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    Home»Camboja»Vamos falar de felicidade?
    Camboja

    Vamos falar de felicidade?

    Roberta JorgeBy Roberta JorgeJune 24, 2017Updated:October 29, 20171 Comment5 Mins Read
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    Faz um tempo que já venho pensando em escrever sobre esse assunto, mas sem saber ao certo como abordar o tema. Desde que me mudei para o Camboja, venho passando por diversas mudanças e transições que, sinceramente, não sei se aconteceriam se eu estivesse no Brasil. Com o passar do tempo e com as escolhas que vim fazendo, senti que fui ficando mais paciente, mais ponderada, julgando menos, respeitando (mais) outras culturas, rindo mais, enfim, cada vez me sinto mais leve e bem comigo mesma.

    Tem dias que acontecem coisas muito boas e bacanas a ponto de eu não conseguir dormir por tamanha felicidade. Sabe aquele sentimento de êxtase, euforia? Mas nem todos os dias são assim (lembrei do Kant, filosofo alemão, que analisa a felicidade como um estado e não uma condição). Aproveito então para dividir meus momentos e quem sabe influenciar de uma maneira positiva alguém por aí.

    O que eu posso dividir por enquanto sobre felicidade é que na minha concepção felicidade vem de dentro pra fora. Esteja bem com você mesmo. Tenha paz de espírito. A vida fica mais leve. Não tente buscar nos outros o que está dentro de você. A condição para você alcançar o estado de felicidade é você estar bem consigo mesmo.

    Algumas pessoas não entendem como consigo viver sem me planejar a longo prazo. Eu simplesmente respondo: “Não sabemos o dia de amanhã. A única certeza que temos nessa vida é a morte. Estamos aqui de passagem”. Aí você olha pra trás e se pergunta: Valeu a pena? Sim? Ótimo! Continue nessa linha. Não? Tudo bem, sempre é tempo de recomeçar. Só depende de você. É comum receber comentários do tipo: “Você é muito corajosa, quem dera eu conseguisse ser assim…” ou “Ah, se eu fosse mais jovem, agora estou muito velho para isso…”.

    O poder de escolha está em nossas mãos. Simples assim. Hoje enxergo com mais clareza que complicamos por demais as coisas, colocamos muitas barreiras, parece que criamos dificuldades. Aprendi com os outros, mas muito mais comigo: quanto mais você se arrisca, mais oportunidades aparecem. Não tenha medo de sair da sua zona de conforto. O frio na barriga é o melhor combustível para encarar o medo. Medo que no final te fortalece. Não somos nada sem o medo, não somos nada sem a coragem.

    Aqui no Camboja, em um ano e nove meses, eu já tive DEZ empregos! Se fosse no Brasil, correria o risco de ser mal vista, currículo estilo “pinga-pinga”. E nenhum deles eu tive um salário que pudesse ser comparado com o do Brasil. Benefícios, então, nem pensar. Mas aqui tenho um custo de vida barato e ainda assim moro sozinha, junto uma graninha e faço umas viagens ao redor. Abri mão de algumas coisas que antes eram básicas, como manicure feita semanalmente. Agora, faço de vez em quando e de verdade não sinto falta. Não preciso de 350 pares de sapatos e 75 tipos de bolsa. Mas isso funciona para mim, afinal, cada um tem seu conceito de felicidade e seu estilo. E fico muito feliz em saber que inspiro pessoas com o meu atual estilo de vida. É gratificante.

    Outro dia assisti a um vídeo sobre uma mulher que fala que não tem nacionalidade, ela se considera uma cidadã do mundo e eu me identifiquei muito com essa ideia, uma frase que me marcou foi: “You can take away my passport but you can’t take away my experience”, traduzindo: “Você pode tirar meu passaporte, mas não minhas experiências.” Como disse anteriormente, estamos nessa vida de passagem… E nessa jornada eu fico muito feliz em saber que eu não estou sozinha.

    Tem uma frase que me inspira bastante: “Se algo de bom acontecer, faça uma viagem para comemorar. Se algo de ruim acontecer, faça uma viagem para esquecer. Se nada acontecer, faça uma viagem para que algo aconteça”. Quando me pedem um conselho, eu respondo de imediato: viaje!

    Fonte: Pixabay

    Meses atrás, conheci um brasileiro que largou tudo para cair no mundo. Mineiro, de Belo Horizonte, Breno saiu do Brasil para estudar nos Estados Unidos. Além de fazer o Ensino Médio, lá se formou em Marketing e Turismo. Ao retornar ao Brasil, abriu sua própria agência de publicidade em Brasília, mas anos depois viu que o conjunto terno e gravata não combinavam mais com ele e decidiu então deixar o mundo corporativo e desbravar o globo, mudando completamente seu estilo de vida.

    Ha 17 anos na estrada, ele já percorreu 53 países, já trabalhou em diversas áreas, morou em um veleiro montado por ele mesmo no qual velejou por tres anos. Sua última “maluquice” foi construir (em quatro meses) uma bicicleta triciclo de bambu e sair pedalando pelo Sudeste Asiático: Tailândia, Laos, Camboja e Malásia. Percorreu mais de 5.000 quilômetros em 4 meses. Na sua página tem tudo sobre a viagem, vale a pena conferir! Atualmente, ele mora aqui em Siem Reap. E não é que o “maluco da bicicleta de bambu” virou meu namorado? Risos.

    Conhecer pessoas como ele me mostra que estou no caminho certo que escolhi seguir. Assim como sei que inspiro, ele me inspira e assim seguimos e temos como presente conhecer pessoas com outras histórias, aprendizados e conhecimentos. A troca é incrível.

    É tão bacana olhar para trás e ver tudo o que venho aprendendo, construindo, vivenciando e experimentando. O Camboja super funcionou e ainda funciona para mim, o que não quer dizer que fique aqui para sempre. Acredito que tudo na vida tenha um ciclo e sei que partirei daqui para uma outra “loucura” em breve. Mas se você tiver a oportunidade de pelo menos visitar, não irá se arrepender. Vai que você se encontra por aqui ou, por que não, a tampa da sua panela.

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    Roberta Jorge
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    Roberta é leonina por nascimento, publicitária por formação e inquieta por natureza. Paulistana, fez sua primeira viagem internacional com 21 anos e descobriu que pertencia ao mundo. Após se formar pela FAAP decidiu se aventurar na Austrália e sete meses depois voltou para o Brasil com um gostinho de quero mais. Em uma viagem para a Europa, conheceu um neozelandês que a convidou para trabalhar no Camboja onde morou por 2 anos. Atualmente Roberta mora em São Paulo e se permite viver um dia de cada vez, deixando para o universo escolher seu próximo destino. Em seu blog ela conta por onde já passou e divide suas histórias com dicas de viagem.

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    1 Comment

    1. Paulo Sérgio on December 17, 2018 11:12 pm

      Olá Roberta, tudo bem?
      Tempos atrás, não saberia como explicar, seu nome apareceu em uma busca que havia feito na internet e deixei um comentário, já não me lembro mais, mas que com certeza foi sobre suas experiência e me lembro que vc comentou que inclusive havia melhorado seu relacionamento com seus familiares, principiante sua mãe.
      Aproveito este texto seu, pedindo a você que o releia. E releia o quanto for necessário, pois hoje, nos cruzamos, o que as vezes acontece, e ouvi um desabafo muito sincero. Que estava “de saco cheio”. Imagino que vc saiba quem sou.
      Vc já viajou muito, agregou experiências infinitas, tem um jogo de cintura que demonstra ser fantástico. Mas está de deixando levar por problemas cotidianos, que se fosse em outros países você resolveria.
      Gostaria de te dizer que a vida é uma escola e como na escola precisamos passar de ano. Se cometemos os mesmos erros não seguimos adiante.
      Você já demonstrou ser uma pessoa extremante determinada. Passe por cima do que está te incomodando. Seja forte, não desista. Você consegue.
      O porquê destas palavras? Porque me incomoda ver pessoas que não estão bem. Nada na vida é por acaso. Tenho certeza que se vc encontrasse alguém e percebesse que algo não está bem, você tentaria ajudá-lo também.
      Fique bem ????

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