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    Home»Camboja»Pchum Ben, o feriado de finados do Camboja
    Camboja

    Pchum Ben, o feriado de finados do Camboja

    Roberta JorgeBy Roberta JorgeNovember 15, 20173 Comments5 Mins Read
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    Fonte: Pixabay
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    No ocidente celebramos o Dia de Finados no dia 2 de novembro. Aqui no Camboja, esse feriado se chama Pchum Ben e tem 15 dias de duração, mas somente 3 dias são decretados oficiais pelo governo.

    Phcum Ben começa no primeiro dia da lua minguante do mês e vai até o 15º dia antes da lua nova (o calendário budista é baseado no sistema luni-solar e já expliquei como funciona nesse texto). Cada um dos primeiros catorze dias do festival é chamado de um dia de Kan Ban. O 15º e último dia é chamado de “Pchum Ben” e se dá início a um feriado público de três dias. Este ano o feriado foi celebrado entre 19 e 21 de setembro.

    Pchum Ben é considerado um dos mais importantes feriados, pois é o momento no qual os cambojanos oram pelos seus antepassados ​​de até sete gerações como uma forma de respeito e gratidão.

    O Camboja é um pais muito místico, cheio de rituais e, de acordo com a história, no primeiro dia de Pchum Ben, as portas do inferno são abertas e o diabo libera todos os fantasmas, alguns dos quais são os ancestrais dos entes já mortos.

    Para os cambojanos, existem quatro tipos diferentes de fantasmas: os que se alimentam de sangue, fantasmas ardentes, os famintos e o Pakrakteaktopak Chivi, que recebem comida através dos monges. Os três primeiros tipos de fantasmas não podem receber alimentos de seus parentes até que seus pecados sejam reduzidos ao nível de Pakrakteaktopak Chivi.

    Nos primeiros 14 dias de Kan Ban, as pessoas se revezam oferecendo diversas comidas aos monges em sua pagoda local, com a esperança de que sua oferta ganhe “méritos” que reduzirão os pecados dos fantasmas de seus antepassados.

    Por ser algo mítico, as pessoas não têm como validar o resultado dessas oferendas, logo, tornou-se uma tradição anual para garantir assim o bem-estar dos antepassados.

    Todos os cambojanos fazem pelo menos uma visita a uma pagoda durante o festival, participando deste ritual. Durante as visitas, nas tumbas de seus familiares ocorrem as oferendas de alimentos aos mortos e ao monges que cuidam das pagodas. Porém, antes de irem à pagoda os familiares visitam seus entes mais velhos levando alimentos, numa forma de respeito e amor.

    Eu pude participar de toda a cerimônia e foi bem interessante. Mas posso dizer que comecei com o pé esquerdo, visto que estava vestida de preto, quando a maioria estava de branco.

    Após a visita aos mais velhos, fomos todos juntos para a pagoda para rezar em respeito aos falecidos antepassados ​​de até sete gerações.

    O ritual é bem interessante. Todos se sentam num tapete de palha, em frente a uma pagoda. Monges ficam um andar acima perante a todos e juntos oram durante uns 20 minutos. As orações são sempre no período da manhã, já que durante esses 15 dias os monges só podem se alimentar às 11h da manhã. Arroz, refrigerante e outros alimentos são doados para os budas pelas famílias.

    Fonte: Pixabay

    Após essa cerimônia, outro ritual acontece. Fomos para uma outra área da pagoda, onde havia duas panelas grandes de arroz. Nos deram uma cumbuca cheia de arroz e fomos para uma fila no qual passávamos por diversos potes onde deveríamos deixar uma bolinha de arroz, conhecida como ‘Bay Ben’ em cada pote, sendo que no último pegávamos a ultima porção do arroz com a mão e deixávamos em um prato à parte, para o monge se alimentar. Como citei anteriormente, de acordo com a história, esse alimento é para o fantasma que será alimentado através do monge.

    Para finalizar, nos sentamos com um outro buda, no qual falava apenas em Khmer com a nossa amiga local. Passamos por mais uma benção antes de todo o ritual terminar.

    Pchum Ben é um feriado no qual grande parte da população volta para suas respectivas províncias e vilarejos para ficarem com seus familiares. Siem Reap, especificamente, é uma cidade onde 80% da população vive na zona rural, logo quem vem para a zona comercial ganhar a vida aproveita esse feriado para descansar e se reunir com suas famílias.

    Este é o meu terceiro Pchum Ben, mas apenas desta vez eu o vivenciei de uma forma profunda, já que em 2015 eu tinha acabado de chegar e para mim era apenas um feriado; e em 2016 coincidentemente meus pais chegaram para me visitar nessa mesma época e mais uma vez foi apenas um feriado.

    A maioria dos feriados cambojanos se referem à religião. Pchum Ben e o ano novo Cambojano (Chaul Chnan Thmey) são os mais celebrados.

    Este ano eu trabalhei nos três dias de feriado no hotel. Eu e minha gerente geral somos as únicas estrangeiras, então preferi abdicar e mais para frente posso usar esses dias para curtir uma praia. Trabalhei praticamente sozinha. Foi bem chato, mas serei recompensada em breve ao viajar para um paraíso chamado Koh Rong, uma das ilhas mais bonitas do litoral cambojano na qual já tive a oportunidade de visitar duas vezes 🙂

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    Roberta Jorge
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    Roberta é leonina por nascimento, publicitária por formação e inquieta por natureza. Paulistana, fez sua primeira viagem internacional com 21 anos e descobriu que pertencia ao mundo. Após se formar pela FAAP decidiu se aventurar na Austrália e sete meses depois voltou para o Brasil com um gostinho de quero mais. Em uma viagem para a Europa, conheceu um neozelandês que a convidou para trabalhar no Camboja onde morou por 2 anos. Atualmente Roberta mora em São Paulo e se permite viver um dia de cada vez, deixando para o universo escolher seu próximo destino. Em seu blog ela conta por onde já passou e divide suas histórias com dicas de viagem.

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    3 Comments

    1. Lu Negreiros on November 18, 2017 12:12 am

      AMais um texto lindo sobre sua experiência de vida .
      Adorei saber de mais um costume da vida dos cambojanos !
      Parabéns!!!!

      Reply
      • Roberta Jorge on November 20, 2017 6:38 am

        Obrigada Lu
        Mes que vem tem mais 😉

        Reply
    2. Pingback: Pchum Ben – O feriado de Finados no Camboja – Vem comigo! Por Roberta Jorge

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