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    Home»Alergias & Intolerâncias Pelo Mundo»Como a Bósnia e Herzegovina melhorou a minha saúde
    Alergias & Intolerâncias Pelo Mundo

    Como a Bósnia e Herzegovina melhorou a minha saúde

    Caroline SampaioBy Caroline SampaioNovember 18, 20184 Comments5 Mins Read
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    Pixabay
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    Como a Bósnia e Herzegovina melhorou a minha saúde.

    Mudar de país traz várias consequências para aqueles que se aventuram nessa empreitada. Você abre novos horizontes, faz novas amizades. Conhece diferentes tipos de pessoas com outras bagagens. Aprende novas culturas e costumes. Percebe que determinado gesto ou comportamento, considerado normal no Brasil, pode ter um viés ofensivo no novo país.

    A gente também passa por diferentes níveis de dificuldade durante a adaptação. Na maioria das vezes, precisa estudar uma nova língua. Tem que compreender como funciona a burocracia no novo país, como abrir uma conta no banco, por exemplo. É obrigada a se adaptar ao novo clima que, muitas vezes, pode ser hostil e trazer uma leve depressão. Às vezes, precisa iniciar uma nova carreira. São tantos os obstáculos enfrentados por aqueles que deixam seu país natal que, não raro, a saúde fica comprometida.

    Eu passei por isso quando vim à Bósnia e Herzegovina. Com pouco mais de um mês no novo país, eu fiquei bastante gripada. De fato, eu já esperava por aquilo, pois sempre havia sido uma pessoa extremamente alérgica. Qualquer mudança de temperatura ou ambiente acarretava em uma forte gripe como consequência da minha alergia. A mudança brusca de temperatura afetou sem misericórdia o meu organismo. Eu tinha saído do inverno do hemisfério sul para cair diretamente no verão do hemisfério norte. Pouco depois, fiquei gripada novamente. Atribuí a minha gripe novamente à mudança de temperatura, pois o outono estava acabando e o inverno gelado, chegando.

    Então, uma coisa interessante aconteceu. As crises alérgicas e as gripes cessaram. Sem perceber, pouco a pouco, meu corpo foi ficando mais forte. Eu passei o meu primeiro inverno no continente europeu sem maiores transtornos. Voltei ao Brasil para visitar minha família e amigos. Saí do inverno europeu para cair direto no verão do Rio de Janeiro. Nada aconteceu. Passei pouco mais de um mês na minha terra natal e não tive absolutamente nada. Até minha mãe se surpreendeu. Ela perguntava se eu estava me sentindo bem e como estava a minha garganta. Quando eu respondia que estava ótima, notava a surpresa no olhar dela.

    Leia também 5 Motivos para visitar a Bósnia e Herzegovina

    Voltei para a Europa e veio a primavera. Todo alérgico sabe que essa é a pior época do ano. Peguei chuva e alguns dias de frio. Eu tinha uma rotina extremamente cansativa por conta de um estágio que estava fazendo na época. Para completar, estava grávida. Passei por alguns momentos de intenso estresse. Contudo, não caí doente. Mesmo com todas as adversidades, todas as mudanças – inclusive de clima – meu corpo manteve-se firme. O bebê também estava bem, crescendo forte e saudável.

    Foi então que eu parei para analisar toda a situação. Eu tinha passado de alguém que sempre havia sofrido com crises alérgicas e gripes para alguém extremamente saudável. Não só estava muito bem de saúde, como meu bebê também. Tudo havia mudado.

    Atribuo essa mudança à minha vida na Bósnia e Herzegovina. Inúmeras características do país e de seu estilo de vida me ajudaram a transformar o meu organismo. Este é um país de menos de cinco milhões de habitantes. A região metropolitana de Sarajevo possui menos de seiscentos mil habitantes, fazendo com que a capital não seja tumultuada. Você pode andar tranquilamente pelas ruas e o tráfego de veículos também é bem menor, o que acarreta menos barulho e estresse.

    A cidade onde moro, por sua vez, possui cerca de trinta e cinco mil habitantes. É uma cidade calma e pacata e você pode andar tranquilamente a qualquer hora do dia e da noite. O último estupro ocorrido aqui foi há mais de dez anos e por motivos de vingança. Assalto foi a uma joalheria, também anos atrás. Desconheço a última vez que houve um homicídio doloso aqui. Só vi engarrafamento uma vez, na época de Natal, e não durou nem dois minutos.

    Somada à calmaria e segurança, ainda existe aqui a proximidade das pessoas. Por ser uma cidade pequena, todo mundo se conhece. Além disso, é um lugar onde as pessoas buscam ajudar umas às outras depois de terem passado por uma guerra. Meus vizinhos sempre me cumprimentam, vêm conversar e alguns até trazem comida. Um vai na casa do outro tomar café e as crianças brincam livres na rua.

    A vida aqui na minha cidade possui outro ritmo. As pessoas sentam nos cafés para conversar. Os idosos são ativos: eles estão sempre para lá e para cá, ora cuidando do jardim, ora carregando sacolas de compras, ora andando de bicicleta…

    Leia também: Adaptação à vida tranquila do estado de Nova Iorque

    Observar tudo isso me traz uma sensação de bem-estar indescritível. Ver o dia-a-dia simples dos habitantes daqui, a amizade que eles têm uns pelos outros, a preocupação com o próximo impacta positivamente a minha saúde. Além disso, a alimentação, apesar de não haver muita variedade como no Brasil, é majoritariamente orgânica. Legumes, verduras, frutas, ovos e carne vêm dos sítios ou casas dos próprios habitantes.

    Assim, concluo que ter me mudado para a Bósnia e Herzegovina e adotar outro estilo de vida contribuiu enormemente para a melhora na minha saúde. Ter um dia-a-dia menos estressante, sem trânsito e barulho, com mais segurança e comida orgânica foi fundamental não só para mim, mas também para o meu bebê. Hoje, não consigo mais me ver tendo a minha antiga vida de estresse e correria. Antes, passava quase quatro horas do meu dia presa no trânsito, apavorada e intimidada com a violência. Além disso, me alimentava com produtos sem saber a procedência. Sinceramente, nem sei se conseguiria me readaptar ao meu antigo estilo de vida. A Bósnia e Herzegovina me trouxe inúmeras conquistas e uma delas foi, sem dúvida, a melhora na saúde.

    Até a próxima!

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    Caroline Sampaio
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    Caroline nasceu e cresceu em Niterói/RJ. Advogada, pós-graduada em Gestão de Negócios Internacionais e especialista em Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, atualmente mora na Bósnia e Herzegovina e é voluntária em uma ONG que promove a reconciliação entre as diferentes etnias que participaram da guerra civil.

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    4 Comments

    1. Manuela on May 3, 2019 1:25 pm

      Olá Carol,moro em Portugal e meu namorado na Bósnia, estou em processo de legalização por contrato de trabalho,porém como tudo na vida é um lento processo. Dei entrada no Sef e aguardo a aceitação para agendar a entrevista.
      Minha agonia é que a empresa vai fechar depois do verão e meu namorado quer casar na Bósnia para vivermos lá, meu medo é que até o fim do ano eu não consiga meu cartão de residente em Portugal pois já estou a mais de um ano cá, há milhares de pedidos a frente do meu e tenho medo de viajar para Bósnia e ser deportada e com isso ficar impedida de entrar na UE por 5 anos.
      Detalhe,a empresa onde trabalho fechando eu terei que cancelar minha manifestação de interesse junto ao Sef por contrato e fazer uma nova manifestação por recibos verdes (abrir atividades) e aí vou ter que ficar mais um ano à espera. Queríamos casar em dezembro desse ano ou começo de 2020
      Preciso muito de uma orientação,se puder ajudar agradeço imenso. Beijinhos

      Reply
      • Liliane Oliveira on May 3, 2019 1:52 pm

        Olá Manuela,
        A Caroline Sampaio parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
        Obrigada,
        Edição BPM

        Reply
    2. Glaucia on May 23, 2019 1:41 am

      Manuela, vou me mudar para a Bósnia também, estou agoniada pois acredito que não há muitos brasileiros por lá, podemos manter contato?

      Reply
      • Liliane Oliveira on May 23, 2019 1:51 pm

        Olá Glaucia,
        A Caroline Sampaio parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
        Obrigada,
        Edição BPM

        Reply

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