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    Home»Camboja»Dezembro sem Natal e Ano Novo no Camboja
    Camboja

    Dezembro sem Natal e Ano Novo no Camboja

    Roberta JorgeBy Roberta JorgeDecember 16, 2016Updated:October 29, 2017No Comments5 Mins Read
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    Não só no Camboja, como na maioria da Ásia, a religião predominante é o Budismo. Aqui, estamos no ano do macaco e de acordo com o calendário o ano é 2559. Se assustou com a diferença? Explico: o ano é contado seguindo o calendário budista, que é 543 anos anterior ao da Era Cristã. Nunca vou me esquecer quando trabalhava de DJ em um bar aqui em Siem Reap e ao abrir o calendário do computador vi 2559 e pensei: “Nossa, quem bagunçou o calendário?” risos.

    Aqui no Camboja, na Tailândia, Mianmar e Laos o Ano Novo acontece em abril. Mas apesar de serem comemorados na mesma época, cada pais dá um nome para esta mesma data: “Chaul Chnan Thmey” no Camboja, “Songkran” na Tailândia, “Thingyan” em Mianmar e “Pimai” no Laos.

    As festas também são calculadas seguindo o calendário lunisolar (os meses são baseados nos meses lunares e os anos nos anos solares) então sempre tem uma variação nas datas, entre 13 a 15 de abril. E por que abril? O início das festividades acontece durante a época mais quente do ano, no fim da estação seca (de novembro a abril) que dá lugar às chuvas das monções (de maio a outubro) quando termina um ciclo e inicia outro. Grande parte da população que trabalha em grandes cidades viaja durante este período rumo às zonas rurais para reencontrar familiares e participar das festas sociais e religiosas.

    Prepare-se para muita água!

    Geralmente o Ano Novo é comemorado com três dias de muita festa e à base de muita água que remete à purificação, à renovação e à benção.  Eu tive a oportunidade de comemorar três vezes o Ano Novo! Em dezembro, fui para o litoral do Camboja, comemorar o  “nosso” Ano Novo e em abril presenciei o “Chaul Chnan Thmey”, onde moro, e o “Songkran” na Tailândia, em Chiang Mai.

    Locais participando da cerimônia religiosa de purificação. Foto: acervo pessoal

    As pessoas vão para as ruas e a guerra começa! Baldes, canecas, pistolas, mangueiras, vale tudo. O importante é se divertir e molhar o próximo. Se você não quiser se molhar, não saia de casa. Todos levam a brincadeira numa boa. Locais, turistas e policiais, todos acabam participando da brincadeira, direta ou indiretamente. Durante o dia também ocorrem as procissões nas ruas, onde as pessoas dançam, cantam, se benzem e se purificam com a água.

    Aqui no Camboja a bagunça fica ainda pior, pois o pessoal joga talco também! As ruas ficam brancas. O bar que eu trabalhava virou um “point” e nem os funcionários foram perdoados.

    No dia seguinte, fui para a Tailândia encontrar alguns amigos australianos e curtir o “Songkran”. Após muita pesquisa, vi que o lugar mais animado e tradicional era uma cidade chamada Chiang Mai, famosa pelas mulheres girafas, que usam argolas para alongar o pescoço. Como ainda não conhecia essa cidade, foi uma ótima oportunidade porque além de pegar o melhor festival ainda pude turistar nos dias seguintes e conhecer a região. A cidade é encantadora. Fiquei na “old town” (cidade antiga), onde tudo acontece. Foram 2 dias de muita água, diversão e festa. Abril é o mês mais quente do ano, chega a fazer 40 graus. Então não tinha nada melhor do que passar o dia na rua se divertindo, molhando e sendo molhada!

    Viver na Ásia me proporciona momentos únicos como este. Me senti sortuda de poder comemorar o Ano Novo mais uma vez, como se fosse uma segunda chance, com novos pedidos, desejos e, por que não, um novo ciclo.

    Ao longo das últimas décadas, essas festividades, que são as mais aguardadas do ano devido ao reencontro das famílias, perderam grande parte do significado religioso em prol da diversão, o que é criticado pelos budistas mais ortodoxos.  Eu, quando morava no Brasil, passava o Natal com a família, mas em termos de Ano Novo… Ah! Essa data sempre foi reservada para viajar com os amigos!

    Mas e agora, você fica sem comemorar o Natal? Não, longe disso! Hoje se comemora qualquer data em qualquer lugar do mundo. Redes de hotéis e restaurantes sempre oferecem pacotes com ceias, cerimônias e afins. Ano passado fui num restaurante bem bacana com um amigo brasileiro. O número de expatriados morando por aqui é muito alto, então sempre há uma maneira ou outra de comemorar. Neste ano devo me juntar aos meus amigos de trabalho, que também são estrangeiros, para fazer a nossa ceia. Passar em branco, jamais! Em outro texto aqui do BPM comentei sobre a Páscoa. Aqui em Siem Reap também tem uma igreja católica que organiza missas nessas datas especiais.

    Outra curiosidade sobre calendários asiáticos: em países como Japão, Coreia, Tailândia e aqui o pessoal conta o ano em que está se vivendo e não apenas o que já viveu. Para eles, quando você diz que tem, por exemplo, 18 anos, você está na verdade vivendo seu 19º ano. Alguns já se antecipam e dizem por exemplo: “Tenho 19 anos, mas internacional 18”. E se você nasceu na última semana de dezembro, complica um pouco mais, pois após duas semanas você terá 2 anos de diferença.

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    Roberta Jorge
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    Roberta é leonina por nascimento, publicitária por formação e inquieta por natureza. Paulistana, fez sua primeira viagem internacional com 21 anos e descobriu que pertencia ao mundo. Após se formar pela FAAP decidiu se aventurar na Austrália e sete meses depois voltou para o Brasil com um gostinho de quero mais. Em uma viagem para a Europa, conheceu um neozelandês que a convidou para trabalhar no Camboja onde morou por 2 anos. Atualmente Roberta mora em São Paulo e se permite viver um dia de cada vez, deixando para o universo escolher seu próximo destino. Em seu blog ela conta por onde já passou e divide suas histórias com dicas de viagem.

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