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    Home»COVID-19»Como foi ser imigrante nos EUA em 2020
    COVID-19

    Como foi ser imigrante nos EUA em 2020

    Mari ProençaBy Mari ProençaDecember 17, 2020Updated:January 19, 2021No Comments5 Mins Read
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    Imigração, 2020
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    Como foi ser imigrante nos EUA em 2020.

    No dia 31 de dezembro de 2019, eu estava em uma festa em um hotel chiquérrimo, cujo o ingresso levou $150 dólares da minha carteira.

    Acompanhada do meu então marido e de um casal de amigos, eu bebi e dancei a noite toda, vestindo um look “bapho”: um pretinho básico com uma jaqueta de pelos também preta, uma sandália divina imitação de uma Christian Louboutin, brincos e colar de ouro e make e cabelo impecáveis. Eu estava pronta para entrar 2020 arrasando.

    Mal sabia eu que aquela festa era o marco do início de um ano que seria um verdadeiro caos.

    Leia também: O Covid-19 nos Estados Unidos

    Estamos chegando ao final do ano e desde março, eu me sinto igual à música do Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar, vida leva eu”. E acho que a maioria de vocês têm se sentido assim também.

    Só esse ano (que nem terminou ainda) eu já me separei, mudei de cidade e de emprego. Tive que me isolar e cancelar vida social por conta de uma pandemia, o que pra mim é extremamente difícil.

    Difícil porque adoro estar com meus amigos, viajar, sair pra dançar, bater um papo em um bar, fazer coisas na rua, etc. Principalmente porque agora sou só eu, e a minha família inteira está no Brasil.

    Mudanças, mudanças e mais mudanças

    Eu costumava morar em Virgínia Beach, que é uma cidade litorânea no sul do estado da Virgínia, nos EUA. Morava lá porque meu ex-marido americano é membro das forças armadas e ele trabalhava em uma base lá perto.

    O relacionamento não estava indo como planejado, então, empacotei tudo e resolvi deixar aquela relação para trás. Isso aconteceu apenas 2 semanas antes de estourar a pandemia. Arrumei um emprego novo de babá e me mudei para Washington, DC, a capital dos EUA.

    Essa decisão foi tomada por muitos motivos, mas o principal era que eu queria começar tudo de novo (mais uma vez) e ficar longe dele.

    Eu já morei na área de DC quando fui au pair, 10 anos atrás, por isso, escolhi essa região. Por estar mais familiarizada e ter muitos amigos, a readaptação seria mais fácil pra mim.

    E aqui estou, trabalhando muito e aguardando ansiosamente pela vacina salvadora da pátria.

    Morar fora: sonhos e recomeços, sempre

    Para quem mora fora, a vida é uma caixinha de surpresas. A gente planeja uma coisa e, quando menos espera, acontece outra coisa.

    Saímos do nosso país com vários planos, com sonho de arrumar um emprego, aprender inglês, alguns sonham em se naturalizar e ganhar residência permanente.

    Outros só querem uma experiência diferente e depois voltar ao Brasil. Alguns querem encontrar um amor gringo, outros só querem zoação e pegação, alguns querem estudar, outros fazer um pé de meia.

    Ser imigrante em 2020: replanejar, recomeçar e readaptar

    Eu já fui embora do Brasil quatro vezes, acredita? Depois que morei fora pela primeira vez eu nunca mais consegui sossegar o facho no Brasil. Não sei se acredito em destino, mas eu sabia que na minha terra natal eu não ficaria nunca mais.

    Não que eu não goste do Brasil, mas depois de ter viajado tanto pelo mundo, eu me sinto parte dele como um todo e não apenas do meu país de origem.

    Todas as vezes que eu morei fora, as coisas mudaram no meio do trajeto e eu tive que replanejar, recomeçar e readaptar.

    Seja lá qual for o seu plano, quando você decide ir embora do Brasil, pode ter certeza de que ele não sairá exatamente como você planejou, será uma loucura sempre.

    Leia também: Micos que paguei ao falar inglês nos Estados Unidos

    Esse ano foi ainda mais louco do que o normal. Eu jamais imaginaria que passaríamos por uma situação dessa, uma pandemia que mataria milhões de pessoas e deixaria outras milhares doentes.

    Uma situação que obrigaria o mundo inteiro a se distanciar de tudo e todos, ficar dentro de casa em quarentena, não poder mais visitar amigos e familiares e ter vida social.

    A gente que mora fora teve que fazer outros planos para sobreviver no meio desse caos, e quem ainda não mora e estava planejando em deixar o Brasil, teve que congelar os planos por tempo indeterminado.

    Eu estava acostumada a ver isso em filmes e jamais pensei que coisa de filme poderia se tornar realidade. Esse ano está, literalmente, parecendo que foi escrito e dirigido pelo Quentin Tarantino!

    Ser imigrante nos EUA em 2020: um ano muito difícil

    Para quem mora fora, essa pandemia foi muito cruel. Principalmente para imigrantes que não tem documentos para morar legal no país (não é o meu caso, mas conheço muitos brasileiros nessa situação).

    Muita gente ficou desempregada, ou teve que fazer jornada dupla para conseguir pagar as contas. Quem tem filhos pequenos não pôde mais levá-los para escola e não tinham onde deixá-los.

    Pessoas ficaram doentes, outras tiveram que se afastar de entes queridos pois eram do grupo de risco.

    Nos EUA, saúde é uma questão delicada, nem todos podem pagar um convênio médico e para conseguir médico de graça a burocracia é bem grande.

    Imigrantes não têm muitos direitos, a gente geralmente ganha só quando trabalha, dias de folga não são pagos e férias, puuufff, na América, as pessoas não sabem o significado dessa palavra.

    Dias melhores virão

    Apesar de todos os obstáculos durante esse ano, que não só eu, mas todos nós passamos, vamos continuar firmes e fortes.

    Vamos manter a cabeça erguida e seguir em frente; viver o que temos que viver e aproveitar pra fazer planos melhores para o futuro.

    O ano de 2020 está sendo bem difícil mas está no final e vai passar. Dessa experiência, tenho certeza que aprendemos valiosas lições.

    Então, vista seu melhor look e, quando 31 de dezembro de 2020 chegar, entre em 2021 arrasando, mesmo sem saber o que te espera.

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    Mari Proença
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    Mari é paulistana e atualmente mora nos Estados Unidos. Desde muito cedo desenvolveu uma paixão por viagens e culturas. Aprendeu inglês, se formou em Letras e em seguida começou a viajar o mundo. Já morou na Austrália e já mochilou por 15 países. Realizou muitos sonhos e hoje em dia quer inspirar as pessoas a fazerem o mesmo.

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