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    Home»Culinária Pelo Mundo»A estrela no prato dos espanhóis: o tomate
    Culinária Pelo Mundo

    A estrela no prato dos espanhóis: o tomate

    Erika MenezesBy Erika MenezesJuly 9, 20184 Comments5 Mins Read
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    Foto: acervo pessoal
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    A estrela no prato dos espanhóis: o tomate.
    Que a Espanha é um país com uma infinidade de pratos deliciosos, ninguém tem dúvida. O prazer em comer  é tamanho que a cidade é cheia de bares, mercados, restaurantes e todo tipo de lugar para se deliciar. O que você talvez não saiba é que, especialmente agora no verão, os tomates invadem a mesa dos espanhóis. Sim, os tomates no plural, porque é super fácil encontrar uma enorme variedade desse delicioso fruto, estrela da estação.
    Não é a primeira vez que alguém vem listar o que a Espanha tem pra oferecer de comida, mas acho que ninguém falou com tanta paixão e dando destaque a esse fruto que é a cara do espanhol, especialmente agora que finalmente o calor vem chegando.

    Leia mais: Pratos típicos espanhóis 

    Rico em vitaminas A, B e C, em sais minerais como o fósforo, potássio, cálcio e magnésio, o consumo de tomates ajuda no desenvolvimento de dentes, músculos e ossos, fortalecendo o sistema imunológico. Além disso, o tomate possui uma substância muito importante que dá a sua coloração vermelha: o licopeno, um carotenoide. Esse nutriente é antioxidante, o que auxilia no combate aos radicais livres e ao envelhecimento precoce. Outro benefício que este carotenoide proporciona é a proteção do sistema cardiovascular, agindo também contra alguns tipos de câncer, especialmente o de próstata.

    Na Espanha, que é o 8° produtor mundial, encontra-se uma enorme variedade de tomates:

    Tomate cereja

    Não deveria requerer maiores explicações, porque afinal de contas temos tomate cereja no Brasil. Mas, como uma imagem vale mais que mil palavras, a foto que abre o artigo ilustra a variedade de cores e formas de tomates cereja que existe por aqui. E olha que não estou falando em ir a um mercado daqueles chiques, com preços astronômicos, estou falando de encontrar tudo isso nas típicas cadeias de mercados populares que encontramos em todos os bairros.

    Kumato (tomate negro)

    Apesar de sua coloração escura e marcante, estranha à primeira vista, é considerado pelos especialistas em culinária como um dos melhores para degustar. É tão rico em antioxidante como as famosas frutas vermelhas.

    Tomate pera

    Também conhecido no Brasil como tomate italiano. É excelente para fazer tomate seco.

    Tomate raf

    Seu nome vem de Resistente Ao Fusarium, um tipo de praga que acometia as plantações. Sua forma é irregular com ranhuras verde escuras. Em geral, quanto mais escuro, mais doce é esse tomate.

    Tomate em rama

    Perfeitos para os famosos e deliciosos gaspacho e salmorejo.

    Tomate rosa de Barbastro

    Tomate de cultivo artesanal, disponível apenas entre junho e outubro. É considerado uma iguaria.

    Foto: acervo pessoal

    Tomate corazón de buey

    O preferido absoluto do meu marido! É fácil distingui-lo na banca por seu tamanho grande, podendo pesar cada um até uns 500 g, e também por sua forma bastante peculiar. O tomate coração de boi tem uma pele fina e cor brilhante que varia de laranja a vermelho. Tem um sabor doce, uma polpa suculenta, consistente e com pouquíssimas sementes. Por seu grande tamanho, pode ser servido recheado, ou apenas fatiado com azeite e sal. Já me dá água na boca só em pensar!

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Espanha

    A relação da Espanha com o tomate é tamanha que não se restringe apenas à mesa. Na região de Buñol existe uma festa famosa,  LA TOMATINA . A festa acontece na última quarta de agosto (este ano será no dia 29) e tem entradas ao custo de 12 euros.

    Essa festa que teve início em 1945, quando um grupo de jovens se infiltrou dentro de um desfile de músicos, gigantes e cabeçudos. Um dos participantes caiu e, tomado de fúria, começou a jogar contra os jovens tudo que via pela frente. Por um acaso, ou ajudinha do destino, havia no caminho uma banca de frutas, então as pessoas começaram a “guerra dos tomates”, até que chegou a polícia. No ano seguinte, voluntariamente, a história se repetiu.  Entre idas e vinda, proibições policiais e até o “enterro do tomate”, finalmente a Tomatina se estabeleceu como uma festa oficial, tendo sido declarada em 2002 como Festa de Interesse Turístico Internacional pela Secretaria Geral de Turismo.

    Voltando à mesa, porque desperdiçar tomate não está com nada, deixo aqui a receita do meu “prato” espanhol favorito nesse calorão: o Salmorejo.

    Ao contrário do gaspacho , a receita do salmorejo não leva pepino, pimentão, nem cebola. Aqui a estrela absoluta é o tomate!

    • 1 kg de tomates bem vermelhos e maduros e muito bem lavados
    • 100 g de farelo de pão (no mercado, já vende a farinha de pão, super fácil de usar)
    • 2 dentes de alho
    • 30 g de vinagre
    • 1 colher de sal
    • 150 g de azeite de oliva

    Para acompanhar:

    • 4 ovos cozidos
    • 100 g de jamón serrano (presunto espanhol) em pedacinhos

    Preparo

    Bater no liquidificador os dentes de alho já amassados, os tomates lavados e o sal, por mais ou menos 2 minutos. Quando estiver bem triturado, agregar o pão e o vinagre e bater mais uns 20 segundos. Finalmente, colocar azeite e mexer. Deixe descansar na geladeira e sirva com jamón serrano e pedacinhos de ovo cozido.

    Parece um pouco estranha a princípio, uma sopa fria e de tomate, e confesso que não agradou a alguns dos meus amigos que vieram nos visitar por aqui. Mas, para mim, é incrível e perfeita nesse verão de 40° que enfrentamos em Madri. Acompanhado do tinto de verano, então… mas essa parte das bebidas a gente deixa para outro post.

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    Erika Menezes
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    Érika é de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, e praticamente não sabia o que era mudar de cidade. Dentista, com especialização e mestrado em Periodontia, aceitou o desafio de ser uma “família expatriada” na Espanha. Além de adorar a Odontologia, é apaixonada por tudo que diz respeito à maternidade e criação, especialmente depois que se tornou mãe. Não à toa, acaba de formar-se doula. Em Madri desde 2016, aprende todo dia a reinventar-se um pouco.

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    4 Comments

    1. Vivian on July 9, 2018 3:41 pm

      Adorei a receita! Vou experimentar! Bjs

      Reply
      • Erika Menezes on July 17, 2018 12:50 am

        Fica uma delícia. Fiz recentemente sem o vinagre e adorei, o sabor ficou mais suave. Bjos

        Reply
    2. Francisco Nobre on July 12, 2018 7:30 pm

      Fico pensando o que comia os europeus antes de virem para as Américas (antes do século XV ou XVI), pois a batata e o tomate, base da alimentação europeia hoje em dia, somente foram para a Europa depois da descoberta da América.

      Reply
      • Erika Menezes on July 17, 2018 12:48 am

        Deviam ficar a pão e água né, já que o trigo era a base da alimentação. Das colônias levaram a mandioca, o milho, o tomate… mas não podemos negar que com esses ingredientes fizeram grandes pratos.

        Reply

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