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    Home»EUA»Mudar para os Estados Unidos
    EUA

    Mudar para os Estados Unidos

    Gabriela AlbuquerqueBy Gabriela AlbuquerqueApril 19, 2016Updated:October 29, 20176 Comments4 Mins Read
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    A chegada na nova cidade - Washington D.C. em pleno inverno
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    As coisas no Brasil parecem descambar e isso tem aumentado consideravelmente o número de pessoas com a intenção de deixar o país. Tenho recebido muitas mensagens de pessoas me perguntando sobre isso. Baseado em minha experiência recente, resolvi descrever um pouquinho sobre o que foi a véspera de mudar para os Estados Unidos.

    Minha família é de São Paulo, capital, e nossa vida por lá era muito confortável. Gostava muito da minha casa, estávamos bem empregados, com filhos em boas escolas, etc. O único porém era o fantasma da violência, que parecia fora de controle na cidade. Quando surgiu essa oportunidade de mudança, por conta do emprego do meu marido, minha reação foi diferente da grande maioria: chorei!

    Me entristeci muito mais do que me empolguei com a possibilidade de deixar o Brasil. Foram alguns meses de muita conversa com amigos, família e até profissionais, para que eu aceitasse a ideia.

    Sou mãe de três filhas, sendo que a mais velha já vivia nos Estados Unidos há dois anos fazendo faculdade. Também tenho uma irmã que já é cidadã americana há mais de 10 anos. Por conta desse meu conhecimento, nunca tive as ilusões douradas que a maioria dos brasileiros têm em relação à terra do Tio Sam.

    A vida americana é infinitamente diferente da vida no Brasil, para o bem e para o mal. Já falei e repito sempre: aquelas suas férias maravilhosas de 15 dias pela Flórida estão bem longe da realidade que é viver aqui.

    Fechando parênteses vamos à prática! O primeiro passo sempre é conseguir o visto: seja de estudante, residente ou trabalho. Não recomendo a ninguém que chegue aqui sem isso em mãos.

    Existem várias categorias de visto, a minha chama-se L2 e me permite trabalhar. Consegui porque vim como dependente do meu marido, portador do visto L1.

    O segundo passo é decidir onde morar e, graças à tecnologia, você pode navegar online por casas e apartamentos à venda em todos os Estados Unidos. Esses sites já te mostram o preço, a localização, as escolas da região, o perfil do bairro, etc. E as fotos são muito fiéis à realidade! Aqui um exemplo de um deles.

    Sabendo então onde morar, começa a desgastante etapa do desligamento de tudo no Brasil. Decidir o que fazer com seu imóvel (se for próprio), cancelar a escola das crianças e, claro, as infinidades de serviços, como telefonia, televisão, plano de saúde, serviço de água e luz, contas pendentes e milhares de coisas mais.

    São tantos detalhes que parece que vamos sufocar! Como viemos por tempo indeterminado, decidimos nos desfazer de muitos objetos e móveis. Fizemos uma grande venda, conhecida em São Paulo como “Família Vende Tudo”, onde amigos e conhecidos puderam comprar as nossas coisas por preços bem camaradas. Apesar de bastante melancólico, acaba sendo um evento onde conseguimos nos despedir de muita gente.

    IMG_2748

    Essa triagem entre decidir aquilo que se carrega e o que se deixa para trás é dolorida. Muito se fala da prática do desapego e concordo que esse é o único caminho para a serenidade, contudo é inegável as misturas de sentimentos durante essa transição.

    Nós não conseguimos que nossa mudança coincidisse com o ano escolar americano que começa em setembro e, assim, deixamos o Brasil em dezembro, ao final das aulas brasileiras. Não recomendo isso a ninguém! O processo de adaptação das crianças quando as aulas já começaram e ainda por cima durante o inverno, foi muito complicado.

    Quanto à mudança em si, a escolha de uma ótima empresa transportadora é fundamental. Nesse quesito, fomos muito bem sucedidos. A empresa empacotou nossos pertences com capricho e nenhum objeto chegou danificado. O prazo também foi religiosamente cumprido. Porém, não crie expectativas, a burocracia e os trâmites legais levam pelo menos 3 meses.

    Um capítulo importante foi a decisão de trazer nossa cachorrinha Anita. Sempre se informe a respeito, pois o processo é bem chato. Precisa-se de autorização do veterinário com a data de no máximo dois dias antes da viagem. Cheque também com a companhia aérea os requisitos para o embarque do mascote.

    No nosso caso fomos surpreendidos por uma sequência de más notícias às vésperas do nosso embarque e tivemos que despachar nossa querida cachorrinha como carga, no dia seguinte à nossa partida. Ela chegou sã e salva, bem na véspera de Natal, mas vivemos uma tremenda angústia até tê-la novamente em nossas mãos.

    Paciência e planejamento são os primeiros requisitos. Recomendo uma lista de tarefas, para que se organize e não se esqueça de nenhum detalhe. Quanto maior o tempo e a organização na preparação, maiores as chances de tudo dar certo.

    Se quiser saber mais dessa trajetória seja bem vindo em meu blog pessoal, onde eu conto mais!

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    Gabriela Albuquerque
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    Gabriela é de São Paulo, capital. Depois de 5 anos vivendo nos EUA, entre Washington DC e Seattle, resolveu experimentar a vida na Europa. Desde julho de 2019 mora com suas filhas e marido, na charmosa cidade de Cascais, nos arredores de Lisboa. Movida pela arte, sempre direcionou seus estudos e carreira nessa direção, cursando Letras na Universidade de São Paulo e Curadoria de Artes na PUC- SP. Imersa em uma nova cultura encontrou novas inspirações para escrever, resgatando assim um hobby que estava adormecido. Mantém um blog, onde procura dividir experiências e compartilhar as descobertas da vida de expatriada além de questionar as dores e delícias da vida contemporânea.

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    6 Comments

    1. Daniele on April 19, 2016 7:22 pm

      Vivi na Flórida por 3 anos, agora estamos morando em Bogotá. Mudança já faz parte da nossa vida. A minha dica para o processo do desapego é não juntar muita coisa, sempre que for possível doe/venda as coisas que não utiliza mais.
      Tenho uma filha de 5 anos, e tomamos cuidado com o processo de mudança, e não se engane! Se é difícil para vc, para as crianças tmb! Principalmente quando eles não conhecem a língua do país. Tentamos sempre ter em mente que eles estão perdendo referencia, por isso na mala, sempre vai as coisas favoritas deles. Não tenho animais de estimação porque sei como são complicadas as mudanças, além de que dificulta ainda mais as viagens para ver a familia se vc não tem com quem deixar…
      O cancelamento de contas e a tudo mais que estão ligados no país tmb é chato, mas faz parte. A única coisa que posso dizer é que passa e vale muito a pena!
      A vida fora do país é difícil, mas nos adaptamos! E além de tudo, descobrimos que podemos fazer muita coisa que antes seria impossível.
      Ah, concordo com a questão do visto, se vc não tem, a vida pode ser muito pior! Eu graças a meu marido, estou com tudo em dia!
      Boa sorte para quem está pensando nisso!

      Reply
    2. Lourdes Portugal on October 13, 2016 7:34 pm

      Muit bom saber de sua experiência também. Nao foi fácil e nao está sendo fácil (rs) . A questão desapego foi total ! viemos por conta do emprego do marido , eu e filho c uma mala de roupa e claro nossos dois fillho peludos .

      Reply
    3. Thiago on August 27, 2017 2:51 am

      Olá!!! Boa noite!
      Poderia, por gentileza, me indicar a empresa que fez o transporte da sua mudança?

      Abraços!’

      Reply
      • Gabriela Albuquerque on September 13, 2017 5:37 pm

        Olá. Fiz com uma empresa de S. Paulo chamada Teamwork.Infelizmente não tenho o contato, mas vc poderá encontrar no google. Comigo, fizeram um ótimo trabalho.

        Reply
    4. Keyla on September 13, 2017 3:18 pm

      Desejo saber Mais sober a empress que vc fez a mudanca, os valores, documents necessaries.

      Obrigada!!!

      Reply
      • Gabriela Albuquerque on September 13, 2017 5:37 pm

        Olá. Fiz com uma empresa de S. Paulo chamada Teamwork.Infelizmente não tenho o contato, mas vc poderá encontrar no google. Comigo, fizeram um ótimo trabalho.

        Reply

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