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    Home»Hungria»Como lidar com a morte vivendo no exterior
    Hungria

    Como lidar com a morte vivendo no exterior

    Mayra Di DomenicoBy Mayra Di DomenicoAugust 28, 20191 Comment4 Mins Read
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    Fonte: Arquivo pessoal
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    Como lidar com a morte vivendo no exterior.

    A morte é a única certeza dessa vida. Apesar de ouvir isso desde sempre, acho que nunca estamos preparados para lidar. Enquanto em algumas culturas é um ritual de passagem muito sublime, para nós é um momento muito difícil cercado de sofrimento.

    Cada pessoa lida de uma forma, e estar longe de casa torna isso ainda mais complexo.
    Me questionei se deveria escrever sobre esse tema e durante a minha reflexão, percebi que inevitavelmente isso acontece o tempo todo com pessoas que moram no exterior.
    Infelizmente é caro e demorado regressar para essa despedida, principalmente no Brasil onde o velório e enterro acontecem em geral no dia seguinte. Dependendo do país, leva um dia ou mais para chegar na nossa terra natal.

    A minha recomendação é que você saiba os seus limites, a dor da perda é natural.
    Infelizmente perdi a minha avó para o câncer há menos de 1 mês. Enquanto estava em dúvida se escreveria sobre, perdi uma mulher guerreira muito próxima pela mesma doença.

    Para mim, estar longe significa não poder abraçar e dizer que tudo ficará bem. Não ter condições de apoiar minha mãe nessa fase tão delicada talvez seja a pior parte.

    Como disse, perder alguém querido é um infortúnio comum. O primeiro passo é não se sentir culpado, você tomou as escolhas na sua vida que precisavam ser feitas. É um preço muito alto estar vivendo um sonho. Por mais legal que seja a experiência que estou vivenciando na Europa, abri mão de muitas coisas. Essa distância acarreta um peso enorme quando uma coisa ruim acontece.

    Tive problemas com o meu visto e passei 3 meses no Brasil. No dia que estava retornando, minha avó foi para a UTI e nunca pude me despedir. Talvez tenha sido melhor assim.

    Leia também: Recomeçar na Hungria (de novo)

    Lembre-se sempre de todos as recordações maravilhosas e fique de luto, só que lembrando o quanto todos torcem pela sua felicidade e mantenha a consciência tranquila porque a morte é inevitável.

    A vantagem de visitar o Brasil de férias é que damos valor para as pessoas que amamos e esses momentos tão únicos se tornam de qualidade. É super clichê, mas não espere perder para valorizar.

    A internet ajuda bastante nessa missão de aproximar pessoas, portanto, faça chamadas sempre que possível. Sei que o fuso horário afeta um pouco, mas não deixe para depois.

    Algumas seguradoras de assistência médica (seguro saúde) cobrem a passagem em caso de falecimento de um parente próximo. Estamos tão acostumados a pensar apenas em doenças que demandem atendimento no exterior, que esquecemos todos os demais serviços inclusos e que podem ser úteis em um momento como esse.

    Se estiver trabalhando, se informe sobre a possibilidade de licença falecimento. Na Hungria são 2 dias, minha chefe foi super compreensiva e o atestado de óbito nem foi necessário.

    Leia também: Cidadania húngara: tradicional ou simplificada

    Quando meu pai faleceu, eu logo voltei a trabalhar pois ocupar a mente me fazia super bem. Dessa vez, precisei me afastar e oscilava entre momentos em que os amigos por perto faziam bem, e os que a solidão era a melhor companhia.

    Por mais difícil que seja, temos ao nosso favor uma qualidade quase que natural de adaptação e maturidade emocional. A vida no exterior nos ensina muito e a resiliência é a base para situações como essa.

    Saber o que te distrai e faz bem também ajudará demais. Acredito que quanto melhor o seu autoconhecimento, mais tranquilo é lidar com o sofrimento. Seja um parque, tricô, cozinhar, piscina ou Netflix… dedique um tempo para esquecer do que aconteceu fazendo o que te faz feliz.

    Mesmo que seja uma felicidade momentânea, pode ajudar a recuperar a estabilidade para seguir em frente.

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    Mayra Di Domenico
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    Mayra tem 26 anos e é de Santos, litoral de São Paulo. Formada em Comércio Exterior e Pós-graduada em Gestão Estratégica de Negócios. Devido ao trabalho da mãe na Varig, entrou em um avião pela primeira vez aos 6 meses de idade e não parou mais. Já viajou mais de 30 países, a maioria deles sozinha. Atualmente vive em Budapeste, na Hungria onde trabalha em uma fintech.

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    1 Comment

    1. Eveline Fonseca on August 29, 2019 4:12 am

      Muito legal você escrever sobre o tema, Mayra. Moro fora há quase 20 anos e até hoje não perdi ninguém próxim. Mas meus pais já não são tão jovens e volta e meia me pego pensando no assunto.

      Reply

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