupações mais válidas. Será que é fácil encontrar médico bom? Dentistas? E médico que fale uma língua que eu entenda?

    São muitas as perguntas, principalmente quando o país é como a Rússia, tão longe do Brasil, com uma língua totalmente diferente e até um alfabeto que, para muitos, é ininteligível.

    Na Rússia, o sistema de saúde funciona mais ou menos como no Brasil: os russos e estrangeiros residentes (que pagam impostos no país) têm uma carteirinha de seguro saúde do governo e têm acesso ao sistema de saúde gratuito. Mas, como sistema gratuito em um país gigante, sofre também dos mesmos problemas brasileiros: falta de vagas e horários com os profissionais e dificuldade de acesso rápido ao atendimento.

    Outro problema relatado sobre a saúde pública na Rússia é a qualidade dos médicos. Eu acredito que esse também é um problema global, já que em qualquer área temos bons e maus profissionais. A dica de quem utiliza o benefício é, primeiro, buscar um bom profissional que atenda nas unidades do governo e, só então, tentar marcar uma consulta. Se a pessoa não fizer dessa forma, o risco de cair nas mãos de um péssimo profissional é grande.

    Planos de saúde particulares existem, mas só há acesso a eles por meio de empresas, não é possível contratar particularmente um plano de saúde para a sua família. As empresas costumam contratar planos particulares para seus funcionários, o que facilita na marcação de consultas, já que a agenda nos consultórios particulares são mais tranquilas, além de uma maior gama de bons profissionais.

    Leia também: dicas de turismo na Rússia

    Para aqueles que não querem usar o sistema público e que não têm plano particular de saúde, a saída é marcar consultas particulares a cada necessidade. As clínicas médicas e odontológicas se espalham por toda a cidade e os preços são bem razoáveis. O acesso a elas não é tão complicado, financeiramente falando. Sendo assim, a minoria das pessoas acaba por frequentar os profissionais de saúde em seus consultórios particulares, fazendo o pagamento caso a caso.

    O grande problema de qualquer tipo de atendimento na Rússia são os dentistas. Segundo os russos que consultei sobre o assunto, há muitos profissionais ruins e, em alguns lugares, pessoas sem a formação específica atendem como dentistas. Portanto, é preciso tomar muito cuidado ao se marcar uma consulta para verificar algum problema dentário.

    Tanto as clínicas públicas quanto as particulares para nós, estrangeiros, podem ser um grande problema. Na maioria delas, ninguém fala outra língua a não ser o russo. Nesse caso, não adianta mímica ou jeitinho, saúde é coisa séria e precisamos buscar os profissionais com os quais podemos nos comunicar apropriadamente.

    Por isso, a maioria dos estrangeiros que conheço buscam as clínicas estrangeiras, principalmente a rede de clínicas do Centro Médico Europeu. O Centro conta com várias ramificações na cidade, sendo uma ortopédica, uma maternidade, uma estética e outras tantas de clínica geral e odontologia. Nesse centro, os profissionais falam inglês (e às vezes francês, espanhol e até português) e o atendimento é de primeira qualidade. O único problema é o preço, que é bem salgado e pode se tornar inacessível para quem não tiver um seguro internacional de saúde.

    Eu já utilizei muito o centro europeu, tanto para consultas de rotina com médicos e dentistas, quanto para emergências e até cirurgias. Sempre fui muito bem atendida, apesar de o serviço de dentista continuar muito aquém da qualidade brasileira.

    A grande experiência que tivemos foi em março deste ano, quando minha mãe fez uma artroplatia de joelho (substituição total da articulação do joelho). É um cirurgia relativamente grande, apesar de não ser necessária anestesia geral, apenas peridural.

    Leia também: culinária russa

    O tratamento inteiro foi muito além do que esperávamos. Mamãe foi internada na noite anterior à cirurgia. O quarto era excelente, mas não tinha sofá ou cama para acompanhante, por isso, acabei não dormindo com ela nos dias de hospital. A cirurgia foi feita dentro do horário e sem atrasos ou grandes problemas e minha mãe passou 24 horas em observação em um centro de recuperação. Quando fui vê-la, ela estava sozinha na recuperação e estava sendo assistida integralmente por mais de quatro enfermeiras. Todas muito carinhosas com ela. Inclusive, quando minha mãe sentiu muita dor ao final da cirurgia, uma delas ficou abraçada à ela até que os analgésicos fizessem efeito.

    Depois da cirurgia, a previsão era que mamãe ficasse uma semana internada, mas acabou ficando um dia a menos, pois se recuperou muito bem. Nessa semana, ela era visitada diariamente pelo cirurgião, um clínico-geral e um fisioterapeuta (além das enfermeiras que ficavam à disposição dela o tempo todo). No dia seguinte à cirurgia ela já levantou da cama e começou a fisioterapia, andando pelo quarto. Em uma semana ela já estava andando pelos corredores do hospital só de muletas e subindo e descendo escadas.

    A internação foi excelente, os profissionais muito competentes, atenciosos, carinhosos. As enfermeiras, se minha mãe passasse muito tempo sem chamá-las, vinham ao quarto verificar se estava tudo bem. Em momento algum fiquei preocupada enquanto não estava no hospital com ela. Minha mãe não fala nada além de português e, ainda assim, não teve nenhum problema de comunicação. Quando ficava mais difícil, era chamado o fisioterapeuta dela que, apesar de russo, fala português fluentemente.

    A recuperação pós-cirúrgica também foi ótima. Após quinze dias da cirurgia ela já estava andando sem qualquer apoio (nem muletas). Continuou fazendo exercícios de fisioterapia sozinha em casa e hoje, após dois meses, não sente nenhuma dor no joelho operado.

    Foi uma grata surpresa nossa experiência mais “profunda” com o hospital por aqui e eu recomendaria, sem dúvida alguma, os profissionais que cuidaram da minha mãe.

    Depois de três anos aqui e tantas experiência, posso dizer, sem dúvida, que saúde não é uma grande preocupação nossa em Moscou. Sempre que precisamos encontramos bons profissionais e pessoas que nos tratam sempre com muita atenção, carinho e respeito.

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    Renata Rossi
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    Renata nasceu em Goiânia, foi criada no interior de Minas Gerais e é formada em Letras pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Servidora pública federal, trabalha no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) desde o início de 2009 e viaja pelo mundo a serviço do Brasil. Já morou na Armênia, no Quênia e agora mora em Moscou, na Rússia, para onde se mudou em agosto de 2015.

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    1 Comment

    1. MARIA RITA on June 30, 2019 3:24 am

      Oi Renata, Eu te sigo no Instagram.
      Sou apaixonada pela cultura russa!
      Parabéns pelo site!

      Reply

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