Brasileiros estão realmente proibidos de entrar nos EUA?
Como você já deve saber, devido a pandemia causada pelo Covid-19, os Estados Unidos recomendam a todos os viajantes, tanto americanos quanto estrangeiros, que evitem todas as viagens não essenciais durante a pandemia de COVID-19.
Suas fronteiras seguem fechadas com muitos países. Se você é estrangeiro e ainda assim deseja viajar para os EUA a partir do Brasil, China, Irã, boa parte dos países europeus, como Itália, Reino Unido e Irlanda, você não poderá entrar nos EUA.
Mas brasileiros estão realmente proibidos de entrar no país?
A resposta é não.
Brasileiros que viajam para os EUA: novas regras a partir de 26 de janeiro
Está proibida a entrada de pessoas, brasileiros ou estrangeiros, que estiveram em solo brasileiro nos últimos 15 dias. Se você é residente permanente (portador de Green Card) dos EUA ou possui cidadania norte-americana, essa regra não se aplica a você.
Se você não se encaixa em nenhum dos dois casos acima, mas possui visto de turismo e gostaria de vir aos EUA para visitor familiars, por exemplo, você não está proibido de entrar.
No entanto, terá que fazer obrigatoriamente quarentena de 14 dias em outro país. O México é uma opção.
Além disso, a partir do dia 26 de janeiro se tornou obrigatória a apresentação do teste PCR negativo para ingressar em solo americano.
O teste antes e depois da viagem é uma camada crítica para retardar a introdução e a disseminação da COVID-19.
Esta estratégia é consistente com a fase atual da pandemia e protege a saúde dos americanos de forma mais eficiente.
Tudo o que você precisa saber para morar nos EUA
De acordo com o Center for Disease Control and Prevention (CDC), mutações do vírus SARS-CoV-2 continuam aparecendo em países ao redor do mundo, incluindo o Brasi. Tmabém há evidências de maior transmissibilidade de algumas dessas mutações.
Com os EUA já em estado de alerta, a exigência de testes para passageiros aéreos ajudará a diminuir a disseminação do vírus enquanto o processo de vacinação ainda não é concluído junto ao público americano.
Será exigido pelo CDC fazer o teste novamente de 3 a 5 dias depois da chegada nos EUA e a permanência em isolamento por 7 dias após a viagem, auxiliando na desaceleração da contaminação do Coronavírus dentro das comunidades de infecções relacionadas a viagens.
Os testes antes da viagem, ajudarão a identificar os viajantes infectados antes de embarcarem nos aviões para melhorar a segurança de todos.
Brasileiros que viajam para os EUA: o que será necessário para embarcar
Os passageiros aéreos precisam apresentar, obrigatoriamente, teste viral (teste de infecção atual) dentro das 72 horas antes de seu voo para os EUA.
Além disso, devem fornecer documentação escrita do resultado do teste de laboratório (em papel ou cópia eletrônica) para a companhia aérea. Também é necessário fornecer a documentação que comprove a recuperação da COVID-19, ou cartão de vacinação comprovando imunização contra o Covid-19.
As companhias aéreas devem confirmar o resultado negativo do teste para todos os passageiros ou a documentação da recuperação antes do embarque.
Se o passageiro não apresentar a documentação de teste ou parecer medico constatando recuperação ou ainda, optar por não fazer um teste, a companhia aérea deve proibir o embarque.
E no caso de pessoas que precisam vir aos EUA por tratamentos graves de saúde e não tem tempo de fazer a quarentena em outro país?
O Departamento de Estado também continua a conceder exceções de interesse nacional para viajantes qualificados que buscam entrar nos Estados Unidos para fins relacionados a viagens humanitárias e/ou resposta à saúde pública.
Neste caso, o governo americano está avaliando cada caso individualmente. É necessário entrar em contato com o Consulado-Geral dos EUA mais próximo da sua casa e explicar a situação, apresentar laudo medico e evidências de que o tratamento é necessário e urgente.
Estes casos são considerados casos de ajuda humanitária e se confirmada pelo Consulado, o governo norte-americano pode emitir uma autorização chamada National Interest Exception (NIE), ou seja, uma exceção à regra.
E no caso de estudantes, trainees, investidores, etc.? Podem entrar ou estão proibidos?
Viajantes de negócios, investidores, acadêmicos, estudantes com vistos J-1, e jornalistas que têm um visto válido (na sua respectiva classe apropriada), devem entrar em contato com a embaixada ou consulado dos EUA mais próximo antes de viajar.
Se uma exceção de interesse nacional for aprovada, eles poderão viajar com um visto válido ou autorização ESTA, conforme apropriado.
O governo americano acredita que ao conceder exceções de interesse nacional para viagem aos Estados Unidos ajudará na recuperação econômica da pandemia COVID-19. Além disso, reforçará os principais componentes de relacionamento dos EUA com seus parceiros.
Seguro de saúde válido durante a estadia nos EUA
É importante lembrar também que além da documentação citada aqui, todos os outros documentos que já eram exigidos antes da pandemia causada pelo Covid-19 seguem sendo exigidos, principalmente um seguro de saúde válido durante toda a sua estadia nos Estados Unidos.
Apesar da pandemia, os gastos com saúde aqui sendo sendo caros e não existe tratamento universal público como no Brasil. Para saber um pouco mais sobre a questão da saúde nos EUA, da uma espiadinha nesse texto aqui.
Você se enquadra em alguma das categorias de possíveis viajantes citadas acima? Deixa seu comentário pra gente e continue nos acompanhando.