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    10 Motivos

    10 Lições que aprendi na Bósnia e Herzegovina – Parte 1

    Caroline SampaioBy Caroline SampaioMay 6, 20183 Comments5 Mins Read
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    Foto: Pixabay.com
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    10 Lições que aprendi na Bósnia e Herzegovina – Parte 1.

    Quando você se muda para outro país, o choque cultural é inevitável. Você acaba adquirindo hábitos diferentes, aprendendo com a dinâmica do novo lugar e, fatalmente, enxerga determinados aspectos da vida de outra maneira.

    A Bósnia e Herzegovina me trouxe tudo isso. Eu enterrei velhos conceitos e adquiri novos. Modifiquei opiniões e assimilei muito mais do que imaginava.

    Neste texto, eu compartilho algumas lições que aprendi vivendo em um país pós-guerra civil:

    Carpe Diem

    Fonte: Pixabay.com

    Viver em um país pós-guerra lhe dá uma nova perspectiva das coisas. Uma delas é a fragilidade do ser humano. Você passa a perceber que tudo é efêmero e que as coisas podem mudar radicalmente de uma hora para a outra.

    Aproveitar o dia é uma dádiva. Aproveitar aqueles pequenos instantes com os entes queridos, rir, brincar, é, na verdade, uma benesse.

    Você passa a se focar no presente e acaba levando essa filosofia de vida para vários setores. Eu vou casar com meu namorado? Talvez sim. Talvez vocês se casem e vivam juntos e felizes por muitos anos. Talvez não. Talvez vocês terminem amanhã, se odiando. Contudo a relação de vocês está acontecendo agora, se desenvolvendo nesse instante. Vocês estão juntos hoje.

    Os jantares com a família passam a ter outra perspectiva. Você passa a reparar mais no sorriso do seu pai e na risada da sua mãe. Percebe como a risada da sua mãe é gostosa. Como nunca tinha notado isso antes?

    Os momentos como aqueles que lhe são caros passam a ter outro teor e você percebe o quanto é privilegiada.

    Aproveite o dia. Você não sabe se estará com os seus entes queridos amanhã.

    Você não tem controle sobre as coisas

    Fonte: Pixabay.com

    Essa foi uma das primeiras lições que aprendi. As coisas nem sempre saem da forma como você planeja. Nós, seres humanos, temos a ilusão de que controlamos totalmente nossas próprias vidas. Só que não é bem assim. O caos que uma guerra provoca mostrou a mim e aos habitantes da Bósnia e Herzegovina que as pessoas possuem muito menos controle sobre as coisas do que elas pensam que tem.

    E está tudo bem ser assim.

    Coisas ruins acontecem com pessoas boas

    Fonte: Pixabay.com

    Eu vejo muito isso na Bósnia e Herzegovina: país dilacerado pela guerra, com sua população traumatizada e violentada.

    Ouvi vários relatos de gente que perdeu entes queridos, que ficou em campos de concentração, teve a casa queimada e os bens tomados, passou fome e frio, gente que foi torturada e estuprada (não apenas mulheres), que passou pelas mais diversas humilhações e que fez o inimaginável para sobreviver e proteger a sua família.

    Eu fui às casas dessas pessoas. Elas me ofereceram comida, bebida e gentileza. Elas estenderam a mão quando eu precisei, mesmo sem pedir pela ajuda. Cuidaram de mim. Riram comigo.

    O povo da Bósnia e Herzegovina é tão maravilhoso e altruísta – quando você dá um tempo para eles se acostumarem com você – que você se pergunta como aquelas pessoas tão gentis e zelosas podem ter passado por coisas tão cruéis.

    São indivíduos tão incríveis que você deseja, em seu íntimo, que eles jamais tivessem passado por tantos horrores. Porque, definitivamente, eles não mereciam.

    A verdade é que coisas hediondas acontecem com pessoas boas. E não há nada que se possa fazer sobre isso.

    Leia também: Haiti – Reconstruindo a vida após o terremoto

    Não adianta juntar muitos bens materiais

    Fonte: Pixabay.com

    Todos nós queremos uma casa confortável. Todos nós queremos um bom carro. Entretanto no mundo de hoje, muitas vezes, ficamos tão focados em juntar bem materiais que esquecemos que eles são apenas isso: bens materiais.

    Eu ouvi relatos de pessoas que perderam tudo literalmente de um dia para o outro. Fugiram no meio da noite, apenas com algumas roupas, fotografias e uma quantia irrisória de dinheiro. A casa foi destruída, as joias e a maior parte do dinheiro foram entregues para que conseguissem sobreviver.

    Todos nós queremos conforto, mas, assim como a vida é frágil, os bens materiais também o são.

    Tenha sempre uma reserva de dinheiro

    Fonte: Pixabay.com

    Ainda que não seja saudável passar toda uma vida apenas juntando bens materiais, fato é que eles nos ajudam em momentos de dificuldade. Você não precisa devotar toda a sua vida ao dinheiro, mas ele pode salvar-lhe a vida e de sua família.

    Conheci pessoas que só conseguiram sobreviver à guerra porque tinham uma reserva de dinheiro suficiente para subornar os soldados e atravessar a fronteira. Foi o dinheiro que proporcionou que conseguissem documentos e chegassem em relativa segurança até outro país.

    Leia também: Apresentando a Bósnia e Herzegovina

    O mesmo raciocínio pode ser utilizado em outros aspectos. Uma quantia favorável de dinheiro pode proporcionar a você ou a um ente querido determinada cirurgia ou determinado tratamento que pode salvar-lhe a vida. Ou, ainda, pode permitir-lhe sair de um relacionamento abusivo como já foi mencionado aqui no site.

    Não dedique a sua vida inteira a apenas juntar bens materiais, mas também não seja ingênua. O dinheiro pode livrar-lhe do perigo e, inclusive, salvar-lhe a vida.

    Até a próxima!

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    Caroline Sampaio
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    Caroline nasceu e cresceu em Niterói/RJ. Advogada, pós-graduada em Gestão de Negócios Internacionais e especialista em Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, atualmente mora na Bósnia e Herzegovina e é voluntária em uma ONG que promove a reconciliação entre as diferentes etnias que participaram da guerra civil.

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    3 Comments

    1. Gisele Borges on May 6, 2018 7:00 pm

      Muito lindo seu texto a respeito de viver o dia de hoje. Realmente somos muito frágeis e egoístas, se pensássemos mais em quem precisa de ajuda em vez de acumular riquezas seria bem diferente.
      Atenciosamente

      Reply
      • Caroline Sampaio on May 8, 2018 3:09 pm

        Oi, Gisele!

        Sim, é verdade! Morar em um país pós-guerra traz essa perspectiva. Você está certa. Deveríamos ajudar mais as pessoas em vez de juntar riquezas, pois, rapidamente, podemos perder tudo.

        Um grande beijo!

        Reply
    2. Cleo on October 23, 2018 11:21 am

      Oi Caroline, por favor, eu preciso de uma ajuda.
      Minha avó imigrou para o Brasil por volta de 1924 com o seu irmão, (fugidos da guerra) eu não tenho nada dela, apenas dele um cartão de imigração.
      Por favor, você saberia me informar se é existe e se possível entrar em contato com alguém, algum órgão responsável sobre isso?

      Reply

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