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    Home»Ásia»Camboja é uma viagem cheia de boas surpresas
    Ásia

    Camboja é uma viagem cheia de boas surpresas

    Marina MazzoniBy Marina MazzoniFebruary 26, 2019No Comments6 Mins Read
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    Eu planejava passar duas semanas no Camboja, mas acabei ficando um mês. Tive a sorte de ter uma super anfitriã, uma francesa que mora lá há 8 anos e que transformou minha viagem pelo país em uma grande e prazerosa surpresa. Isso me provou, mais uma vez, que conversar com quem mora e gosta da cidade faz toda a diferença na hora de fazer turismo. Assim você tem acesso ao que eu costumo chamar de “pacote turistão”, que é aquilo que todo mundo vai ver e visitar, mas também consegue ter uma experiência rica e inédita da cultura.

    Então, se você tem vontade de conhecer o Camboja, espero que as minhas descobertas terminem de te convencer que passou da hora de ir pra lá!

    A primeira grande surpresa é que a capital Phnom Penh é, sem dúvida, a cidade do sudeste asiático onde eu tive as melhores experiências gastronômicas. Minha amiga preparou uma lista com restaurantes vegetarianos maravilhosos, com pratos muito saborosos, criativos e preços bem razoáveis. Como andei passando aperto na hora de comer no Vietnã, por causa da quantidade de carne consumida lá, acabei respirando aliviada e me esbaldei na hora das refeições.

    Mas existem também ótimos restaurantes de comida indiana, vietnamita, khmer (que é o nome da cultura tradicional do Camboja), e de várias outras nacionalidades. Carnívoros e vegetarianos ficam muito bem servidos. A cidade é cheia de padarias e confeitarias por causa da forte influência francesa que o Camboja mantém, mesmo não sendo mais colônia da França. Há, ainda, muitos cafés, bem charmosos, e a qualidade das bebidas quentes e geladas é bem alta. Ah! A cerveja local também é muito boa – e com o calor que faz no Camboja, uma cervejinha gelada cai muito bem!

    Foto: arquivo pessoal – Fachada do salão onde fica o trono do rei do Camboja, dentro do Palácio Real de Phnom Penh.

    A segunda surpresa foi a arquitetura tradicional Khmer, com palácios e templos budistas simplesmente maravilhosos! Eu sabia da importância e beleza dos templos do Parque Angkor, na cidade de Siem Reap, que são o grande motivo das pessoas visitarem o Camboja. Mas confesso que fiquei completamente encantada com as construções que visitei em Phnom Penh. O palácio real, por exemplo, tem um trabalho tão minucioso nas janelas, portas e telhados que é até difícil escolher o que admirar primeiro. Como os dias estavam lindos, com o céu azulzinho, acabei dedicando boa parte das fotos ao contraste do céu com os telhados.

    Boa parte dos templos e museus fica na parte mais central da cidade, e essa região ganha uma “cara” completamente diferente à noite. Sério! Parece que a cidade vive em constante natal, de tantas luzes e cores enfeitando os jardins e construções. Tem ainda uma parte mais moderna, com telas gigantescas de lcd que exibem propagandas e vídeos sem cessar! Eu passava horas olhando para aquilo tudo, porque, de fato, é muita informação visual, e como as ruas ficam lotadas à noite, de gente passeando e se divertindo, é uma ótima oportunidade para ter mais contato com os moradores.

    Leia também: A aventura de morar no Camboja

    Foto: arquivo pessoal – Jardim central de Phnom Penh, com o festival de luzes noturnas.

    Minha terceira surpresa foi, também, uma das experiências mais impactantes que tive durante toda a minha viagem. Eu queria muito conhecer melhor a história do Camboja, principalmente do período em que o país esteve sob o comando do Khmer Rouge. Já tinha visto filmes a respeito dessa parte triste e cruel, mas era pouco. Uma das opçōes era visitar o Museu do Genocídio, em Phnom Penh, que foi uma das escolas transformadas em presídios durante o Khmer Rouge, e usada para castigar e torturar os presos. É um dos locais mais visitados da capital, mas eu não tinha certeza se queria ir lá porque é uma visita bem forte.

    A outra opção, que foi a que escolhi, é visitar o Centro Bophana, criado pelo cineasta cambojano Rithy Panh. É um projeto de audiovisual que recupera material em vídeo e áudio ligados ao período do Khmer Rouge e também oferece, gratuitamente, cursos para formar documentaristas e cineastas. Eu fiquei tão encantada que decidi gravar uma reportagem com eles e, por causa disso, passei uma semana inteira visitando o centro. Assisti a filmes, animações e documentários. Conversei com filhos e netos de pessoas que sobreviveram ao terrível regime do Khmer Rouge. E pude conhecer melhor os trabalhos que eles fazem com a população do Camboja para resgatar a história, educar as pessoas e, consequentemente, tentar evitar que algo parecido aconteça novamente. O Centro Bophana leva tão a sério essa tarefa, que lançou, no ano passado, um aplicativo, para divulgar e explicar a história do Camboja para pessoas de outros países. No vídeo que eu fiz, eu mostro o lugar e alguns projetos que são realizados lá. E no site do Centro Bophana estão mais informações a respeito deles, do fundador Rithy Panh e, claro, do Khmer Rouge.

    Por falar em filmes e vídeos, tive a chance de conhecer, também, ainda na capital, um cinema super alternativo. É uma espécie de cinema/bar onde o dono baixa filmes pela Internet e os exibe numa sala pequena, com poltronas enormes bastante confortáveis. O nome do clube de cinema é “The Flicks” e os filmes em cartaz são sempre os que estão fora do grande circuito. É um ambiente bem descontraído; com venda de bebidas que vão da cerveja à combucha; e a entrada com garrafas é liberada. E o preço do ingresso é bem razoável – 3 dólares, quando estive lá. Sim, o preço é em dólares, mesmo! O que nos leva à quinta surpresa.

    Eu não fazia ideia de que o Camboja tinha duas moedas “oficiais”: a local – chamada “Riel”- e o dólar – que equivale a 4 mil Rieles. Eles lidam tão bem com as duas moedas que o uso é super tranquilo, os valores das contas geralmente vêm nas duas opções e os cálculos para troco, por exemplo, são feitos rapidamente, de cabeça. Eu achei que fosse demorar a me adaptar, mas foi bem fácil e bom para treinar o raciocínio – afinal de contas, eu convertia de Riel para Dólar e, depois, para Reais.

    Tudo isso que falei foi apenas em uma cidade, mas o Camboja tem muito a ser descoberto. Aqui no Brasileiras Pelo Mundo tem um post falando das praias paradisíacas – e pouco exploradas – de Sihanoukville, no sul do país. E no meu próximo texto, eu dou dicas para o passeio em Angkor Wat, o maior templo do Parque Angkor. Já garanto: é imperdível!

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    Camboja turismo
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    Marina Mazzoni
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    Marina é mineira e jornalista. Trabalhou em emissoras de tv de Belo Horizonte por 14 anos e em dezembro de 2017 pediu demissão pra ter um ano sabático. Comprou uma passagem só de ida pra Índia, onde fez um retiro espiritual. Passou por outros países da Ásia, foi para Europa e o resto do roteiro ainda está em construção.

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