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    Home»Colômbia»Como criar o seu projeto de trabalho voluntário no exterior
    Colômbia

    Como criar o seu projeto de trabalho voluntário no exterior

    Thaís Lima GalettiBy Thaís Lima GalettiFebruary 15, 2018Updated:June 19, 2018No Comments6 Mins Read
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    Como criar o seu projeto de trabalho voluntário no exterior

    São muitos os casos de pessoas que mudam de país e acabam não trabalhando por um momento e, com isso, têm mais tempo ocioso. Ocupar seu tempo é um das tarefas para se sentir bem e ativa, e uma boa opção é fazer algum trabalho voluntário. Sempre escutamos que ajudar os outros não só faz bem ao outro, mas também a si próprio. Mas, será que isso sempre é realidade?

    Pela experiência que eu tenho, minha resposta seria: depende. Depende do trabalho voluntário. Ele deve ser bem pensado e escolhido, para não acontecer uma desistência depois de 15 dias de empolgação. Essa desistência ocorre por inúmeros fatores, falta de identificação com o tipo de trabalho ou com a atividade que você vai desempenhar, falta de identificação com a causa ou pensamento ou com as pessoas deste trabalho, o tempo comprometido não se encaixa na sua rotina, falta de alinhamento com o que você busca e com os seus valores etc.

    Enfim, os motivos podem ser bem variados e a taxa de desistência e falta de compromisso entre os voluntários é enorme. Por isso é muito importante um pensamento inicial antes de se jogar em algum voluntariado.

    No Brasil, trabalhei como voluntária de marketing e gestão em uma ONG para crianças em situação de vulnerabilidade. E na Colômbia, com mais tempo, ajudei diferentes projetos: desde ONGs que trabalham com saúde infantil (em projetos de cirurgias ortopédicas e jornadas de oftalmologia, por exemplo), e também ONG para crianças em situação de vulnerabilidade, ambas com ajuda na área de marketing; até ONGs para entretenimento de crianças em tratamento de câncer e leucemia, com ajuda voltada para contato com as crianças.

    Quanto mais experiência desenvolver, melhor se conhecerá. Para ser ultra, mega, super sincera, gostei de todos, foram experiências e um bom conhecimento do terceiro setor, mas não amei de coração nenhum, a ponto de me preencher. Nada era bem o que eu queria, eles me ajudavam a ocupar o tempo e sentia que estava ajudando os outros, mas de uma maneira mais superficial para mim. Talvez, se eu estivesse trabalhando e com pouco tempo, eles me bastassem, mas, não foram suficientes neste momento. Mesmo assim, continuei, pois não significava que, para eles, essa ajuda também fosse superficial.

    Uma ONG que trabalha com modelos de negócios empreendedores para jovem carentes, me chamou muito a atenção. Esse sim, para mim, faria sentido, mas se tornou uma barreira, visto que funciona em uma área muito perigosa de Cali, mais perigosa ainda para mim por ser uma estrangeira, então, por segurança, acabei não seguindo em frente.

    Leia também: vistos para morar na Colômbia

    Foi aí que me veio uma ideia, conversando com algumas pessoas bem inspiradoras que realizaram ou estavam a ponto de realizar algum projeto social mais pessoal, que tinha mais a ver consigo mesmas. Escutei vários projetos, como o da senhora que criou um grupo de crianças para contar histórias e, assim, evitar que as crianças fossem para as ruas; ou o de outra pessoa que queria ensinar e disseminar a alimentação vegana e ainda o de outra que estava estudando danças de todos os países para criar uma escola auto-sustentável de dança, no qual os alunos carentes se formariam para virar professores.

    Então pensei que não necessariamente deveria estar ligada a uma ONG para ajudar, mas que poderia criar algo. Algo pequeno, feito por mim à minha maneira, sem depender da ajuda de outras pessoas, mas para plantar uma semente de ajuda neste mundo de necessidade.

    O que eu quero, na verdade, é inspirar crianças e adolescentes a serem ambiciosos, curiosos, ampliarem a sua visão de mundo e serem inspirados a buscarem recursos para terem mais conhecimento e uma vida melhor. Eu queria contato, contato via conhecimento, e ver o resultado deste contato ao longo do tempo. Isso, para mim, é mais recompensador e motivador. É triste ver uma pessoa com potencial sendo desperdiçado por não ter condição econômica. Também queria ajudar as mães que trabalham a terem um momento tranquilas, no qual seus filhos estão aprendendo em um lugar seguro e ampliando seus espectros e suas perspectivas de mundo.

    Essa era a minha intenção, eu queria ter um contato direto com as crianças e passar direto para elas coisas que tinha aprendido. Mas, ao mesmo tempo, não podia ser grande, por dois motivos: primeiro, seria realizado apenas por mim e, segundo, sei que meu tempo na Colômbia tem prazo, então não queria me comprometer com algo grande. A melhor opção seria fazer algo piloto.

    E o projeto saiu do papel, pensei em criar um grupo de estudos de um idioma para crianças carentes. É um projeto que faço em minha própria casa, sem fazer parte de uma ONG. Hoje, estou com uma turma de 8 crianças de 8 a 16 anos. Temos uma aula de 2 horas por semana com lanche incluído. Apesar da diferença entre as idades, todos tinham um baixíssimo nível de inglês, e a diversidade etária é uma oportunidade de um ajudar o outro para evoluírem enquanto grupo.

    Está sendo uma experiência riquíssima, as crianças são divertidas, curiosas e com uma energia contagiante. Cada uma tem sua peculiaridade, descobri que ensinar é uma arte que vou aprendendo no dia a dia. Não é nada fácil, exige paciência e dedicação com o outro.

    No começo, recebi alguns alertas do risco de colocar crianças carentes dentro de casa. Por isso, procurei conhecer bem as mães e garantir que seriam crianças comportadas e de uma família com valores, o que independe da renda. No início, as próprias mães estavam desconfiadas das minhas boas intenções, pois este tipo de coisa, infelizmente, não é comum de ser feita, mas, pouco a pouco, a confiança mútua foi crescendo e o projeto vai super bem. É uma troca na qual as crianças estão aprendendo e eu também. Já tenho uma fila de espera para abrir mais uma turma.

    Então, a minha dica é, se você realmente decidiu fazer algum trabalho voluntário, primeiramente, te dou parabéns, você já é um ser humano melhor e vai ser ainda mais ao longo desta experiência, identifique que causas te entusiasmam e que tipo de trabalho quer fazer. Muitas vezes, te pedem para ajudar em algo da sua formação profissional e não necessariamente é este o melhor caminho. Antes de topar, avalie o que quer e o que pode te fazer bem e onde você pode contribuir com mais energia e constância.

    Se não encontrar alguma ONG que te brilhe os olhos, não é por isso que vai deixar de colaborar. Coragem, erga as mangas, use sua criatividade e crie seu projeto. O mundo precisa de ajuda e você tem muito a contribuir, com seus valores, do seu jeito e no seu tempo, o seu trabalho voluntário vai florescer.

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    Thaís Lima Galetti
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    Thaís é paulista e executiva de marketing. Ama viajar, ler, artes, e gosta sempre de fazer algo novo. Largou a vida de executiva em SP para acompanhar o marido quando foi transferido para a Colômbia e ter a experiência de morar em outro país. Mora em Cali com o marido e o cachorro Parker.

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