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    Home»EUA»Arizona»O Ensino Superior Negro nos EUA (HBCUs)
    Arizona

    O Ensino Superior Negro nos EUA (HBCUs)

    Lorrane SengheiserBy Lorrane SengheiserMarch 29, 2021Updated:March 29, 2021No Comments6 Mins Read
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    O Ensino Superior Negro nos EUA (HBCUs).

    Historicamente, faculdades e universidades negras (HBCUs, na sigla em inglês) foram estabelecidas para atender às necessidades educacionais dos negros norte-americanos.

    Elas são gerenciadas pelo Departamento de Educação dos EUA, como qualquer outro local de ensino. Antes de seu estabelecimento, e por muitos anos depois, a admissão de negros em instituições tradicionalmente brancas era negada, infelizmente.

    Como resultado, os HBCUs tornaram-se o principal meio para fornecer educação superior para a comunidade negra nos EUA.

    Hoje, as HBCUs cumprem objetivos educacionais muito além dos inicialmente definidos. Muitas das barreiras que existiam foram derrubadas por lei, mas ainda assim, historicamente, faculdades e universidades para negros ainda representam um componente vital do ensino superior americano.

    História

    Antes da Guerra Civil, não havia um sistema de ensino superior estruturado para estudantes negrosnos EUA. Políticas públicas e certas disposições legais proibiam a educação de negros em várias partes do país.

    O Institute for Colored Youth, a primeira instituição de ensino superior para negros, foi fundado em Cheyney, Pensilvânia, em 1837. Foi seguido por duas outras instituições negras – Lincoln University, na Pensilvânia (1854), e Wilberforce University, em Ohio (1856).

    Embora essas instituições fossem chamadas de universidades ou institutos, desde sua fundação, uma parte importante de sua missão nos primeiros anos era fornecer ensino fundamental e médio para alunos que não tinham educação prévia.

    Somente no início de 1900 é que as HBCUs começaram a oferecem cursos e programas de nível superior. Após a Guerra Civil, o apoio público ao ensino superior para estudantes negros refletiu-se na promulgação da Segunda Lei Morrill em 1890.

    A lei exigia que os estados com sistemas de ensino superior público segregados racialmente fornecessem a uma instituição a concessão de terras para estudantes negros sempre que uma houvesse concessão de terras a uma instituição de alunos exclusivamente brancos.

    O Ensino Superior Negro nos EUA (HBCUs)

    Como resultado, algumas novas instituições públicas para negros foram fundadas e várias escolas para negros, anteriormente privadas, ficaram sob controle público; por fim, 16 instituições negras foram designadas como faculdades.

    Essas instituições ofereciam cursos nas áreas de agricultura, mecânica e indústria, mas poucas ofereciam cursos e diplomas de nível universitário.

    A decisão de 1896 da Suprema Corte dos Estados Unidos em Plessy v. Ferguson estabeleceu uma doutrina “separada, mas igual” na educação pública.

    Ao validar os sistemas de ensino fundamental e médio público racialmente dual, Plessy também incentivou as faculdades negras a se concentrarem no treinamento de professores para fornecer um grupo de instrutores para escolas segregadas.

    Ao mesmo tempo, a expansão das escolas secundárias para negros reduziu a necessidade de faculdades para negros fornecerem instrução preparatória para a faculdade.

    Movimento dos Direitos Civis Americanos

    Em 1953, mais de 32.000 alunos estavam matriculados em instituições negras particulares bem conhecidas, como a Fisk University, Hampton Institute, Howard University, Meharry Medical College, Morehouse College, Spelman College e Tuskegee Institute, bem como uma série de faculdades menores para negros localizadas no sul e nos estados fronteiriços.

    Essas instituições privadas e públicas serviram mutuamente à importante missão de fornecer educação para professores, advogados e médicos para a população negra em uma sociedade racialmente segregada.

    Com a chegada do Movimento dos Direitos Civis Americanos na década de 60, liderada por Martin Luther King, cada mais negros ingressavam no Ensino Superior americano ano após ano.

    Com a pressão imposta por líderes ao redor do país, houve a aprovação da lei levou ao estabelecimento do Escritório de Direitos Civis no antigo Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar.

    O OCR colocou seus esforços na eliminação da segregação inconstitucional de escolas primárias e secundárias nos EUA. Apesar de por lei, a segregação racial nas instituições de Ensino serem proibidas, ainda houve inúmeros casos de estudantes que precisaram ser escoltados pela polícia para assistirem as aulas. Com o tempo, as coisas foram mudando.

    Os feitos das HBCU’s

    Com o progresso substantial alcançado, por muitos estados, na dessegregação de seus sistemas de ensinor, os HBCUs continuam a ser um recurso vital no sistema educacional americano. Entre suas realizações estão as seguintes:

    • Mais de 80% de todos os negros americanos que se formaram em medicina e odontologia foram treinados nas duas instituições tradicionalmente negras de medicina e odontologia – Howard University e Meharry Medical College. (Hoje, essas instituições ainda respondem por 19,7% dos diplomas concedidos em medicina e odontologia a estudantes negros.)

    • Forneceram graduação para ⅗ de todos os negros com doutorado; ⅗ de todos os oficiais negros nas forças armadas; e ⅘ de todos os juízes federais negros.

    • São instituições líderes na concessão de diplomas de bacharelado a estudantes negros em ciências físicas, matemática e engenharia.

    • Continuam tendo classificação elevada em termos da proporção de graduados que buscam e concluem a graduação e o treinamento profissional.

    Hoje, existem 107 HBCUs com mais de 228.000 alunos matriculados; 56 instituições estão sob controle privado e 51 são faculdades e universidades públicas.

    As instituições públicas respondem por mais de ⅔ dos alunos em instituições historicamente negras. Hoje, as HBCUs matriculam 20% dos alunos negros americanos e concedem 40% dos diplomas obtidos por estudantes universitários negros.

    Considerando estudar numa HBCU?

    • Custo

    Muitas HBCUs têm mensalidades e taxas mais baixas em comparação com instituições tradicionalmente brancas. Vários também oferecem um amplo espectro de assistência financeira a alunos qualificados e têm ampla experiência na identificação de fontes de apoio financeiro para potenciais estudantes.

    A assistência financeira pode vir na forma de bolsas de estudo, empréstimos e subsídios para cobrir o custo das mensalidades, taxas, hospedagem, alimentação, livros e transporte.

    • Diversidade cultural e racial

    As HBCUs costumam atender alunos de uma ampla variedade de origens culturais e socioeconômicas. Os alunos interessados em áreas como sociologia, psicologia, economia, governo, planejamento urbano, etc., podem considerar sua exposição a uma gama mais ampla de indivíduos.

    • Apoio do corpo docente

    Tradicionalmente, o corpo docente de muitas HBCUs dá tanta ênfase, ou mais, ao ensino e às atividades orientadas para o serviço ao aluno do que à pesquisa. Isso permite mais tempo para interações pessoais e de alta qualidade aluno-professor.

    Além disso, muitos professores em HBCUs têm experiência em trabalhar com alunos de minorias e alunos de diversas origens socioeconômicas. Resultados indicam que esses fatores são importantes para o sucesso acadêmico de muitos alunos de minorias.

    • Novos programas

    Como resultado dos planos de dessegregação aprovados pelo governo federal, muitos sistemas estados colocaram novos programas e currículos de alta demanda – como engenharia, farmácia e ciência da computação – em HBCUs.

    Suas decisões devem levar a seleções informadas, refletindo a mais ampla gama possível de oportunidades educacionais.

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    Continue nos acompanhando.

    Foto: Pixabay

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    Lorrane é nascida no interior de São Paulo, mas se considera uma cidadã do mundo. É mestre em Relações Internacionais e trabalha como Assessora de Promoção e Política Comercial em Washington, DC, capital americana.

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